A equipe econômica do governo federal revisou para baixo a projeção de crescimento econômico em 2022. O Boletim Macrofiscal do Ministério da Economia, divulgado nesta quinta-feira (17/3), revisou a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,1% para 1,5%. Já a expectativa para a taxa de inflação do Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) de 2022 aumentou de 4,70% para 6,55%.
Do próximo ano em diante, a projeção de crescimento foi mantida em 2,5%, redução de 0,6 p.p. quando comparado às estimativas divulgadas em novembro de 2021.
A pasta destaca como principais fundamentos para o aumento do PIB neste ano forte expansão do mercado de trabalho, aumento do investimento, maior robustez do setor de serviços e manutenção do processo de consolidação fiscal.
Entre fatores positivos para impulsionar o crescimento em 2022, elencam-se a taxa depoupança elevada, a recuperação do setor de serviços, a contínua melhora do mercado de trabalho e o robusto investimento, tanto privado quanto em parceria com o setor público. Ressalta-se o alto volume de investimento contratado para 2022.
IPCA
A expectativa para a taxa de inflação de 2022 aumentou de 4,70% para 6,55%. A partir de 2023, segundo o Boletim Macrofiscal do Ministério da Economia, espera-se convergência da inflação do IPCA para a meta de 3,25%. Em relação ao INPC, a projeção para 2022 elevou-se de 4,25% para 6,70%.
Em relação à elevação da projeção de inflação, a principal contribuição provém do aumento dos preços internacionais das commodities agrícolas e, principalmente, energéticas, em meio às tensões ocorridas no leste europeu.
Correio Braziliense