Egito descarta materiais perigosos em portos, diz ministro

Bombeiros italianos da unidade NBCR (Nuclear Biological Chemical Radiological) são vistos no local de uma explosão no porto de Beirute, Líbano, em 9 de agosto de 2020. Foto tirada em 9 de agosto de 2020. Vigili del Fuoco / Folheto via REUTERS

O Egito começou a descartar materiais perigosos e abandonados em portos, após a grande explosão no porto de Beirute este mês, disse o ministro das Finanças, Mohamed Mait, nesse domingo (16).

“O que aconteceu em Beirute nos fez analisar a própria situação e descartamos grande quantidade de materiais perigosos que estavam abandonados e negligenciados em nossos portos”, afirmou Mait ao Parlamento.

“Há materiais que foram entregues a vários ministérios, incluindo Óleo, Defesa e Interior, e até dezembro, os portos egípcios estarão completamente limpos”. Novos procedimentos de alfândega também melhorarão o controle nos portos, afirmou Mait.

Alguns dias depois da explosão em Beirute, o Ministério de Aviação Civil informou que havia determinado uma análise de materiais em aeroportos e a transferência de qualquer bem perigoso para armazenamentos seguros.

A explosão em 4 de agosto em Beirute, causada pela detonação de mais de 2 mil toneladas de nitrato de amônia armazenadas no porto, matou mais de 170 pessoas e causou destruição na capital do Líbano.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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