A Unidade Regional Agreste da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) reuniu seu conselho empresarial, ontem (14), de forma remota, para agenda mensal de diálogo sobre o setor industrial na região. Entre os temas discutidos, destaque para possibilidade de parcerias na área têxtil, com a participação do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções (NTCPE), e para apresentação do plano de ação do Centro Internacional de Negócios (CIN).
Com o objetivo de despertar nos empresários locais o interesse pelas oportunidades do mercado exterior, o coordenador do CIN, Carlos Fontes, apresentou ao Conselho o plano de ação do Centro, que conta com seis ações definidas para o ano: articulação de parcerias locais, regionais, nacionais e internacionais para viabilização de negócios; projeto Indústria Global, para atendimento de 10 empresas de qualquer segmento com interesse em exportação; retomada das reuniões do Conselho do Comércio Exterior; Metodologia de Atendimento; Divulgação do CIN e capacitações em Comércio Exterior.
“O Centro Internacional de Negócios quer ser uma referência em comércio internacional para o estado de Pernambuco, e, sobretudo, no atendimento às indústrias do Sistema FIEPE. Tudo que foi colocado aqui é oportunidade de negócios para Caruaru e região e a nossa casa está aberta o para atendimento de qualquer demanda”, ressaltou o coordenador do CIN, Carlos Fontes. O diretor regional da FIEPE, João Bezerra, enfatizou a oportunidade de aproveitamento da estrutura e metodologia do CIN para alavancar os negócios locais no exterior. “Pernambuco ainda apresenta um volume tímido de participação no comércio internacional, mas sabemos que temos um potencial maior que precisa ser explorado. A abertura desses canais é muito importante para isso”, disse.
Os empresários também ampliaram seus conhecimentos sobre as possibilidades de parceria com o NTCPE, por meio da apresentação do diretor presidente do Núcleo. “O modus operandi do NTCPE é ter sempre parceiros locais para que a gente possa ouvir e atender as demandas dos empresários, desenvolvendo soluções pensadas em conjunto com esses interlocutores importantes para que nos ajudem a identificar quais são as ações pontuais necessárias. A ideia é ter uma maior aderência do que está sendo trabalhado e do profissional que está sendo esculpido com o produto e com a questão vocacional de cada região”, argumentou Wamberto Barbosa.
“Acompanho o desempenho do NTCPE já há alguns anos e sentimos que, recentemente nessa aproximação com tantos entes envolvidos na área têxtil, começou a existir uma afinidade maior e os frutos realmente serão mais vistos daqui pra frente, inclusive com a estrutura montada recentemente em Caruaru e com a divulgação das potencialidades de trabalho, que vão ajudar muitas empresas na qualificação. Estamos no caminho certo!”, finalizou o diretor regional da FIEPE, João Bezerra.