Um grupo de 40 gestores de escolas públicas e particulares do município de Caruaru e empresários da cidade de Santa Cruz do Capibaribe visitaram, nesta semana, os canteiros da obra do Sistema do Pirangi localizados no município de Catende, na Mata Sul. O empreendimento é executado pela Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa e deve ficar pronto em janeiro de 2017, permitindo a regularização da vazão da Barragem do Prata em 500 litros/segundo. Estão sendo investidos 60 milhões no projeto, que vai atender 800 mil pessoas em dez cidades do Agreste, entre elas, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe.
A ação integra o Projeto de Visitas às Obras do Pirangi. Os participantes, moradores de municípios que serão beneficiados com o Sistema do Pirangi, foram convidados a conhecer um trecho de implantação da adutora – que terá no total 27 quilômetros de extensão – e a construção das duas elevatórias (sistemas de bombeamento) que compõem obra.
Esta foi a terceira visita realizada pelo projeto, que prevê ações quinzenais até a conclusão do empreendimento. A proposta é promover visitas sistemáticas às obras de implantação da adutora com a participação de públicos estratégicos e formadores de opinião. Durante as visitas, são apresentadas informações sobre os investimentos, municípios e distritos beneficiados, além do impacto da obra na qualidade de vida da população e para o desenvolvimento das cidades.
O ciclo de visita inicia ainda em Caruaru, quando a gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Nyadja Menezes, faz uma apresentação sobre o empreendimento, que irá captar água do Rio Pirangi, em Catende, na Mata Sul, até a Barragem do Prata. “O nosso objetivo é que os participantes do programa tenham uma visão da obra antes de chegar ao local das intervenções. Queremos também imprimir um sentimento de pertencimento sobre esse importante projeto hídrico para o Agreste, tão penalizado com a escassez hídrica”, observa Nyadja Menezes. O trabalho é realizado pelas Diretorias de Articulação e Meio Ambiente (DAM) e Regional do Interior (DRI) por meio do Núcleo de Articulação Socioambiental do Agreste Central (NAS-AC) e da Assessoria de Articulação Socioambiental (AAS).