Escola do Trabalhador já recebeu mais de 127 mil matrículas

Mais de 127 mil matrículas já foram feitas na Escola do Trabalhador, lançada no último dia 21 de novembro. Somente no dia 4 de dezembro, a nova plataforma virtual de qualificação recebeu 1.427 inscrições, feitas no site da escola (http://escola.trabalho.gov.br). Nesta terça-feira (5) foram lançados mais três cursos, que se somaram aos 12 cursos oferecidos inicialmente em todo o Brasil. Todos os cursos são gratuitos.

Os números foram anunciados pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que comemorou o resultado. “Tivemos o cuidado de oferecer cursos que ajudariam o trabalhador a se qualificar para conseguir um emprego ou se colocar melhor no seu trabalho. Foi feito um estudo para saber qual a necessidade das empresas e quais as dificuldades dos trabalhadores na hora de conseguirem um emprego. Ficamos muito felizes ao ver que os trabalhadores estão buscando essa qualificação, e temos certeza de que isso produzirá bons resultados no mercado de trabalho”, avalia o ministro.

O curso mais procurado foi o de Inglês Aplicado ao Mundo do Trabalho. Os demais colocados em preferência dos trabalhadores foram Introdução ao Excel, Segurança da Informação; Edição e Tratamento de Imagens e Fundamentos e Processos de Gestão de Recursos Humanos.

“Até o final do ano que vem vamos lançar mais 38 cursos de qualificação para que os trabalhadores tenham outras opções. Nossa meta é qualificar 6 milhões de pessoas”, acrescenta o ministro.

A Escola do Trabalhador pode ser acessada de qualquer computador com internet. Os cursos são gratuitos e não há pré-requisitos para cursá-los. Também não existe escolaridade mínima exigida. Basta fazer um pré-cadastro e iniciar a qualificação.

Cada curso dura aproximadamente 40 horas, tempo estimado como necessário para o trabalhador cumprir todas as tarefas do curso. Mas os inscritos podem ficar tranquilos, pois o conteúdo fica disponível por dois meses, para que eles consigam concluir todos os módulos com calma. Os conteúdos são compostos de textos, vídeos e jogos. A linguagem é simples e a navegação no site, intuitiva para que seja acessível a todos os trabalhadores.

Ao final de cada curso, os trabalhadores precisam passar por uma avaliação para receber o certificado de conclusão. O documento é emitido pela Universidade de Brasília (UnB), que a foi a instituição responsável pela elaboração dos cursos.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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