Na quinta-feira (19), as centrais sindicais apresentaram ao pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, a “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, documento com 22 medidas fundamentais para o desenvolvimento do País. A entrega foi realizada durante o congresso sindical do partido, em Brasília.
As propostas estão sendo apresentadas a todos os pré-candidatos ao Palácio do Planalto. “Esse documento é um consenso entre as centrais sindicais. Quando a gente olha o Brasil e pensa no País que queremos, nós pontuamos essas medidas que deveriam, sob nossa ótica, ser contempladas no exercício de um governo”, afirmou o presidente da CSB, Antonio Neto.
Neto pediu que Ciro Gomes recebesse a agenda prioritária porque o documento ajudará muito “na relação com o movimento sindical, nas relações de trabalho com sindicatos, trabalhadores, federações, confederações, porque é um legado de Getúlio Vargas”, argumentou o dirigente da CSB.
Como resposta, o pré-candidato disse que recebeu o texto “como uma contribuição absolutamente grave, importante e central para a postulação à Presidência do Brasil”. “Esse governo que eu liderar servirá aos mais pobres e aos trabalhadores”, declarou.
As centrais pontuaram na agenda “propostas para uma agenda socioeconômica de transformação, orientada pelo combate a todas formas de desigualdade, pela promoção do emprego de qualidade, pela liberdade, democracia, soberania nacional e justiça social”.
A proposta frisa a necessidade de programas e ações imediatas para enfrentar o desemprego e o subemprego crescentes, como a criação de frentes de trabalho como medida emergencial, com atenção especial para os jovens.
Além disso, o documento propõe a retomada de obras de infraestrutura e planejamento de políticas de amparo aos desempregados, como aumento das parcelas do seguro-desemprego, vale-transporte para o desempregado, vale-gás, subsídio de energia elétrica, entre outros.
O texto também propõe a revogação “de todos os aspectos negativos apontados pelos trabalhadores da Lei 13.467 (reforma trabalhista) e da Lei 13.429 (terceirização), que precarizam os contratos e condições de trabalho, na perspectiva da construção de um novo estatuto”.