Estudantes que participam das aulas de tecnologia da informação oferecidas pelo Colégio Diocesano de Caruaru desenvolveram uma solução tecnológica para carregar dispositivos móveis em ambientes com grande movimentação de pessoas. O aparelho, denominado de totem, possui 12 entradas para dispositivos móveis, tendo cada uma quatro tipos de cabos diferentes (para se adequar a diversos tipos de aparelhos), e ainda uma smart TV com acesso à internet. O dispositivo foi apresentado ao público na última terça-feira (28), no Diotech, uma mostra de tecnologia do Colégio Diocesano de Caruaru.
O desenvolvimento do totem foi baseado no Movimento Maker, surgido em 2015 através da Maker Magazine, dos Estados Unidos, e que trabalha na resolução de problemas. Nas aulas de tecnologia da informação, os alunos receberam o desafio de pensar numa alternativa para carregar dispositivos móveis no colégio e foi aí que eles começaram a planejar a criação do totem. “Nossas aulas se propõem a aumentar o cognitivo dos estudantes na solução de problemas, o que estimula a inovação e leva o aluno a lidar com situações adversas no dia a dia, buscando sempre uma alternativa”, afirma o professor de tecnologia da informação Alexandre Freitas, formado em redes de computadores e mestrando em design de artefatos digitais.
Antes de criar o artefato final, os estudantes fizeram um protótipo. “A prototipação de baixa fidelidade fez com que os alunos pudessem encontrar os problemas antes mesmos que o modelo real fosse solucionado. Criamos um totem em tamanho real, estudamos o aparelho e só aí partimos para a confecção final do aparelho”, explica Alexandre.
O Diocesano oferece aulas de tecnologia da informação, uma vez por semana, em sua jornada ampliada, desde 2014. “Além do que nós vemos na sala de aula que é importante para os vestibulares, nós aprendemos, nas aulas de tecnologia da informação, conceitos básicos da elétrica e buscamos solucionar problemas do dia a dia. Essa nossa geração tem que tentar resolver os problemas da sociedade e foi muito gratificante participar desse projeto, que trouxe uma solução para carregar os dispositivos móveis”, analisa o estudante Gustavo Arruda, do 2º ano do ensino médio.