Falta de dinheiro e planejamento ameaça obras da transposição do São Francisco

Responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, as obras de transposição do rio São Francisco estão sob risco devido à falta de planejamento para manutenção e operações. O problema de gestão é agravado pela alegada inexistência de verbas para custeio do empreendimento. É o que revela auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), em relatório que também identifica falhas de execução que comprometem a sustentabilidade da transposição.

De fato iniciada em 2007, quando o Exército começou os trabalhos no eixo leste, a obra ainda está em execução no eixo norte. Parcialmente inaugurada há cerca de um ano, teve custo de execução de R$ 10,7 bilhões. A despesa final prevista pela CGU é de cerca de R$ 20 bilhões.

Em colaboração para o portal UOL, o repórter Carlos Madeiro lembra que o eixo leste da transposição foi inaugurado, em março de 2017, em meio à tumultuada visita do presidente Michel Temer (MDB) ao canteiro de obras no sertão da Paraíba – ele chegou a ser vaiado por populares em alguns momentos do compromisso (vídeo abaixo). Já o eixo norte tem mais de 90% das obras concluídas e, prevê o governo, deve ser inaugurado ainda em 2018.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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