Feira da Sulanca: Audiência Pública pode destratavar embargo ambiental

Uma Audiência Pública que vai ocorrer na manhã desta sexta-feira (24), pode ser fundamental para destravar o embargo ambiental imposto pelo Ministério Público no terreno que vai receber a nova Feira da Sulanca. O embargo ocorreu devido a um desmatamento sem as devidas licenças ambientais.  O autor da ação no MP é o empresário Rivaldo Soares e a promotora responsável, Gilka Miranda.

O desmatamento chegou a ser comprovado em duas ocasiões pelo CPRH, uma multa foi aplicada ao antigo dono do terreno, mas o local ainda está sem poder virar um canteiro de obras.

Além dessa ação, a PMC terá que destravar o nó dado pela Justiça que questionou o modelo apresentado pela PMC e ainda determinou a destituição do Conselho Deliberativo e Consultivo que iria tocar à obra e mudança da feira. Essa Ação corre na Vara da Fazenda Pública e entre os questionamento está o fato de uma área pública ser doada sem licitação. Também é questionada a criação do Conselho e a rapidez que a Lei tramitou no Poder Legislativo.

Na Audiência Pública que está marcada para acontecer às 9h de amanhã, a população ficará sabendo se o CPRH será responsável ou não pelas licenças e acompanhamento da obra. Na última Audiência Pública, realizada há mais de 30 dias o Ministério Público teve um posicionamento duro ao não aceitar que a prefeitura de Caruaru ficasse responsável pelas licenças e acompanhamento das obras. 

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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