“Feira da Sulanca precisa de um plano emergencial”, afirma Erick Lessa

O delegado Erick Lessa, pré-candidato a prefeito de Caruaru pelo PR, foi entrevistado na manhã desta terça-feira na Rádio Liberdade. A jornalista Elaine Dias recebeu-o no programa ‘Show da Cidade’, em meio a uma série de entrevistas com possíveis postulantes ao poder executivo municipal. Na ocasião, Lessa fez questão de se apresentar como uma opção viável para assumir o cargo, levando em consideração sua experiência de gestão e enfatizando a busca pela eficiência do serviço público.

Um dos assuntos que mais chamou a atenção no programa foi a Feira da Sulanca. Ao ser questionado sobre a sua opinião acerca do equipamento, Lessa foi enfático: “é preciso que Caruaru defina um plano emergencial para a Feira da Sulanca”. Ele adiantou que está mantendo contato com pessoas ligadas a diversos setores da sociedade, inclusive da Feira, e percebe a necessidade de o poder público suprir demandas emergenciais no Parque 18 de Maio.

“As pessoas estão tendo dificuldades com a feira, referentes à iluminação pública, infraestrutura, segurança e até saneamento básico. Não há banheiros na Sulanca, são usados banheiros químicos. É necessário avançar e muito”, declarou, complementando que após a conclusão do Plano de Governo, prevista para agosto, ele se posicionará se a Feira necessita sair ou não. O plano está sendo elaborado em parceria com a população.

A Educação também foi outro tema que ganhou destaque durante a entrevista. O pré-candidato explanou a formulação do Programa de Avaliação Municipal da Educação (PROAME). Em linhas gerais, a ideia consiste em avaliar o desempenho dos estudantes do município todos os anos em todas as disciplinas. Após esses levantamentos, o intento é definir metas e gratificar os profissionais das escolas que alcançarem os êxitos pedagógicos com o 14º salário.

O projeto surgiu a partir da análise da contínua queda de Caruaru no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), mensurado pelo Governo Federal a cada dois anos tomando-se como base unicamente as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Para se ter uma ideia, houve uma diminuição da nota do Ensino Fundamental I de 4.4 (em 2011) para 4.2 (em 2013). No Ensino Fundamental II, a queda foi ainda maior: de 3.4 (2009) para 3.0 (em 2011). O MEC não computou os dados do EF II em 2013 porque grande parte das escolas municipais está sem 9º ano.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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