Caracterizada por dores crônicas e generalizadas em todo o corpo, a fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia, de acordo com informações da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Ainda segundo a entidade, de cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Um dado que ainda é uma incógnita sobre essa prevalência da doença com sexo feminino, que tem, geralmente, seu aparecimento entre os 30 e 60 anos. No Brasil, estima-se que a enfermidade atinge 3% dos da população – quase sete milhões de pessoas.
Com vasta experiência sobre o assunto em clínica médica, o clínico geral Dr. Antonioni de Assis, credenciado ao Grupo São Gabriel, explica as principais questões da doença.
O que é fibromialgia?
É uma síndrome no qual o paciente queixa-se de dor crônica, musculoesquelética, generalizada (corpo todo), acompanhada de fadiga, distúrbio do sono e depressão. A fibromialgia é a segunda doença reumática mais comum.
Quais os sintomas?
Dor generalizada e crônica em regiões axiais e periféricas com duração > 3 meses, mais comum na região cervical e ombros. Pode ser agravada por mudanças climáticas, emocionais e esforço físico.
Como tratar a doença?
O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. Medicamentoso: tem o objetivo de controle da dor, e são usadas drogas analgésicas, antidepressivos dentre outros fármacos de acordo com o quadro clínico do paciente. Não-medicamentoso: pode ser feito através de atividade física, tratamento psicológico, programas de educação, terapias físicas (reforço muscular e massoterapia).
Tem cura?
A doença não tem cura, porém ela pode ser controlada, o que melhora bastante a qualidade de vida do paciente.
Fale um pouco da doença num contexto geral
Sua prevalência é em torno de 0,7% a 5 % da população geral, na incidência de (oito mulheres para um homem). Acomete os indivíduos na idade média de 49 anos, com uma prevalência elevada em idosos. O indivíduo pode desenvolver a doença desde fatores genéticos, traumas físicos, virose, ou até mesmo retirada de medicação (corticoide).