Furacanazo: Flamengo eliminado diante 70 mil pessoas

Com uma atuação empolgante no segundo tempo e participação decisiva de Santos nos pênaltis, o Athletico-PR tirou o Flamengo da Copa do Brasil e calou quase 70 mil flamenguistas. Após 1 a 1 no tempo normal, goleiro garante vaga ao pegar cobranças de Diego e Everton Ribeiro. Vitinho também desperdiçou pelo time carioca. O Furacão perdeu apenas uma, com Bruno Nazário, mas venceu a disputa por 3 a 1.

Os gols saíram no segundo tempo. O Flamengo abriu em jogada de Vitinho, que cruzou, e Gabigol marcou. Num contra-ataque muito veloz, Bruno Nazário encontrou Rony, que deu números finais ao placar no tempo normal.

Flamengo foi melhor no primeiro tempo. Finalizou mais (4 a 1) e teve três chances reais, entre elas uma bola na trave de Lincoln, contra apenas uma do Athletico-PR. A saída de Arrascaeta aos 13 minutos, porém, fez a equipe cair na sequência. Os donos da casa também foram dominantes na posse de bola, com 63%, mas não conseguiram manter o ritmo após o gringo deixar o jogo com dores no músculo posterior da coxa direita.

Os cariocas voltaram melhores do intervalo e, com Berrío no lugar de Lincoln a partir dos 13 minutos, mantiveram a postura ofensiva. Aos 16, saiu o primeiro. Vitinho fez a jogada. Balançou na frente de Jonathan, o driblou e cruzou. Everton Ribeiro ajeitou de cabeça, e Gabigol marcou com um toque de primeira.

Quando o Flamengo seguia em busca do segundo gol, aos 31 minutos um erro no campo ofensivo não foi perdoado pelo Furacão, que conseguiu ótimo contra-ataque. Bruno Nazário achou Rony, que disparou e deixou tudo igual no Maraca com um chute rasteiro.

Depois do gol, o Athletico teve mais a bola e passou a atacar. Por pouco não virou com Rony em chute de fora da área. O Flamengo já não tinha o mesmo ímpeto e nem criatividade. Ninguém marcou, e o jogo foi para os pênaltis.

PROVOCAÇÕES AOS MONTES: CHEIRINHO E MUQUE DE GABIGOL

Terminado a disputa por pênaltis, no centro do gramado, os jogadores do Furacão ironizaram a comemoração de Gabigol, que costuma forçar os muques a cada gol marcado pelo Flamengo. O “cheirinho” também foi lembrado pelos rubro-negros do Paraná.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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