O empresário Carlos Wizard anunciou neste domingo (7) que está deixando a função de conselheiro informal do Ministério da Saúde. A decisão veio depois da abertura de uma crise com estados e municípios ao sugerir que os gestores inflavam números de mortes na pandemia para receber mais recursos do Governo Federal. Wizard, inclusive, havia recebido o convite para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta.
“Agradeço ao ministro Eduardo Pazuello pela confiança, porém decidi não aceitar (o convite) para continuar me dedicando de forma solidária e independente aos trabalhos sociais que iniciei em 2018 em Roraima. Peço desculpas por qualquer ato ou declaração de minha autoria que tenha sido interpretada como desrespeito aos familiares das vítimas da Covid-19 ou profissionais de saúde que assumiram a nobre missão de salvar vidas”, afirmou o empresário. Carlos, no final de 2013 vendeu a rede de idiomas Wizard a uma multinacional, atualmente é sócio de outra escola de inglês, a Wise Up.
As declarações sobre os números da pandemia foram cruciais na mudança de pensamento do empresário. Wizard virou alvo dos apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, por ter chegado a se filiar ao PSDB para disputar a prefeitura de Campinas/SP como aliado do atual governador do estado de São Paulo, João Doria.
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