Galo terá iluminação e começa a ser montado na próxima quarta

galo da madrugada

Folhape

Com um traço que remete aos cartuns e homenagens às diversas etnias afro e indígena que fazem parte da cultura pernambucana, a imagem do gigante símbolo do Carnaval do Recife, que havia sido antecipada com exclusividade pela Folha de Pernambuco, foi apresentada oficialmente na manhã da quarta-feira (31). Durante à noite, a peça será iluminada, facilitando sua visualização e permitindo que o público tire boas fotografias do majestade do Carnaval recifense. Diferente de outros anos, a estrutura que sustenta o gigante em pé na ponte será coberta por peças em referência aos casarios do bairro de São José, região histórica e central do Recife.

A montagem da peça de 25 metros e 3,5 toneladas do Galo da Madrugada, que ficará sobre a Ponte Duarte Coelho, na região central do Recife, começará na próxima quarta-feira (7), com término previsto para às 7h da sexta-feira (9) anterior ao sábado de Zé Pereira.

A alegoria é assinada pelo designer Walther Holmes que começou a desenhar os primeiros esboços em meados de novembro de 2017, chegando a desenhar mais de 30 modelos diferentes. “É um desafio muito grande, uma responsabilidade enorme, mas é um orgulho fazer o símbolo do Carnaval do Recife”, declara Holmes, que trabalhou na criação do Galo pela primeira vez.

“O galo gera expectativa todo ano, e neste ano ele está sendo produzido por outros artistas que é uma política da Prefeitura de dar a outros artistas a oportunidade de demonstrar sua arte”, declara a secretaria de Turismo e Lazer do Recife, Ana Paula Villaça.

O processo de confecção e montagem do Galo está nas mãos do iluminador e designer Edson Lira que adiantou que um dos diferenciais deste ano é o uso de materiais resistentes à chuva, como o PVC expandido que está sendo utilizado para a impressão dos 20 modelos de penas. “O desafio foi montar a equipe especializada, porque é um projeto que requer muita especificidade de vários itens: a parte de estrutura, design, a parte gráfica, cenotécnica. O grande desafio é achar os profissionais certos para fazerem essas atividades”, destaca Lira.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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