O Ministério da Saúde assinou, nesta segunda-feira (20/04), contrato para aquisição de 3,3 mil respiradores da empresa brasileira KTK Indústria e Comércio Ltda. O investimento federal para a aquisição dos equipamentos é de R$ 78 milhões. Com esta nova compra, o Governo do Brasil totaliza 14.100 respiradores/ventiladores pulmonares para fortalecer a rede pública de saúde no enfrentamento da pandemia por coronavírus (COVID-19). Os equipamentos ajudam pacientes que não conseguem respirar sozinhos e seu uso é indicado nos casos graves da doença, que apresentem dificuldades respiratórias.
A primeira entrega dos respiradores pulmonares adquiridos da KTK está prevista para maio, com 1.150 aparelhos. A expectativa é de que os demais aparelhos sejam entregues em até 90 dias.
Este é o terceiro contrato de compra que o Ministério da Saúde assina com empresas nacionais para a fabricação dos aparelhos, totalizando um investimento de R$ 658,5 milhões na aquisição de respiradores pulmonares. As aquisições fazem parte do esforço do Ministério da Saúde para garantir assistência a pacientes graves atendidos na rede pública de saúde.
O Ministério da Saúde já havia assinado contrato para a compra de 6,5 mil ventiladores pulmonares da empresa MagnaMed, no dia 7 de abril, e de 4,3 mil ventiladores da empresa brasileira Intermed Equipamento Médico Hospitalar, em 13 de abril. A empresa Magnamed já entregou 133 respiradores e a empresa Intermed outros 120, totalizando 253 entregues. Assim, o Ministério da Saúde já distribuiu 232 aparelhos para nove estados do país: Ceará (45), Pernambuco (20), Amazonas (35), Amapá (25), Pará (20), Paraná (20), Santa Catarina (17), Espírito Santo (10) e Rio de Janeiro (40).
Leitos volantes
O Ministério da Saúde iniciou em março deste ano a locação 3 mil leitos de UTI de instalação rápida, sendo que todos contam, cada um, com um respirador. Desse total, 540 leitos de UTI já foram distribuídos para os 26 estados e o Distrito Federais. Dos primeiros leitos distribuídos, 340 foram instalados em 11 estados (BA, MS, MG, PA, PR, PE, RJ, RN, RS, SC, SP) com maior demanda de casos, segundo curva epidemiológica.
Esses leitos são do pacote de leitos volantes de instalação rápida, na preparação para assistência aos pacientes que apresentem gravidade nos casos da COVID-19. As UTIs volantes são de instalação rápida, sem a necessidade de maiores reformas estruturantes. Bastam apenas ajustes como a adequação elétrica e tubulação de gases. Cada kit de 10 leitos possui oito equipamentos, desde ventilador pulmonar microprocessado (respirador) até desfibrilador/cadioversor com tecnologia bifásica. O prazo para montagem é de sete a 10 dias.