Prefeitos do outro lado do balcão do Palácio das Princesas têm reclamado da desatenção do Governo Paulo Câmara. Um deles, Joaquim Neto (PSDB), de Gravatá, disse, ontem, no Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste tendo Rádio Folha como cabeça, que não recebeu um só tostão do Estado para parcerias.
Reclamou que, diferentemente da mão de Câmara estendida aos aliados, Gravatá, que faz grandes eventos turísticos ao longo do ano, como o São João, o Festival de Jazz durante o carnaval e a festa do morango, é tratada a pão e água. “Nem o dinheiro do SUS e do abastecimento das farmácias o Governo paga em dia. Estão nos devendo mais de R$ 3 milhões”, afirmou.
Joaquim está se costurando com os recursos próprios, arrecadação fruto de um grande esforço, e de parcerias com o Governo Federal. “Em dois anos e meio à frente do município, o governador nunca deu o ar da sua graça em Gravatá”, desabafou.
Nem o pai ouve – Os próprios aliados da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), admitem que se ela não tivesse o nariz tão empinado provavelmente estivesse melhor situada nas pesquisas de opinião. Reclamam que a tucana tem uma personalidade difícil, governa só e nem ao pai recorre para ouvir opiniões, a não ser em ocasiões em que o barco chega, literalmente, à deriva.
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