Cerca de 17 mil mulheres devem desenvolver câncer do colo de útero no Brasil, em 2020. E a maioria desses prováveis casos pode ser em decorrência do HPV, como estima o Instituto Nacional de Câncer, o Inca.
O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível e, de acordo com a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), é responsável por desenvolver mais de 70% dos cânceres do colo uterino, nas mulheres.
O oncologista do Inca, Cícero Martins, explica que o HPV não apresenta sintomas na fase inicial e, por isso, é comum que a pessoa descubra a infecção após o surgimento do câncer. Ele lembra, que se a pessoa esteve em relações sexuais desprotegidas, sem uso de preservativos, a melhor forma de prevenção as ISTs é a realização de testes rápidos de diagnósticos, disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.
“Aquilo fica anos na pessoa e se desenvolve no câncer. Aí, sim, resulta em um câncer de colo de útero e a pessoa começa a ter sintomas, como dor na relação sexual, sangramentos, odor fétido. Mas, só nas fases mais graves. A infecção em si ela é assintomática.”
O Ministério da Saúde alerta que a transmissão do HPV se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada, e pode ocorrer por meio de sexo oral e até pelo beijo.
O Sistema Único de Saúde disponibiliza a vacina do HPV para meninas entre nove e 14 anos, e para os meninos idade entre 11 e 14 anos, que é a forma mais segura de garantir proteção às gerações futuras, como ressalta Cícero Martins.
“A vacinação é a melhor forma de prevenir contra o HPV porque deixa a pessoa imune antes do contato com o vírus.”
Além disso, o uso da camisinha em relações sexuais pode evitar o HPV e outras ISTs, como sífilis, herpes genital e gonorreia.
Proteja-se! Usar camisinha é uma responsa de todos. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada, Brasil.