A taxa de desemprego brasileira subiu para 10,9%, em média, no primeiro trimestre, somando 11,1 milhões de pessoas em busca de um trabalho, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O resultado é o maior patamar da série histórica, iniciada em 2012, e o aumento do desemprego foi observado em todas as regiões brasileiras.
A taxa de desemprego passou de 9,6% para 12,8% no Nordeste e de 8% para 11,4% no Sudeste. Também houve avanço nas regiões Norte (8,7% para 10,5%), Centro-Oeste (7,3% para 9,7%) e Sul (5,1% para 7,3%).
Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no primeiro trimestre foram observadas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%). As menores taxas de desocupação foram encontradas em Santa Catarina (6%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%).
No Nordeste, menos da metade das pessoas em idade de trabalhar (49%) estão ocupadas. As regiões Sul (59,8%) e Centro-Oeste (58,6%) apresentaram as maiores parcelas de pessoas em idade para trabalhar que têm alguma ocupação.