III Semana da Consciência Negra de Caruaru conta com exposição de matrizes africanas

Quem for ao Museu do Barro de Caruaru, localizado no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, até o dia 23 de novembro, terá a oportunidade de conhecer a história de símbolos e ícones da cultura negra.  Deuses e deusas africanos (as), baianas, atabaques e mesa de búzios fazem parte do acervo disponível para que a população caruaruense conheça mais sobre a história e religiosidade dos povos de matrizes africanas.

A exposição tem o nome de Ágadá, que significa o barracão. A perspectiva é de reproduzir o ambiente dos terreiros de cultuação dos orixás no Candomblé.  A mostra faz parte da programação da III Semana da Consciência Negra de Caruaru, que tem como objetivo provocar uma reflexão social sobre a importância do povo de matriz africana na construção da cultura brasileira visibilizando suas diversas manifestações culturais e religiosas.

As ações da programação se estendem até o dia 10 de dezembro. Entre os marcos do evento está a quarta edição da Caminhada de Terreiros de Caruaru, que será realizada no próximo dia 29 de novembro, com concentração em frente ao Colégio Municipal Álvaro Lins. Ao término do percurso, os(as) participantes irão se encaminhar para a Estação Ferroviária para participarem de atividades como capoeira, roda de Jurema e apresentação de Hip-Hop, finalizando o ato.SONY DSC

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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