Após de mais de uma década de ocupação irregular da Estação Ferroviária, a Prefeitura de Caruaru conseguiu o direito real de uso do espaço. No último dia 17, foi publicado, no Diário Oficial da União, o termo de cessão de uso concedido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ao município.
No ano passado, foram criadas duas comissões – uma da gestão municipal e uma do Conselho de Cultura – para debaterem o processo de organização da estação ferroviária junto com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
À frente da comissão municipal, o arquiteto Lúcio Omena, gerente de Projetos Especiais e ex-presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, retomou o diálogo com os órgãos reguladores – Transnordestina, ANTT, DNIT e Fundarpe – a fim de atender todas as orientações de conservação e de reparo de danos do espaço durante o processo de negociação do uso da estação.
“O DNIT e o Iphan oficializaram a cessão da Estação Ferroviária e do Armazém para o município de Caruaru, depois de 12 anos de processos judiciais. A gestão da Prefeita Raquel Lyra conseguiu fazer os reparos e oficializar esta cessão no tempo recorde de um ano e meio. A cessão é gratuita pelo prazo de 20 anos, condicionada ao uso turístico e cultural dos espaços”, explicou Lúcio.
O próximo passo é apresentar o projeto para o colegiado para definir a ocupação do armazém e do prédio da estação.