Indicadores importantes de custo de vida apresentaram desaceleração em agosto. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registraram números melhores frente a julho.
O indicador que mede o custo de vida das famílias apresentou variação de 0,32% no mês passado, taxa menor que a de julho, que havia sido de 0,37%. De oito grupos pesquisados pela FGV, sete apresentaram desaceleração.
A contribuição mais forte para esse movimento no período veio de saúde e cuidados pessoais, que passou de 0,85% para 0,50%. Os itens e artigos de higiene e cuidado pessoal, cuja taxa passou de 2,14% para 0,62%, foram a principal influência no grupo.
Outros resultados favoráveis vieram dos grupos habitação (que passou de 0,14% para 0,10%), transportes (0,25% para 0,11%), vestuário (0,18% para -0,12%), despesas diversas (0,49% para -0,08%), educação, leitura e recreação (0,71% para 0,50%) e comunicação (0,17% para 0,16%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, variação de 0,29%, resultado abaixo do observado no mês anterior, de 0,49%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,30%. No mês anterior, este índice variou 0,90%.
Os dois índices, o INCC e o IPC são usados para compor o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). Com essas colaborações, o indicador variou 0,43% em agosto. Em 12 meses, o IGP-DI acumulou alta de 11,27%.