Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro devem gerar US$ 200 milhões em despesas extras de turistas entre julho e setembro. A estimativa foi feita pelo Banco Central e divulgada nesta terça-feira (26).
Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico da instituição, explicou que essa projeção de receita adicional leva em conta o que ocorreu e foi registrado nas últimas três Olimpíadas. “Essa é a receita apenas com gastos de estrangeiros com viagem”, observou.
“Existem outros ganhos decorrentes dos Jogos, como os de exposição do País, de turismo, além de outros efeitos de mais longo prazo”, ponderou.
Sem detalhar números, ele relatou que o desempenho da Grécia foi bom e que Londres teve resultado um pouco melhor. “Já na China, as receitas foram bem menos significativas”, calculou.
Maciel lembrou que o Rio de Janeiro já é uma cidade turística e que recebe grande número de estrangeiros mensalmente. “Nossa estimativa são gastos de estrangeiros no País, considerando todos eles, inclusive as delegações. A cidade do Rio já tem um fluxo permanente de receitas de turistas independentemente da Olimpíada”, afirmou.
Emprego durante a Olimpíada
Segundo estimativa da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro devem gerar 4.080 postos de trabalho temporários em empresas cariocas de turismo. Garçons, motoristas e cozinheiros são os profissionais mais demandados.