A Johnson & Johnson, maior e mais diversificada empresa de saúde do mundo, acaba de firmar parceria com o CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e o IPADS (Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social), com o objetivo de desenvolver programas de capacitação de trabalhadores públicos de saúde com foco na melhoria do atendimento a gestantes e bebês com microcefalia e suas famílias, nas regiões mais atingidas do País.
Em linha com as políticas e protocolos do Ministério da Saúde, a proposta idealizada pela Johnson & Johnson em co-criação com os parceiros irá desenvolver, em seis regiões do país, “Laboratórios de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (ZIKALAB)”.
Diante dos desafios do enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, este projeto tem como foco a prevenção e o cuidado justamente da parcela da população mais vulnerável às consequências do vírus zika: gestantes e bebês. “Esta iniciativa está diretamente relacionada à causa mundial da Johnson & Johnson de combater a mortalidade infantil e se vale da experiência que a empresa tem em desenvolver parcerias para capacitação de profissionais de saúde pública no país” afirma Renard Aron, Vice-Presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina.
O objetivo da capacitação é instrumentalizar as equipes de saúde pública de atenção à pessoa com deficiência no processo assistencial de pacientes com vírus zika e microcefalia, com foco no ciclo materno-infantil, cobrindo desde a compreensão sobre a distribuição de casos, formas de contágio, prevenção, diagnóstico, acolhimento e monitoramento humanizado dos pacientes, até a estimulação dos bebês.
A implementação ocorrerá, inicialmente, em 6 regiões de saúde prioritárias, escolhidas com base em critérios epidemiológicos: Recife, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Paraíba e Minas Gerais – focadas nos muncípio de Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG). O objetivo é capacitar diretamente 1.650 trabalhadores de saúde e multiplicadores, entre eles médicos, enfermeiros, trabalhadores comunitários de saúde e trabalhadores das redes de atenção à pessoa com deficiência, para garantir a integralidade da linha de cuidado das populações atendidas por estes trabalhadores.
“Estamos muito motivados com essa união de esforços, recursos e conhecimento para enfrentarmos esse grave problema de saúde pública no Brasil. O aumento de casos de microcefalia associados ao vírus zika é uma ameaça à saúde de grande complexidade, já caracterizado como emergência pública pela Organização Mundial de Saúde, pelo governo brasileiro e por diversos Estados do país”, afirma Mauro Junqueira, Presidente do CONASEMS.