Presente à solenidade de reinauguração das novas instalações da Folha de Pernambuco, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, disse acreditar em um 2021 “bem melhor que 2020”. Ele acredita que o ano que vem será de muito trabalho e frisou que a pandemia deve ser enfrentada por todas as ideologias políticas.
“Em 2020, no campo político, infelizmente, se politizou a pandemia e está se politizando a questão da solução da pandemia, que é a autoria das vacinas. Os anos ímpares, como 2021, para os governantes, são os melhores. No primeiro e terceiro anos de mandato, não há eleição, então acredito que o ano que vem será de muito trabalho. Tenho esperança na vacina, tenho esperança que a sensatez volte a pairar e que possamos cuidar e gerar os empregos que tanto nós precisamos no Brasil”, afirmou.
Para ele, os governantes devem observar como se portam durante a pandemia, uma vez que, em 2022, serão cobrados pela postura adotada. “Que essa pandemia seja enfrentada por todas as matizes ideológicas partidárias com grande soberania. Vamos ser cobrados nas próximas eleições pelo comportamento que cada um tem tido na pandemia. Tem que se ter a grandeza de sublimar todas as diferenças e barreiras”, enfatizou.
Convidado para fazer parte do governo pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), durante um evento online do TCU, no início de dezembro, José Múcio reforçou que se aposenta em 31 de dezembro deste ano, apesar de ainda ter mais três anos de mandato como ministro até a aposentadoria compulsória. “Fico satisfeito que ele goste de mim, mas vou ficar realmente aposentado”, resumiu Múcio.