Neste mês de dezembro, a Operação Lei Seca (OLS) completou oito anos de atuação em Pernambuco. No período, a OLS abordou 2,8 milhões de motoristas e as infrações por alcoolemia corresponderam a apenas 1,7% do total de checagens realizadas no Estado. Já os crimes por embriaguez representaram menos de 0,1% em relação às infrações. Desta forma, a Lei Seca vem influenciando de forma permanente na mudança de comportamento, combatendo o hábito de beber e dirigir.
Nos oito anos de vigoração, a OLS abordou quase 3 milhões de motoristas, entre condutores de moto, ciclomotores, táxis, ônibus, automóveis e utilitários; recolheu 51.452 carteiras de habilitação e rebocou 35.467 veículos. As infrações por alcoolemia somaram 48.324, sendo 36.605 por recusas ao teste do bafômetro, 9.815 constatações do uso de bebida alcoólica por motoristas e 1.904 crimes, quando a concentração de álcool no corpo caracteriza o crime de trânsito.
Segundo dados do Fórum Nacional das Operações Lei Seca do Brasil, que faz comparativo por amostragem entre as OLSs do país e divulga, uma vez por mês, ranking dos estados que mais realizaram abordagens no prazo de 24 horas, Pernambuco foi destaque nacional. Em 2019, ficou em primeiro lugar nos meses de junho, agosto e outubro, acima de estados como Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, além de ter figurado em segundo lugar nos demais meses.
Outra marca deste ano foi a ampliação da interiorização das operações para as cidades do Agreste, Sertão e Zona da Mata. “De forma inédita, vinculamos cada equipe da OLS a uma das 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), distribuídas por todo o Estado, possibilitando apoio nas ações de planejamento em cada região, o que é importante para reduzir os riscos de acidentados de transporte terrestre e debater as ações de municipalização do trânsito”, disse Gondim.