Luciana cobra vacinação ao Governo Federal e afirma que Estado está pronto para imunizar população

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), afirmou que o Governo do Estado tem se preparado para o programa de imunização em massa da população contra a COVID-19. Segundo Luciana, já foram adquiridas 4 milhões de seringas pelo Governo Paulo Câmara e a gestão só aguarda a chegada do imunizante em Pernambuco para executar o plano de imunização.

“Nós já temos cerca de quatro milhões de seringas e estamos nos preparando para que, assim que tiver a aquisição da vacina, começar a vacinar a população. Depois de tantas pressões, o Governo Federal resolveu fazer a compra, junto ao Instituto Butantan, de 100 milhões da Coronavac, que foi emocionante os primeiros testes com até 78% de aprovação em alguns casos, em outros até maior. Esse, sim, foi um motivo de comoção no Brasil. E, depois de muita pressão dos governadores e da própria população, houve a compra das vacinas e nós estamos nos preparando para ter agilidade para que, em Pernambuco, os pernambucanos tenham o mais rápido possível o direito a vacina dentro dos protocolos e das prioridades que estão sendo estabelecidos”, afirmou.

Apesar da boa notícia, a vice-governadora teceu várias críticas à forma como o governo federal vem lidando com plano de imunização. Para ela, o ministério da Saúde tem sido ineficaz e tardio na aquisição das vacinas e insumos necessários para a contenção do vírus no País.Em entrevista à Radio Folha FM 96,7, ontem, ela definiu a situação como “estarrecedora”.

“É de maneira muito estarrecedora que a gente está acompanhando esta situação por parte do Governo Federal nessa fase já da vacinação. O nosso governador Paulo Câmara e o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, eles foram muito afirmativos na reunião que tiveram com o ministro Pazuello, ano passado, de que o governo do estado apostava em um plano nacional de imunização e, infelizmente, o desdobramento é o que nós assistimos: uma suspensão da compra das seringas esperando um preço mais baixo. O próprio presidente da República continua fazendo campanha contra a vacina, questionando, ou seja, é uma atitude muito irresponsável diante de uma gravidade tão grande, de uma doença que já passou de 200 mil mortos no Brasil”, destacou.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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