Com o objetivo de ampliar as oportunidades da educação superior em Pernambuco, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou nesta segunda-feira, 5, apoio para a construção do Campus Goiana, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A informação foi dada durante o terceiro seminário do Movimento Pernambuco pela Educação, realizada pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. O Movimento tem como objetivo discutir alternativas para melhorarem os indicadores de Pernambuco na educação básica.
Segundo o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, a expectativa é de que o campus comece a funcionar em 2019. “Nós entregamos o projeto ao ministro na semana passada e agora ele vai ser encaminhado para a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC”, explica o reitor da UFPE. “Precisamos também aprovar o projeto no conselho universitário da UFPE. A nossa expectativa é que isso aconteça no mês de março. Se a Sesu aprovar, aí nós vamos detalhar o projeto a nível dos laboratórios e das edificações para que comecemos as aulas em 2019”, completou Anísio Brasileiro.
Para Mendonça Filho, esse campus em Goiana será importante para atender o litoral norte de Pernambuco. “É um grande presente, uma iniciativa que vai casar justamente com a vocação industrial que se consolida e precisa de tecnologias, que gerem um horizonte de futuro melhor para os nossos jovens”, afirmou o ministro. “Eu creio que em poucos meses Goiana será premiada com essa iniciativa que vai consolidar um polo educacional que gere mais conhecimento, elevação da qualidade de vida da população e contribua para o ambiente econômico do município”.
Inicialmente, segundo o reitor, o campus de Goiana terá dois bacharelados, em ciência, tecnologia e inovação, e em engenharia na área de territórios e planejamento, além de uma licenciatura voltada às áreas de ciência, tecnologia e matemática. “Esses três bacharelados servirão para que os estudantes possam ingressar em quatro engenharias que vamos criar em 2022: engenharia de energia, eletrônica, computacional e urbana e ambiental”, revelou Anísio Brasileiro. “A ideia é que encurtemos o processo de formação dos nossos jovens para que eles tenham diplomas que sejam capazes de atuar sobre um mundo que está permanentemente em transformação”, finalizou o reitor.