Missa em homenagem à memória de Armando Monteiro Filho

A memória do empresário e ex-ministro Armando Monteiro Filho foi relembrada, na noite da quarta-feira (2), na missa de um ano do seu falecimento, na Igreja da Madre de Deus, no bairro do Recife. Genro do ex-governador Agamenon Magalhães e casado com Do Carmo Monteiro, Armando Filho dividiu as atividades de empresário com a política. Foi deputado estadual, deputado federal, ministro da Agricultura no governo João Goulart. Ele faleceu no dia 2 de janeiro de 2018, aos 92 anos. Sua partida comoveu e rendeu diversas homenagens de autoridades.

Como de costume – no que se registrou nas missas de sete e de 30 dias realizadas pela família de Armando – a cerimônia deixou a igreja lotada de parentes e amigos que vieram deixar seu abraço de consideração, em função da proximidade e do respeito pela sua vida pública. O ex-ministro teve seis filhos: Maria Lectícia, Sérgio (falecido aos 15 anos), Horácio, Cláudio, além do senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) e do presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro. Armando Monteiro Filho deixou oito netos e seis bisnetos.

A celebração, conduzida pelo frei Rinaldo Pereira, pároco da Madre de Deus, contou com a presença da viúva de Armando, Do Carmo, e de dois dos seus quatro filhos, Eduardo Monteiro e Horácio Monteiro. Também prestigiaram o ato religioso os deputados federais Fernando Monteiro (PP) e Silvio Costa Filho (PRB), os deputados estaduais José Humberto Cavalcanti (PTB) e Ricardo Costa (PP), além do Provedor do Real Hospital Português, Alberto Ferreira da Costa.

Trajetória
Engenheiro por formação, Armando elegeu-se deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD) em Pernambuco, em 1950. No ano de 1951, foi nomeado secretário estadual de Viação e Obras Públicas. Ficou no cargo até 1954. Em outubro do mesmo ano, candidato pelo PSD, foi o deputado federal mais votado. Em 1955, assumiu o mandato e reelegeu-se deputado federal em 1958.

Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, Armando Monteiro Filho votou a favor da emenda constitucional que instituiu o regime parlamentarista como fórmula conciliatória para garantir a ascensão de João Goulart, vice-presidente. Com isso, em seguida, Tancredo Neves foi nomeado primeiro-ministro e Armando indicado para o Ministério da Agricultura. Como empresário, esteve à frente de negócios como a Usina Cucaú, o Banco Mercantil e a Fiação e Tecelagem Ribeirão, empreendendo ampla defesa do setor produtivo no Estado e no País.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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