Dominguinhos morre em São Paulo aos 72 anos

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Natural de Garanhuns, o artista pernambucano tinha mais de 50 anos de carreira (Foto: Victor Soares/ABr)

Por DANIEL MELLO
Da Agência Brasil

O sanfoneiro, compositor e cantor José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, morreu hoje, às 18h, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 13 de janeiro, quando foi transferido do Hospital Santa Joana, no Recife.

A morte do cantor de 72 anos foi confirmada pelo Sírio-Libanês, que emitiu a nota de falecimento às 19h50.

Dominguinhos passou mal poucos dias após show, em 13 de dezembro, em homenagem a Luiz Gonzaga, na cidade de Exu (PE). O artista teve várias paradas cardíacas e foi hospitalizado, na capital pernambucana, com quadro de arritmia e infecção respiratória, complicações de um câncer de pulmão.

O artista tinha mais de 50 anos de carreira – sua primeira gravação foi aos 16 anos, em um disco de Luiz Gonzaga. Colecionou prêmios, entre eles o Grammy Latino de Melhor Disco Regional, em 2002, com “Chegando de Mansinho”; o Prêmio da Música Brasileira, conquistado em 2008; e o Prêmio Shell de Música, em 2010.

Entre suas composições mais conhecidas estão “De Volta pro Aconchego”, “Isso Aqui Tá Bom Demais”, “Gostoso Demais” (parcerias com Nando Cordel), “Abri a Porta” (com Gilberto Gil), “Quem Me Levará Sou Eu” (com Manduca), “Eu Só Quero Um Xodó” e “Tenho Sede” (ambas com Anastácia).

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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