Morre Zezinho Corrêa, do Carrapicho, por complicações da Covid-19

Morreu neste sábado (6) o cantor Zezinho Corrêa, vocalista do grupo Carrapicho. A informação foi confirmada pela família por meio das redes sociais do cantor, que atualmente trabalhava como assessor de projetos sociais no Sesc Amazonas.

No dia 28 de dezembro, ele participou do lançamento de um livro em homenagem à sua carreira. A solenidade ocorreu no Centro Cultural Palácio Rio Negro, em Manaus.

No dia 4 de janeiro, ele começou a sentir sintomas da Covid-19 e foi internado em um hospital da capital amazonense. No dia 7 de janeiro, após complicações, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Desde então, seu estado de saúde chegou a melhorar, mas se deteriorou durante a última madrugada. “Os médicos optaram pela conduta de retornar com a sedação, uso das medicações vasoativas e uso da ventilação mecânica”, disseram os familiares.

Em nota, a família do cantor agradeceu as manifestações de carinho. “Agradecemos imensamente o carinho, todas as orações e todo amor que vínhamos recebendo dos fãs, familiares, amigos e admiradores dele”, diz o texto.

“O céu ganhou mais uma estrela, que com sua luz brilhará para a eternidade”, lamenta. O comunicado lembra que o cantor levou “o nome do Amazonas para o mundo”.

“Você já está fazendo muita falta na nossa família, vamos continuar te amando sempre”, continua. “Hoje a batida do tambor se calou.”

O grupo Carrapicho ficou famoso pelo Brasil e Europa com músicas como “Tic Tic Tac” e “Vermelho”, nos anos 1990 com o álbum “Festa de Boi Bumbá”. Apesar de terem se separado, os componentes do grupo se reuniram em 2014 para comemorar seus 30 anos de história.

Folhapress

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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