Pedro Augusto
A investida criminosa, que acabou resultando na morte de Hallan Garcia Lima Bezerra, de 28 anos, o filho do ex-vereador de Caruaru, Val de Cachoeira Seca, completou dois meses, na última segunda-feira (27). Ele foi assassinado a tiros, no período da noite, em um restaurante que fica localizado nas proximidades da Avenida Agamenon Magalhães, no Bairro Maurício de Nassau. De acordo com as investigações da Polícia Civil, na ocasião, Hallan encontrava-se na área interna do estabelecimento, quando foi surpreendido por dois criminosos, que desceram de um carro, foram até a sua direção e efetuaram dez disparos de arma de fogo, matando-o lá mesmo no local.
Por telefone, a equipe de reportagem do VANGUARDA conversou, esta semana, com o responsável pelo inquérito, o titular da 19ª Delegacia de Caruaru, Bruno Machado. Ele ressaltou que as investigações sobre o caso seguem em andamento. “Já ouvimos as pessoas que se encontravam no restaurante durante a investida, mas elas não conseguiram repassar informações precisas a respeito das características físicas dos algozes. Uma câmera de videomonitoramento da SDS captou no momento em que os criminosos desceram do automóvel e foram até a direção do Hallan, que estava sentado. Devido a sua localização, esse equipamento não nos permitiu maiores identificações no que se referem às características dos executores, mas nos confirmou a participação de pelo menos mais um envolvido. No caso, o condutor do veículo.”
Com o objetivo de colher informações que possam levar até as prisões dos assassinos, Bruno Machado afirmou ao VANGUARDA que está prestes a repassar à imprensa imagens da investida. Já que o crime ainda não se encontra esclarecido, a polícia não confirma nem descarta qualquer motivação a respeito do caso. Entretanto, ainda circulam especulações na cidade de que Hallan teria envolvimento com agiotagem e sua morte poderia está ligada a supostos desentendimentos dele com pessoas as quais teria concedido empréstimos.
Além do delegado, a reportagem ainda tentou conversar com o ex-vereador Val de Cachoeira Seca para que ele comentasse sobre o caso, porém não obteve êxito. Informações sobre os executores podem ser repassadas para o Disque-Denúncia Agreste pelo telefone: 3719-4545. O anonimato é garantido.