A bursite é um dos problemas mais comuns nos consultórios de ortopedia. Não há registros precisos sobre a prevalência de casos no mundo, mas é um dos principais motivos da busca por atendimento médico no que diz respeito às dores ortopédicas, assim como a tendinite e a dor lombar. Mas o que é de fato a bursite? É um processo inflamatório na bursa, pequena bolsa que contém o líquido sinovial e é responsável por amortecer os impactos nas articulações, reduzindo o atrito nos movimentos, facilitando o deslizamento de músculos e tendões sobre as partes ósseas. Esta inflamação pode levar o paciente a ter seus movimentos limitados. “Como o principal sintoma é a dor, a bursite é mais frequente no ombro, no quadril, joelho e cotovelo, ou seja, nas grandes articulações”, explica o médico ortopedista Maurício Paes, especialista em quadril da clínica Seot – Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia.
A dor causada pela bursite é pontual e não irradia. Quem a tem no ombro, por exemplo, não consegue elevar o braço ou fazer movimentos de maior amplitude; se é no quadril ou no joelho, o indivíduo fica com grande dificuldade de andar. É um quadro agudo, súbito, porque muitas vezes a pessoa vai dormir bem e acorda com a dor”, acrescenta Maurício Paes. Quando se fala nos fatores de risco, o especialista afirma que a idade é um dos maiores: “é uma doença que é mais frequente em pessoas mais velhas, pelo próprio desgaste que o corpo sofre com o tempo. Porém, na atualidade, com o aumento da intensidade da sobrecarga em atividades físicas ou no trabalho, ações que exigem movimentos repetitivos, pessoas mais jovens tendem a exigir mais das articulações, acarretando o aumento da quantidade de líquido sinovial da Bursa, provocando a inflamação e, consequentemente a dor”.
Para se chegar ao diagnóstico preciso, são necessários alguns exames para que outras causas de doenças sejam excluídas. “A ultrassom ou a ressonância magnética são aliadas do especialista para se chegar à certeza da inflamação, embora, muitas vezes, a própria tendinite pode estar relacionada às dores”, ressalta o ortopedista. O tratamento na maioria absoluta dos casos é conservador: “de início são feitas todas as medidas para diminuir a atividade inflamatória, desde mudanças de atividades comportamentais, seja no trabalho ou nos esportes; deve-se dar um repouso à articulação, realizando em alguns momentos a crioterapia, ou seja, compressa com gelo, que auxilia bastante na diminuição do edema; também se faz necessário o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos; por fim, a fisioterapia é essencial para fortalecer e alongar a musculatura” descreve o especialista.
Para a recuperação total, o tratamento pode levar de uma semana até quinze dias. Mas, para isso, Maurício Paes alerta: “se o paciente não tiver consciência de que é imprescindível a mudança de hábitos, depois de algum tempo a inflamação pode voltar. E em caso de reincidência, a procura por um médico especialista é primordial”, conclui.
Seot – a Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia é uma clínica especializada no atendimento em todas as áreas da ortopedia, com equipe multidisciplinar e um corpo clínico formado por profissionais renomados em diversas especialidades. Com sede em Caruaru, tem como objetivo atender uma carência na região que vai do agreste ao sertão de Pernambuco. A Seot escolheu fazer sempre o melhor, através de atendimento personalizado e suporte à emergência do Hospital Santa Efigênia, que possui estrutura necessária para realização de procedimentos de alta complexidade com unidade e eficiência médica. Essa sinergia entre Seot e Hospital Santa Efigênia favorece o diagnóstico e o tratamento dos mais diversos problemas ortopédicos, evita exames desnecessários e reduz o tempo de espera entre consultas e procedimentos. A clínica Seot fica na Rua Equatorial, 49, no bairro Maurício de Nassau em Caruaru. Para mais informações ou agendamento de consultas, basta consultar o site www.seot.com.br ou ligar para os telefones (81) 3719-0446 ou (81) 99248-7514.