Mulheres mostram força na classe cultural na IV Conferência Municipal de Cultura

Com um público composto por mais da metade de representantes mulheres e suprerando a última edição, a IV Conferência Municipal de Cultura foi realizada, neste fim de semana, em Caruaru. Com o tema “Democracia e Direito à Cultura”, o evento abordou diversos eixos da cultura, com as mais variadas vertentes.

Dividida em seis eixos, equipes estiveram reunidas para discussão de políticas públicas, projetos e ideias segmentadas de acordo com cada eixo de trabalho representado.

Grupos como povos tradicionais, mulheres trans, LGBTs, movimentos sociais e artistas tiveram suas representantes no evento.

Para Danielle Guerreiro que, além de agente cultural também representou a o eixo 4 – Diversidade Cultural e Transversalidade de Gênero, Raça, e Acessibilidade na Política Cultural, o momento de conferência é algo a ser marcado na cidade, pois é através desse tipo de evento, que grandes projetos são construídos e praticados no município. “Aqui, fortalecemos ainda mais nossa cultura local, evidenciamos o poder da mulher através do emponderamento feminino e, assim, conseguimos ver um futuro mais promissor, após essas discussões”, afirmou Guerreiro.

Através do eixo 5 que, trabalhou os temas voltados a Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sutentabilidade, foi possível notar uma expectativa bem grande para as vertentes que englobam a participação efetiva das mulheres, sejam elas como protagonistas, idealizadoras, produtoras ou como mediadoras.

“Ver a movimentação e interesse cada vez mais presente entre as mulheres é algo incentivador. É através da força e luta de cada uma delas que participaram dentro da conferência, que conseguimos alcançar ainda mais espaço no mercado, nas leis, na projeção de uma cidade ainda melhor e, sem dúvidas, de um futuro mais promissor e igualitário para todas”, pontuou a secretária de Políticas para Mulheres, Luana Marabuco.

Dentre os delegados eleitos na IV Conferência, que irão representar Caruaru no Estado, mais de metade dos eleitos, são representados por mulheres, cada uma de eixos distintos.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.