Noronha volta a exigir exame RT-PCR e uso obrigatório de máscara

Com o recente aumento no número de casos da Covid-19 em todo país, além do avanço mundial da variante Ômicron, a Administração de Fernando de Noronha decidiu retomar práticas implementadas durante alguns momentos críticos da pandemia na ilha. Uma delas é a volta da exigência do exame RT-PCR, realizado no máximo 48h (dois dias) antes do embarque para o arquipélago.

Outra medida que volta a valer é a obrigatoriedade do uso da máscara, que estava liberada em espaços públicos ao ar livre. O reforço no protocolo passa a valer a partir do próximo dia 13 de janeiro.

As duas medidas se juntam à obrigatoriedade da apresentação da carteira digital de vacinação, com duas doses de qualquer um dos imunizantes aprovados pela OMS, inclusive o da Janssen.

“Com essa nova onda de contágio pelo coronavírus, precisamos de medidas que garantam a saúde da nossa população. O retorno da exigência do exame RT-PCR para entrada na ilha, além das duas doses da vacina, que permanecem sendo cobradas, trazem uma maior segurança para todos. É importante entendermos que a pandemia ganha novos contornos a partir da nova variante e temos que estar preparados, readaptando nosso protocolo para proteger toda a nossa comunidade, bem como os nossos visitantes”, explicou o administrador Guilherme Rocha.

Para crianças de 7 a 11 anos, que ainda estão fora do esquema vacinal, basta a apresentação do RT-PCR, realizado no máximo 48h (dois dias) antes do embarque. Crianças de 0 a 6 anos não precisam apresentar exame.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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