Em entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (10), do velório de Rita Lee que acontece no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, João Lee contou como foram os últimos momentos ao lado da mãe que, segundo ele, foi “(…) triste para quem fica mas foi especial”.
João, 43, que também é músico, revelou que voltou a morar com os pais desde o diganóstico do câncer de pulmão em Rita Lee, em 2021, e que nas últimas semanas ficou mais perto da mãe.
“A família dela estava com ela até o final. O final dela foi feliz. É triste para quem fica, mais foi muito especial. A gente tem que seguir adiante (…) Nas últimas semanas ficamos muito próximos”, afirmou João.
A história de Rita Lee contada pela própria Rita Lee
Ao ser questionado sobre o que teria dito Rita Lee em seus últimos momentos em vida, João se disse ainda um pouco perdido com tudo que aconteceu. Segundo ele “foi tudo muito rápido e estranho”. Ao mesmo tempo ressaltou que a mãe partiu tranquila e em paz.
Em seguida, João Lee falou sobre projetos que havia feito com a mãe para expandir a sua trajetória por outros meios, além da música e do livro autobiográfico lançado em 2016.
“Desde que minha mãe lançou a biografia dela, ela me chamou para dizer o quanto era importante ela contar a história dela, pela perspectiva dela e não de uma outra pessoa. Ela sempre teve isso de se comunicar em primeira pessoa através de letra, de música, de livro.
E uma vez que ela contou a história dela, ela pediu ajuda para gente expandir e levar isso para outras mídias e outras formas, e aí ela e eu montamos uma lista de projetos, de filmes, documentários, tem muita coisa pela frente. Vocês ainda vão ver muito (sobre Rita Lee)”, complementou o músico, de 43 anos, filho “do meio” de Rita Lee e Roberto de Carvalho. Além dele, Beto Lee, 46 e o caçula Antonio Lee, 42 completam o clá do casal.
“Ela é minha heroína”
Sem hesitar, João Lee seguiu em elogios por Rita Lee, a quem ele chama de “sua heroína”. E apesar da imensidão como artista, ao longo de uma trajetória incontestável na música, com feitos listados por ele, Rita alcançou esse patamar por outras razões.
“Ela realizou muito as coisas, conquistou e fez tanta coisa ao longo da vida dela…. É uma loucura a quantidade de realizações que ela teve. Mas não é por isso que ela é minha heroína. Ela é minha heroína pela simplicidade, dignidade e honestidade que ela vivia dia a dia, mês a mês, pela sensibilidade com que lidava com as pessoas. É uma pessoa muito única mesmo”, finalizou.
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