Pedro Augusto
A Polícia Civil desencadeou, na manhã da última quarta-feira (17), nos municípios pernambucanos de Caruaru, Gravatá, Arcoverde, Sertânia e Recife bem como em Maragogi, no estado das Alagoas, a operação “Cidade Alta”. Nela, uma extensa quadrilha envolvida na prática de roubos, adulteração de sinalizadores de veículo, tráfico de drogas e porte ilegal de armas acabou sendo desarticulada. Ao todo, a polícia cumpriu 14 mandados de prisão temporária, oito mandados de busca e apreensão como também ainda realizou a prisão em flagrante de três suspeitos.
Os integrantes bem como os objetos apreendidos, dentre eles automóveis, armas, e munições, acabaram sendo encaminhados para a Delegacia Regional de Caruaru, nos bairros Boa Vista I e II. Lá, o delegado Luiz Bernardo, repassou à imprensa as primeiras informações da operação. “O que podemos adiantar é que a ‘Cidade Alta’ foi deflagrada justamente para conter os crimes contra o patrimônio que vinham sendo praticados por esta quadrilha. Ela vinha atuando em todos esses municípios citados principalmente no roubo de veículos”.
E de forma certamente bastante articulada haja vista as características e as funções desempenhadas paralelamente pelos supostos integrantes. Além de um servidor do Detran de Arcoverde, que seria o principal responsável por fazer as adulterações dos veículos roubados, o grupo, segundo as investigações da polícia, também contava com a atuação do secretário de Igualdade Racial de Sertânia. Os dois foram identificados respectivamente como Emanuel Jackson Brasiliano Figueiredo e José Everaldo Cardoso Gondim.
O balanço oficial da operação só foi apresentado na tarde da última quinta-feira (18), na sede da Polícia Civil, no Recife. Porém, a reportagem VANGUARDA acabou tendo acesso aos nomes de outros supostos integrantes. São eles: Almir Rogério Avelino dos Santos; Erasmo de Oliveira Melo, José Cláudio da Silva, José Sandro Barros da Silva, Josué Gouveia de Barros, Marcos José de Albuquerque, José Matheus Dantas de Aquino, Antônio Florêncio Neto, Givaldo Ferreira de Arruda Junior, Joseilda Maria da Silva e Adriana Vicente da Silva Sales.
Todos já se encontram à disposição da Justiça em unidades prisionais de Pernambuco. Ao todo, 62 policiais civis, entre delegados, agentes, comissários e escrivães estiveram participando da ‘Cidade Alta’. Ela ainda contou com o apoio de 16 policiais militares.