A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) deve ser confirmada na presidência do Banco dos Brics, instituição financeira de fomento do bloco de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), mais conhecido como Banco do Brics, tem sua sede em Xangai, na China, e hoje é presidido pelo brasileiro Marcos Troyjo, que foi indicado ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele deve sair do cargo ainda neste mês.
Com os sócios estrangeiros aceitando a indicação de substituição solicitada pelo governo de Lula, Dilma, que foi a presidente responsável pelo acordo de criação da instituição em 2014, durante a sexta cúpula do bloco, comandará a instituição até 2025, quando seria o final do mandato de Troyjo.
Troyjo, que foi comentarista na Rádio Jovem Pan, foi muito crítico ao presidente Lula e antes de seguir para a China e assumir o banco em 2020, foi convidado por Paulo Guedes, para ocupar a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do extinto Ministério da Economia.
A expectativa de fontes ligadas ao governo é que a ex-presidente Dilma assuma o comando da instituição na China antes da realização da viagem de Lula para o país asiático.
Mas Troyjo não deve ficar desempregado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já teria convidado o economista para assumir um cargo no governo estadual.
Correio Braziliense