Foi marcada para os dias 22 e 23 de novembro a audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, de 40 anos, acusado do homicídio da menina Beatriz Angélica Mota, morta em dezembro de 2015, aos 7 anos, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), durante a fase de instrução, que será realizada na Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina, a partir das 8h, serão ouvidas testemunhas e apresentadas as provas do crime. Na ocasião, está previsto o depoimento do acusado, que poderá escolher o direito de ficar em silêncio.
O TJPE informou ainda que, após encerrada a audiência, a acusação, que será representada pelo Ministério Público, e a defesa do réu vão se manifestar e, em seguida, haverá a decisão se o réu será submetido ou não a júri popular.
Em janeiro deste ano, Marcelo da Silva foi apontado como autor do assassinato após análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos identificar o DNA recolhido na faca utilizada no crime.
Durante confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, que, na época, estava preso em uma unidade prisional do Estado por outros crimes e confessou ter matado a menina Beatriz ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa. No último mês de setembro, Marcelo da Silva foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por homicídio triplamente qualificado.
Relembre o crime
A menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do Estado, em 10 de dezembro de 2015. Ela foi alvo de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo da escola.
Beatriz estava em uma festa de encerramento do ano letivo na escola com a família e se afastou para beber água. Ela desapareceu e seu corpo foi encontrado 40 minutos depois.
Folhape