Senac Caruaru está com inscrições abertas para cursos de qualificação profissional

Com o objetivo de oferecer oportunidades de preparação para aqueles que desejem entrar no mercado de trabalho ou terem o próprio negócio, a unidade do Senac em Caruaru está com inscrições abertas para cinco cursos de qualificação profissional. As atividades, nas áreas de Beleza, Moda e Gestão, têm aulas começando em fevereiro e março.

Os cursos têm carga horária que vão de 160 a 400 horas/aula, e quem conclui está habilitado a exercer a profissão. Considerando o arranjo produtivo local (APL) voltado para o setor de confecções, dois cursos são oferecidos com olhar nessa área: o de Costureira e o de Modelista, que começam em março e têm aula até maio. Os encontros são durante a semana.

O setor de Beleza é outro que se destaca na região pela geração de renda, seja com consumo de produtos ou de serviços. Por isso, também são dois cursos com matrículas abertas na unidade de Caruaru: Cabeleireiro, que é o curso com maior carga horária (400 horas/aula) e as aulas que começam em março e vão até agosto. Para quem quer atuar como Barbeiro, o curso começa agora em março e segue até maio. Os dois também têm aulas durante a semana.

Cobrança – O curso de Assistente de Crédito e Cobrança prepara o profissional para atuar em qualquer setor. Ele terá aulas aos sábados, facilitando a vida de quem trabalha no comércio e quer ampliar suas competências profissionais. As aulas começam em março e terminam em agosto.

Serviço

Senac em Caruaru

Avenida Maria José Lyra, 140. Indianópolis. Caruaru

Fones para contato: 3727-8259 / 8260

Informações e matrículas

http://www.pe.senac.br/cursos-2/

Assistente de Crédito e Cobrança – 160h

26/03 a 06/08/2022 – Sab – 8h às 12h e 13h às 17h

Investimento: R$ 750 em até 6 vezes

Barbeiro – 172h

14/03 a 06/06/2022 – Seg a Sex – 19h às 22h

Investimento: R$ 1387 em até 4 vezes

Cabeleireiro – 400h

21/03 a 12/08/2022 – Seg a Sex – 8h às 12h

Investimento: R$ 2494,80 em até 6 vezes

Costureiro – 212h

14/03 a 27/05/2022 – Ter a Sex – 8h às 12h

Investimento: R$ 1280 em até 4 vezes

Modelista – 210h

14/03 a 30/05/2022 – Seg a Sex – 13h às 17h

Investimento: R$ 1500 em até 4 vezes

PIB brasileiro cresce 4,6% e recupera perdas de 2020

Com um crescimento de 0,5% no 4º trimestre, a economia brasileira saiu da recessão técnica apresentada nos 2 últimos trimestres. O crescimento de 4,6% em 2021 foi o maior desde 2010, quando houve expansão de 7,5% e recuperou a forte queda apresentada em 2020 de 3,9% com os efeitos negativos da pandemia. Essa queda de 2020 só não foi pior que as quedas combinadas na recessão de 2015 e 2016, -3,5% e -3,3%.

O crescimento da economia brasileira em 2021 foi puxado pela recuperação do setor de serviços, com o avanço da vacinação e flexibilização das medidas de restrição para conter a propagação do Covid-19. Em 2020, o setor mais afetado tinha sido o de serviços.

Pela Ótica da Oferta, a agropecuária apresentou queda de 0,2%, enquanto a indústria apresentou crescimento de 4,5% e os serviços, 4,7%. Como o setor de serviços tem a maior participação no cálculo do PIB, com mais de 70%, foi responsável pelo forte crescimento no ano de 2021.

Pela Ótica da Demanda, todos os componentes apresentaram um desempenho positivo. O Consumo das Famílias, que representa mais de 70% do PIB, cresceu 3,6%; os Gastos do Governo subiram 2%; e, os Investimentos tiveram um crescimento importante para a economia de 17,2%.

Apesar desse resultado, o Brasil caiu no ranking das maiores economias mundiais, indo da 12ª para 13ª posição. A Austrália apresentou um forte crescimento no ano de 2021, subindo duas posições, passando o Brasil e a Espanha. Em 2022, porém, isso pode mudar, inclusive com forte recessão na Rússia.

Diario de Pernambuco

Sisu: prazo para matrículas na primeira chamada termina amanhã

Estudantes de todo Brasil, fazem o segundo dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio

O período de matrículas da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) – relativo ao primeiro semestre de 2022 – terminará amanhã (8). Os estudantes aprovados deverão comparecer às instituições de ensino em que foram concedidas as vagas.

O Sisu é o processo seletivo pelo qual estudantes concorrem a vagas em instituições públicas de ensino superior a partir da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Vagas

Nesta primeira edição de 2022 do programa, foram oferecidas 221.790 vagas para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior. Mais de 84,5% das vagas foram para as instituições federais (universidades e institutos).

Até esta terça-feira, estudantes não selecionados também podem se inscrever na lista de espera do programa. O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 10 de março, no site do Sisu.

Agência Brasil

Relator defende avanço de texto que altera Estatuto do Desarmamento

Uma das prioridades da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para o primeiro semestre deste ano é avançar com o Projeto de Lei nº 3.723/2019, que altera o Estatuto do Desarmamento e regulariza o exercício das atividades de colecionador, atirador esportivo e caçador (CACs). A pauta é parte do discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL), que editou Medidas Provisórias — 10.627, 10.628, 10.629 e 10.630 — e precisa do avanço da lei para manter o apoio do eleitorado que defende armar a população.

O relator da proposta, senador Marcos do Val (Podemos-ES), afirma que, acima de qualquer coisa, é preciso descolar a proposta da imagem do governo Bolsonaro. Segundo ele, a questão é muito mais relacionada à segurança jurídica dos CACs do que às promessas feitas pelo presidente no passado.

Do Val defende o avanço do texto para que os grupos não fiquem descobertos juridicamente caso as MPs percam efeito. O senador deixa claro que estaria disposto a não mexer na redação encaminhada pela Câmara dos Deputados para dar celeridade a pauta.

Contudo, reconhece que há pontos problemáticos e que precisam de revisão. Confira trechos da entrevista.

Avançar com o PL das Armas em um ano eleitoral não é perigoso?

No ano passado, pretendíamos pautar o projeto da forma como está para criar uma segurança jurídica, porque o Supremo Tribunal Federal (STF), durante o recesso, poderia tomar uma decisão monocrática para derrubar o decreto do presidente. Então, iríamos deixar do jeito que estava e construir um novo projeto com a oposição. A única coisa que nos faz ter velocidade é que está valendo um decreto, e o Congresso precisa torná-lo lei. São 600 mil CACs que podem ser considerados criminosos e isso não tem a ver com a questão eleitoral.

O senhor avalia que o avanço da pauta irá endossar o discurso para reeleição do presidente?

Muita gente diz que, sendo votado favorável (o projeto), Bolsonaro ganha pontos. Mas não ganha. Ainda que ele tenha apresentado o projeto, o texto, agora, é totalmente diferente, e o próprio governo não apoia esse relatório. Então, essa sensação de que o Bolsonaro vai ganhar politicamente com isso está errada.

A proposta não vai endossar discursos extremistas e antidemocráticos?

Quando os armamentistas dizem: “vamos invadir o Congresso”, eu condeno isso. É um ato totalmente antidemocrático, e, para mim, são falas infelizes e que acabam prejudicando as pessoas sérias.

A marcação das cápsulas foi um dos pontos mais abordados pela esquerda, e o senhor acolheu a sugestão. O que isso significa?

Uma coisa é a cápsula, e outra, coisa é o projétil. O que acontece é que depois do combate, o criminoso pode jogar essas cápsulas em outra cena de crime. A marcação dá a sensação de segurança, mas, efetivamente, não traz. O caso da Marielle Franco até hoje não chegou ao autor por causa disso. Mas eu entendo que a sociedade se sentiria mais segura tendo isso, o que não pode ser desprezado.

Quais outras modernizações poderão ser acolhidas?

O relatório que será apresentado na próxima reunião da CCJ acolhe diversas sugestões de senadores, tanto de direita quanto de esquerda. Entre elas, conceder porte de arma a procuradores dos estados e do Distrito Federal, aos servidores de fiscalização do meio ambiente, estendendo o porte de armas de fogo aos auditores-fiscais federais agropecuários. Será concedido o porte de arma aos agentes de trânsito e aos guardas municipais, independentemente do número de habitantes do município, mas apenas em horário de serviço.

Não são muitas armas disponíveis? A proposta realmente vai facilitar o acesso?

Se olhar pelo crivo de colecionador, quem coleciona quer ter todo tipo de arma. Um atirador esportivo precisa de diferentes tipos (de armas) para participar de competições. Então, não é que você esteja liberado para qualquer tipo de arma, mas você tem uma situação diferente para cada ocasião.

Mais armas, mais violência?

Uma coisa não casa com a outra. De acordo com os números liberados, mesmo com o acesso às armas, o crime caiu 7%. A expectativa era de que a criminalidade aumentasse. Então, a máxima de que todas as armas são fabricadas para o crime não se aplica.

A legislação estabelece melhores regras para evitar esse tipo de situação?

Quando você fala em aumentar a penalidade, não significa que você tenha que deixar de fazer projetos sociais e gerar emprego e renda. É uma punição muito pontual. Hoje, se uma pessoa for pega pela polícia com um fuzil na rua, paga uma fiança e é liberada no mesmo dia. Nesse projeto de lei, não se paga a fiança e ainda pega a pena. A ideia é gerar a consciência de não andar com arma de calibre restrito. Diminuir o acesso é impossível, é o mesmo que dizer que vai acabar com as drogas no Brasil. Então, assim, é uma coisa meio lúdica. Criminalizar não é a resposta, e, sim, penalizar mais. A própria Constituição Federal garante o direito de se defender. Não é fazer o papel da polícia, mas minimizar a situação até a chegada da polícia. Não é para uso geral, mas tem uma regulamentação do meio.

Como vê os acidentes com armas de fogo?

Quando a criança tem curiosidade, você precisa saná-la. É mostrar para ela o que é e como se usa. Ela vai entender e os acidentes diminuem. Também é preciso dissociar que mais armas nas mãos da sociedade aumentam a criminalidade. Podemos sonhar que as armas acabaram no mundo inteiro, mas, se alguém nasceu com aquele perfil criminoso e a pessoa decide matar alguém de qualquer forma, ela fará. As leis não são seguidas pelos criminosos, a lei é seguida pela sociedade.

Então, seria melhor avançar com propostas que possam mudar o pensamento das pessoas com relação ao uso de armas de fogo?

É preciso mudar a mentalidade da sociedade. O Bolsonaro fez muita besteira, em várias de suas falas, ele piorou essa situação. Quando ele diz: “tem que dar fuzil para todo mundo”. “Bandido tem que morrer”. Eu sou armamentista, mas não fico satisfeito com essa fala. Não é porque eu sou favorável à arma que sou favorável a sair armado de qualquer jeito, ter briga de trânsito, sacar arma… Precisa ter uma evolução social para chegar ao que há nos Estados Unidos, para comprar uma arma com a carteira de motorista, por exemplo. Mas, para isso, a gente precisa ter uma lei que penalize e que seja rígida e realmente funcione.

Então, o senhor acha que a proposta deve ser descolada desse discurso bolsonarista?

Sim. O líder do governo disse que não iria apoiar, eu achei ótimo, porque não quero que seja um projeto ligado nem à direita nem à esquerda. É uma proposta que tem que ser discutida e evoluída com todo mundo e não associar nada a Bolsonaro. Quando as pessoas postam tirando onda com a arma, cometem um desastre social que facilita os argumentos de quem é contra. Quando você faz esse discurso para a sua bolha, a maioria vai ver você como um cara radical com o discurso que você não pode ter arma, e eu concordo.

Correio Braziliense

Literatura afro-brasileira é discutida em curso virtual

O Coletivo A Literatura Também Tem Pele Preta realizará, nos dias 11, 17 e 25 de março, o curso Por Direito à Literatura Afro-Brasileira: Ancestralidade e Contemporaneidade de Autores/as Negros/as. “Esta atividade vem preencher uma lacuna. Os escritores e escritoras negros foram silenciados na história do Brasil ou foram embranquecidos para serem aceitos na cultura brasileira”, diz Fael Bezerra, idealizador do Coletivo.

Durante três encontros, a formação discutirá as características da literatura afro-brasileira e os seus principais autores e autoras, desde os precursores aos nomes atuais. Para tanto, o Coletivo convidou pessoas especialistas no tema.

O primeiro encontro do curso, Maria Firmina dos Reis – 200 anos de uma precursora, será facilitado pelo pesquisador e escritor Eduardo Assis Duarte. Ele é professor da UFMG e coordenador do Literafro – portal da literatura afro-brasileira. Suas principais publicações são: Machado de Assis afrodescendente (2020), Literatura afro-brasileira – 100 autores do século XVIII ao XXI (2019) e Literatura e afrodescendência no Brasil – antologia crítica (2014).

Literatura afro-brasileira infantil será o tema do segundo encontro, que tem como convidada a escritora e ativista Inaldete Pinheiro, uma das fundadoras do Movimento Negro em Pernambuco. As primeiras obras publicadas de Inaldete foram os livros infantis Pai Adão era nagô e Cinco cantigas para você contar, em 1989. Suas publicações mais recentes são: Uma aventura do velho baobá (2021), Escritos das escravidões (2021), Escritos das liberdades (2021) e Travessias (2019).

O último momento do curso será Flor afiada – o sopro da literatura oral e as raízes da escrita nos saraus, slans e nos sistemas carcerários. Este encontro terá a presença dos multiartistas Akins Kintê e Urbano Leafa. Akins Kintê é paulistano, escritor, cineasta e educador. Publicou três livros e participou de várias antologias da série Cadernos Negros. Urbano Leafa é escritor, cineasta produtor cultural e idealizador do Slam Caruaru. Ele fará uma participação especial neste encontro. Sua obra mais recente é o livro de ficção Light in the Sky (2021).

A formação Por Direito à Literatura Afro-Brasileira: Ancestralidade e Contemporaneidade de Autores/as Negros/as tem incentivo da Lei Aldir Blanc de Pernambuco. As aulas acontecerão das 19h às 21h, através do google meet.

As inscrições foram abertas no dia 23 de fevereiro e se encerram amanhã, 8 de março, através de link disponível na Bio do Instagram do Coletivo A literatura também tem pele preta, @a_literaturatambemtempelepreta.

Rússia adota lista de países ‘hostis’ que serão reembolsados em rublos

Russian President Vladimir Putin attends a flag raising ceremony on the ferry Marshal Rokossovsky via a video link at the Novo-Ogaryovo state residence outside Moscow on March 4, 2022. (Photo by Alexey NIKOLSKY / SPUTNIK / AFP)

As autoridades russas estabeleceram uma lista de países “hostis” a Moscou, com os quais indivíduos e empresas poderão pagar suas dívidas em rublos, moeda que perdeu 45% de seu valor desde janeiro, informou o governo nesta segunda-feira (7).

A lista de países, elaborada após um decreto presidencial de sexta-feira que se refere a um “procedimento provisório”, inclui, entre outros, países da União Europeia (UE), Austrália, Estados Unidos, Canadá, Suíça e Japão.

Para isso, o devedor pode solicitar a um banco russo que crie uma conta especial em rublos em nome do credor estrangeiro e lhe envie um pagamento em moeda russa pelo valor devido, à taxa de câmbio do dia em questão, conforme indicado pelo Banco Central.

Esta medida será aplicada a pagamentos superiores a 10 milhões de rublos por mês.

Esta é uma das primeiras respostas russas às sanções sem precedentes impostas à Rússia por vários países estrangeiros após sua intervenção militar na Ucrânia.

As sanções causaram a desvalorização histórica do rublo e são acompanhadas pelo congelamento de parte dos fundos das autoridades no exterior, o que impede o Banco Central de sustentar a moeda russa.

A moeda russa era negociada na manhã desta segunda-feira a 137,70 rublos por dólar. Desde 1º de janeiro, perdeu 45% de seu valor.

AFP

Projetos que reduzem preço de combustíveis estão prontos para votação

São Paulo – Posto de gasolina em Pinheiros.

Está prevista para esta semana no Senado a votação de duas propostas que visam reduzir o preço dos combustíveis no país. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/2020 e o Projeto de Lei (PL) 1.472/2021 estavam na pauta da semana passada, mas não foram votados.

O relatório do PLP chegou a ser lido e discutido, mas a votação acabou sendo adiada para depois do carnaval. Passado o feriado, o relator dos dois projetos, Jean Paul Prates (PT-RN), disse acreditar que a votação ocorra sem mais adiamentos. O senador informou que estará disponível para reuniões na segunda-feira e na terça à tarde.

“Podemos até jogar para quarta-feira, se for o caso. Só acho que não pode passar para a semana que vem”, disse o senador, em conversa com jornalistas na tarde de hoje (4). Na sessão anterior, senadores da base governistas e alguns considerados independentes pediram o adiamento da discussão, afirmando que não tinham conhecimento pleno do relatório.

Prates destacou, no entanto, que não existem mais dúvidas, nem controvérsias quanto ao texto. Um dos sinais é que ninguém o procurou para apresentar emendas aos projetos após o adiamento da votação. “Não houve nenhum ponto de dissenso que me fizesse mudar. Não apareceu. As ferramentas estão prontas para votar. Se aparecer algum incremento pequeno, a gente analisa e corrige.”

Para Prates, o aumento dos preços do barril de petróleo em consequência da guerra na Ucrânia torna o debate ainda mais urgente. Desde 2016, a Petrobras adota a chamada Política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço do petróleo ao mercado internacional, tendo como referência a cotação do barril tipo Brent, que é calculado em dólar. Isso quer dizer que o valor internacional do petróleo e a cotação do dólar influenciam diretamente na composição dos preços da companhia.

“Não cabe argumento [para não votar]. Tem que ser muito corajoso para chegar lá, em plena crise da Ucrânia, com o preço do petróleo a US$ 115, US$ 120 o barril, e dizer: ‘calma aí, ainda não sei qual vai ser o impacto disso’. Tem um ano que o preço [do combustível] está subindo, e vocês [da base do governo] dizendo que não podiam fazer nada. A gente faz os projetos, tramita, discute em comissões, e aí vêm dizer que não está preparado? É um argumento pífio.”

O senador usou o feriado do carnaval para conversar com colegas do Senado e governadores, tirando dúvidas a respeito dos dois projetos e, segundo ele, “combatendo algumas desinformações e temores não esclarecidos”.

Prates também defende manter aberto o diálogo sobre as sugestões apresentadas em plenário na sessão passada. Na ocasião, o relator acatou propostas para viabilizar a votação naquele dia. A tendência é reabrir o debate para essas propostas. “Estamos mantendo em discussão, é uma estratégia legislativa válida. Quando adiaram, eu disse: ‘todas essas coisas que me trouxeram eu vou analisar no período do feriado’. Estou considerando, e muito, mas está em discussão”, acrescentou.

ICMS e auxílio gás
O PLP 11/2020 propõe a simplificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todo o país, instituindo a chamada “monofasia”, ou seja, a cobrança do imposto em apenas uma fase da cadeia produtiva.

Atualmente, o ICMS sobre combustíveis varia de estado para estado e é calculado em toda a cadeia de distribuição e sobre um preço médio na bomba. O PLP propõe que o tributo tenha valor fixo em reais, por litro de combustível, em vez de ser cobrado como uma porcentagem sobre o preço final do produto.

O projeto inclui ainda aumento no valor do auxílio gás, revendo a legislação que o criou e ampliando seu público para 11 milhões de famílias em 2022. Seria o dobro de sua meta de atendimento em relação aos valores originalmente aprovados na lei orçamentária anual. Para custear a ampliação, Prates estima que será preciso dobrar o orçamento do programa, incluindo mais R$ 1,9 bilhão.

Como fonte para as despesas com o auxílio gás, o relator indicou os recursos arrecadados com os bônus de assinatura dos campos de petróleo do pré-sal de Sépia e Atapu. Ambos os campos foram arrematados na segunda rodada de licitações dos volumes excedentes da cessão onerosa do pré-sal, em dezembro do ano passado.

Fundo de Estabilização
Já o PL 1.472/2021, que cria o Fundo de Estabilização, visa usar os recursos deste para evitar que os efeitos das constantes mudanças no preço do petróleo e demais variáveis que afetam o valor dos combustíveis sejam sentidos diretamente nos postos de gasolina.

O PL estabelece diretrizes da política de preços na venda de combustíveis e derivados do petróleo, como proteção dos interesses do consumidor; redução da vulnerabilidade externa; estímulo à utilização da capacidade instalada das refinarias; modicidade de preços internos e redução da volatilidade de preços internos.

O projeto estipula também que os preços dos combustíveis derivados de petróleo praticados no país tenham como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação.

O autor do projeto, senador Rogério Carvalho (PT-SE), critica a fórmula atual de cálculo dos preços dos combustíveis, com base na Paridade de Preços Internacionais. Para Rogério Carvalho, a adoção do PPI tem consequências para toda a economia e prejudica a população mais vulnerável. O senador disse que isso foi o que o motivou a apresentar um projeto para debater a política de preços da Petrobras.

Um dos argumentos do senador é que a Petrobras teria diminuído sua capacidade de refino com o intuito de aumentar a presença da iniciativa privada no setor, daí o cálculo do valor com base na PPI. Ainda segundo ele, “a PPI resulta em ganhos extraordinários para a Petrobras, e o objetivo final seria vender suas refinarias”.

O texto também criava um imposto de exportação para o petróleo bruto a partir do valor de US$ 40 o barril, mas o relator encontrou muita resistência entre os colegas e retirou o imposto de exportação do texto, para facilitar a aprovação do projeto.

Agência Brasil

Refinaciamento de dívidas do Fies começa hoje com descontos até 92%

Fundo de Financiamento Estudantil,Fies

A partir desta segunda-feira (7) quem tem contratos firmados até 2017 com instituições financeiras credoras para Financiamento Estudantil (Fies) pode pedir o refinanciamento da dívida. Por lei, os bancos serão obrigados a conceder descontos que podem variar entre 12% e 92%. O saldo devedor poderá ser parcelado em até 150 vezes, a depender da situação.

As regras do programa foram definidas pela Medida Provisória 1.090/22. A norma foi convertida em lei pelo Congresso Nacional e entrou em vigor na última terça-feira (1º). Atualmente, pelo menos dois milhões de contratos do Fies estão na fase de quitação, com um saldo devedor de R$ 87,2 bilhões. A taxa atual de inadimplência é de 51,7%.

Quem tem direito?

Pelas regras, qualquer estudante com contrato de financiamento estudantil firmado até o ano de 2017 pode se beneficiar da medida. As condições e o percentual de desconto variam de acordo com o perfil de cada aluno e com o tempo de atraso no pagamento:

Estudantes inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ou que foram aprovados no Auxílio Emergencial terão desconto de 92% sobre o valor total da dívida que, no caso, poderá ser parcelada em 10 vezes. A estimativa é de 548 mil estudantes com atraso de mais de 360 dias no pagamento do Fies se enquadrem nessa categoria.

Já aqueles que não efetuam pagamentos há mais de 360 dias, o desconto previsto é de de 86,5% no saldo devedor. Para os estudantes inscritos no CadÚnico ou que sejam beneficiários do Auxílio Emergencial, o desconto será de 92%. Além disso, o saldo da dívida poderá ser parcelado em até 10 vezes.

Outra situação é a de estudantes que têm dívidas com 90 a 360 dias de atraso. No caso, o devedor terá de 12% no saldo devedor, isenção de juros e multas e parcelamento em até 150 vezes, também com perdão total de multas e atrasos que tenham sido aplicadas antes do refinanciamento.

Como fazer a renegociação?

Na Caixa Econômica, a partir de hoje, a expectativa é de que até 800 mil estudantes com dívida média de R$ 35 mil façam a renegociação de seus contratos de forma 100% digital. Interessados já podem consultar o site do banco para fazer a solicitação.

Após confirmar o enquadramento nas regras e simular a renegociação é preciso gerar um boleto para pagamento da primeira parcela ou de quitação em parcela única.

Já no Banco do Brasil mais de 500 mil estudantes estão com o Fies em atraso. Para aderir à renegociação pelo App do Banco, basta acessar a opção Soluções de Dívidas e clicar em Renegociação Fies. Pela ferramenta, o estudante poderá verificar se faz parte do público-alvo, as opções disponíveis para liquidação ou parcelamento da dívida, os descontos concedidos, assim como os valores da entrada e demais parcelas.

O valor mínimo da prestação é R$ 200. A promessa é que o nome seja retirado dos cadastros restritivos de crédito a partir do pagamento correspondente à primeira parce

Atraso

Após assinatura do aditivo de contrato do refinanciamento do Fies, no caso do não pagamento de três parcelas da renegociação da dívida, o estudante perderá o direito ao refinanciamento e o desconto inicial aplicado será cancelado. Para situações de atraso no pagamento das parcelas, são aplicados juros moratórios de 1% ao mês, ou fração, incidentes sobre o valor da parcela em atraso e multa de 2% sobre o total das parcelas restantes.

Agência Brasil

Prefeitura de Caruaru com programação especial para o Dia Internacional da Mulher

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), realizará, na próxima terça-feira, 8 de março, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a segunda edição da “Estação Mulher”. O evento acontecerá na antiga Estação Ferroviária, das 12h às 21h.

A edição deste ano contará com a exibição, ao ar livre, do filme “Que horas ela volta?”, de 2015. O longa retrata a desigualdade no Brasil a partir da relação entre a empregada doméstica nordestina e seus patrões paulistanos.

Além disso, estará sendo realizada mais uma edição da Feira da Mulher Empreendedora (que faz parte do Projeto Mulher Empreendedora da SPM), incentivando e dando oportunidade de fortalecer a autonomia econômica das mulheres, e a geração de renda para as empreendedoras de Caruaru através da venda de produtos.

“Esse estímulo visa contribuir para a emancipação econômica das mulheres caruaruenses, como também incentivar o associativismo e o cooperativismo, com o intuito de desenvolver estratégias de novas formas de atuação no mercado, como possibilidade de desenvolvimento coletivo”, afirmou a secretária da SPM, Juliana Gouveia.

Na ocasião ainda haverá o lançamento do Curso de Agricultura Familiar, com base nos princípios da agroecologia, para 80 mulheres da zona rural de Caruaru, bem como será realizada a II Live 8M Cultural, das 20h às 22h, que será transmitida pelo canal do YouTube da Prefeitura de Caruaru.

“Com essa live, a ideia é incentivar o empreendedorismo das artistas caruaruenses nas diversas artes, principalmente, poetisas, cordelistas e cantoras”, adiantou Juliana.

Quem for visitar o evento ainda vai encontrar uma série de serviços gratuitos que serão ofertados à população, juntamente com outras secretarias e parceiros, a exemplo de atendimento psicossocial e jurídico, manicure/pedicure, design de sobrancelha, corte de cabelo, vacinação contra a Covid-19, Odontomóvel, auriculoterapia, avaliação antropométrica, testagem com o CTA, orientação nutricional, consulta animal, exposição, aulão de dança, entre outros

Programação completa

12h às 21h

Atendimento psicossocial e jurídico, panfletagem, Feira Mulher Empreendedora e
exposição de quadros de artistas caruaruenses.

12h às 18h

Manicure/pedicure, design de sobrancelha, corte de cabelo e maquiagem.

12h às 17h

Consulta para animais.

13h às 17h

Vacina contra a Covid-19 Odontomóvel, auriculoterapia, avaliação antropométrica, testagem com o CTA e orientação nutricional.

14h

Lançamento do Curso de Agricultura Familiar, com base nos princípios da agroecologia, para 80 mulheres da zona rural de Caruaru (Pau Santo, Gruta Funda, Antas e Serrote dos Bois).

15h

Aulão de Dança – Prof. Marcos Mercury

16h às 18h

Projeto Dialogando sobre a Lei Maria da Penha nos espaços públicos.

16h

Palestra de Empreendedorismo “Comunicação não violenta”.

17h

Palestra Mirelly Guedes – Maternidade e Empreendedorismo.

18h

Programa Criança Feliz: orientações sobre a primeira infância, com supervisoras e estagiários, e brincadeiras com as crianças das servidoras presentes.

19h

Cinema – Exibição do filme “Que horas ela volta?”, Aulão de Dança,
aferição de pressão e glicose.

20h
II Live 8M Cultural

Escolas de Garanhuns recebem ações literárias

Oito escolas municipais de Garanhuns vão receber, a partir desta terça-feira (08/03), a Caravana FILIG de Leituras. A iniciativa, que integra o Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns, promove nas instituições de ensino mediação de leitura e entrega de kits com obras literárias. Neste ano, pela primeira vez, elas também vão ganhar uma exposição como presente para alunos e professores.

“Nosso objetivo é, mais que contribuir com o acervo da escola, aproximar educadores, crianças, suas famílias e fortalecer os laços delas com a leitura”, reflete Pietra Costa, diretora da Ferreira Costa. A empresa, junto com a Proa Cultural, realiza o FILIG desde 2014 e promove atividades formativas e ações nas escolas antes da culminância, quando acontece programação literária com autores, escritores e ilustradores.

A Caravana FILIG de Leituras vai acontecer até a sexta-feira (11/03), com agenda em duas instituições por dia, sempre pela manhã, às 10h, e à tarde, às 15h. As visitas, que terão mediação de leitura com as contadoras de histórias Rakell M, Cinthia Naiara, Stephany Matódio e Verônica Costa, vão acontecer nas escolas Jaime Luna, Silvino Almeida de Oliveira, Manoel Correia Evangelista, Salomão Rodrigues Vilela, Padre Agobar Valença, Professor Antônio Gonçalves Dias, Julião Papitó e Virgília Garcia Bessa.

Exposição – uma novidade nesta sexta edição do FILIG é a descentralização da ILUSTRImagem, exposição que apresenta trabalhos inéditos de ilustradores de diversas cidades do Brasil. Neste ano, acompanhando o tema do Festival – Muito Além das fadas -, a mostra vai falar sobre “Lobo, mau?” e terá uma versão doada para cada escola. “Será um presente para que estudantes, professores e toda a comunidade escolar, incluindo os pais, acesso às obras, que se complementam aos livros doados. É mais uma forma de aprendizado de forma lúdica”, explica Camila Bandeira, diretora da Proa Cultural.

FILIG – o Festival Internacional de Literatura Infantil de Garanhuns é um projeto idealizado pela Ferreira Costa, patrocinadora do evento, em parceria com a Proa Cultural. Conta com o apoio da Secretaria de Educação de Garanhuns, SESC e UFAPE – Universidade Federal do Agreste de Pernambuco, e realização do Ministério do Turismo – Secretaria Especial de Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura. Desde 2014, vem realizando ações sistemáticas, em consenso com a Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de contribuir com a formação de novos leitores e para a transformação de Garanhuns em uma cidade leitora. As atividades, que são planejadas a cada ano, têm um tempo de maturidade para trazer resultados mais concretos, embora já seja perceptível a mudança de atitude de alguns professores em sala de aula e os momentos de leitura sendo mais valorizados pelas crianças.