A busca por procedimentos estéticos com resultado definitivo ou de longo prazo vem crescendo nos últimos anos. De acordo com o relatório The Future of Aesthetics Allergan Aesthetic, da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é o terceiro país que mais realiza intervenções estéticas. Na lista de procedimentos mais realizados, a depilação a laser está entre os que mais se destacam, sendo feita por quase 70 milhões de brasileiros.
A fisioterapeuta dermatofuncional da Clínica Três Marias, Cinthia Tôrres, explica que essa técnica de depilação tem como objetivo a eliminação do pêlo, causando a morte do folículo piloso através da luz. “A depilação a laser oferece as vantagens de ser bem menos agressiva para a pele, ser realizada apenas uma vez ao mês e ser um tratamento resolutivo para a foliculite, inflamação causada por pêlos encravados”, ressalta.
Quando aplicado de forma adequada e realizado por um profissional habilitado, o procedimento não oferece riscos à saúde. Porém, assim como qualquer outro tipo de intervenção, é necessária avaliação e orientação de um especialista. “A técnica deve ser evitada em pacientes gestantes, pacientes que tiveram exposição solar há pouco tempo e que fazem uso de isotretinoína, (medicamento para tratamento de acne)”, alerta Cinthia Tôrres.
Quem realiza ou pretende começar a fazer a depilação a laser deve se atentar, pois, em alguns casos, o processo não impede o surgimento do pêlo, apenas reduz a quantidade e retarda o crescimento. E, para que ele comece a dar resultado, é necessário fazer em média 8 sessões. A profissional orienta que, após a realização, os cuidados devem ser ainda maiores. “O paciente deve evitar a exposição solar, hidratar bem a pele e evitar métodos que arrancam a raiz do pêlo durante o tratamento”, finaliza.