Unimed Caruaru comemora 32 anos

No dia 16 de novembro de 1989, nascia a Unimed Caruaru. Na época, um grupo pioneiro de 24 médicos formaram a cooperativa que faria parte do que hoje é a maior cooperativa médica do mundo melhor plano de saúde do Brasil.

A cooperativa, possui hoje Laboratório de Análises Clínicas, Ambulatórios, Clínicas de Fisioterapia, Centro de Oncologia, Unidades de Pronto Atendimento e todo o suporte tecnológico e inovador exclusivo do Hospital Unimed Caruaru, o único do interior de Pernambuco com acreditação ONA e HIMSS.

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é responsável pelo desenvolvimento e gestão dos padrões brasileiros de qualidade e segurança em saúde, já a certificação HIMSS é um dos reconhecimentos mais almejados pelas unidades de saúde, pois, atesta a excelência dos serviços médicos em relação aos principais avanços tecnológicos.

E para celebrar os 32 anos, a cooperativa já está a todo vapor. “São 32 anos de muitas histórias, uma trajetória de conquistas e crescimento em Caruaru e toda região Agreste. Dentro dessas comemorações, nós fizemos do dia 03 até o dia 12 um Feirão de Vendas e, ao final desse Feirão, a quantidade de vidas que adentrarem ao plano, será revertida em doação a instituições carentes, de 1kg de alimento, por cada vida”, contou Dr. André – Diretor de Comércio e Mercado.

E a programação de aniversário segue com um culto ecumênico para cooperados e gerentes, que será realizado no dia 16/11, no Espaço de Convivência Tadeu Lins e contará com a participação de diversos representantes religiosos.

Encerrar-se-á com uma palestra para os cooperados, lideranças da Unimed e acompanhantes, dia 30/11, no Auditório do Centro de Convenções do SENAC, com Bruno Krug, que é um renomado consultor empresarial e terapeuta holístico, ministrante de temas como desenvolvimento de lideranças, aprimoramento gerencial, fortalecimento e motivação de equipes.

“Comemorar. Essa é palavra. Depois de tudo que passamos e estamos vivendo com a pandemia nada poderia ser mais gratificante do que poder comemorar os êxitos alcançados, chorar as perdas e continuar acreditando que sempre poderemos ser melhores amanhã do que somos hoje porque cuidar de você é o nosso melhor plano” concluiu Dr. Pedro Melo, presidente da Unimed Caruaru.

Escola de Referência em Ensino Médio realiza V Gincana Literária, em Garanhuns

Sem poder realizar o evento em 2020, os alunos e professores da EREM Henrique Dias, em Garanhuns, poderão se reunir na V Gincana Literária, que começará no dia 16 de novembro, às 8h, no auditório da escola. Todos os envolvidos estão empenhados e ansiosos pelo encontro, mas enquanto o dia tão esperado não chega, os alunos e docentes já estão produzindo vídeos alusivos às obras literárias. Estão participando do encontro cerca de 315 alunos, distribuídos em 10 turmas do Ensino Médio.

Procurando incentivar o gosto pela leitura de obras literárias, a escola também tem o objetivo de mostrar a importância desta habilidade para um bom desempenho durante toda a vida. Também são objetivos do evento o incentivo a interação e socialização entre as equipes, fortalecer o senso crítico, a sensibilidade e a autoestima dos alunos; despertar a criatividade dos alunos nas mais diversas representações artísticas em música e teatro; ampliar o espírito participativo, incentivando-os a respeitar uns aos outros.

Programação
16/11 (terça-feira)
8h às 9h40 – O Quinze – 3º ano A
10h às 11h40 – Arlequim de Carnaval – 3º ano B
13h50 às 15h30 – Vidas Secas – 3º ano C

17/11 (quarta-feira)
8h às 9h40 – A Culpa é das Estrelas – 2º ano C
10h às 11h40 – Auto da Compadecida – 2º ano B
13h50 às 15h30 – A Cartomante – 2º ano D

18/11 (quinta-feira)
8h às 9h40 – Eu sou Malala – 2º ano A
10h às 11h40 – Auto da Barca do Inferno – 1º ano B

19/11 (sexta-feira)
8h às 9h40 – Sonho de uma noite de verão – 1º ano A
10h às 11h40 – O Santo e a Porca – 1º ano C

*A programação cumpre todos os protocolos de segurança, solicitando que compareçam ao evento somente as turmas participantes.

Prefeito de Olinda tem encontros sobre ações para reaquecer economia na cidade

O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, recebeu empresários que trataram do reaquecimento da economia da cidade. Ele interagiu com representantes da R4 Metais, Assaí Atacadista e Datamétrica, todas com instalações ou futuras instalações na Marim dos Caetés, com perspectiva de geração de mais emprego e renda para a população.

“Estamos nos empenhando e lutando diuturnamente nessa retomada da economia da nossa cidade e muito entusiasmados com as ações adotadas para retomar a economia num ritmo mais forte. E isso passa, também, pelas obras que estamos fazendo na cidade, como a requalificação da Avenida Presidente Kennedy, que já proporcionou condições para novas empresas abrirem, dar novas condições a quem se manteve. E não tenho dúvida que todos esses empreendimentos vão gerar muitos empregos para os olindenses”, ressaltou Lupércio.

A R4 Metais, que opera no bairro de Jardim Atlântico, conversou com o prefeito sobre as futuras instalações, num terreno da Avenida Pedro Álvares Cabral, no mesmo bairro. Além do negócio de metalúrgica e montagem, também vai instalar uma escola de serralharia e solda.

O prefeito também recebeu representantes do Grupo Notec, empresa responsável pela construção da loja do Assaí. O empreendimento encontra-se em fase de obtenção das licenças para o projeto, na Avenida Presidente Kennedy, bairro de Peixinhos. A unidade vai gerar cerca de 550 empregos diretos, quando estiver pronta.

Foto: Alice Mafra/Secom Olinda

5 dicas para organizar os estudos uma semana antes do Enem

Foto: Sabrina Oliveira – divulgação

Nos dias 21 e 28 de novembro acontece o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, uma oportunidade aguardada por milhares de pessoas que sonham em ingressar nas melhores faculdades do país, utilizando a nota do exame.

Muitos estudantes passam o ano todo fazendo sua preparação através de cursinhos particulares, gratuitos ou por algum método próprio. Porém, é muito comum que nos dias que antecedem a prova o aluno fique ansioso demais, colocando em risco todo aprendizado adquirido nesse tempo.

“Eu tinha muita dificuldade na organização, tanto das tarefas para serem feitas quanto selecionar as prioridades nos estudos. Nenhum cursinho ou escola ensina o aluno a estudar, apenas cobram o conteúdo para prova e depois disso pode esquecer. E no Enem é tudo diferente”, conta Ana Laura Oliveira Santos, que além desses problemas, ainda tinha que lidar com a ansiedade.

A estudante passou no Exame Nacional, aumentando de 684 para 790 pontos, e hoje cursa medicina na Universidade Federal São João Del Rei, em Minas Gerais, após aplicar o aprendizado de organização de rotina e estudos.

Ela conta que a diferença está em equilibrar a rotina diária com disciplina e humanização nos estudos, entendendo que cada pessoa precisa de uma atenção específica para organizar isso.

“Muita gente se sente perdida na reta final, principalmente nos dias que antecedem a prova, e manter o preparo físico e emocional em equilíbrio é fundamental para alcançar um bom resultado”, explica Sabrina Oliveira, especialista em ensino aprendizagem, autora de materiais didáticos e desenvolvedora de um método de organização de estudos, que auxiliou mais de 2 mil estudantes a melhorar o desempenho na prova.

Dica 1 Descansar: nessa etapa é bem comum que o candidato se sinta no seu limite emocional e físico. Apenas descanse! Se alimente de maneira equilibrada e durma, ao menos, 8 horas por noite para repor as energias necessárias. “O maior erro, neste caso, é querer aproveitar cada segundo para revisar conteúdo. Dedique um tempo para o estudo, mas não se esqueça de manter uma rotina saudável”, enfatiza Sabrina Oliveira.

Dica 2 Revisar: No período estipulado para o estudo, aproveite para revisar o conteúdo programático ao invés de tentar absorver coisas novas.

Dica 3 Segurança no conteúdo: Aproveite também para voltar naquela matéria que mais se sente inseguro e faça uma revisão com tranquilidade, buscando tirar as dúvidas que ainda estão pendentes.

Dica 4 Erros do simulado: Também é importante revisar simulados antigos para diagnosticar os erros e corrigi-los a tempo.

Dica 5 Reler as redações: A redação é uma das etapas mais importantes no Enem, responsável por boa parte da nota. Releia redações antigas e que foram corrigidas para evitar repetir erros.

Inscrições gratuitas para evento de Tecnologia da Informação

A Faculdade Nova Roma (FNR) promove a Semana de TI, até o dia 20 de novembro. A programação conta com workshop, minicurso e palestras gratuitos e acontece de forma remota (através de link do Google Meet) para facilitar a participação dos mais diversos públicos. Podem participar alunos do curso de Tecnologia da Informação e interessados na área. Haverá entrega de certificado na semana seguinte ao evento (para os que participarem da programação). As inscrições podem ocorrer até o último dia de programação.

O evento faz parte do calendário anual da FNR e tem o objetivo de apresentar temas extracurriculares com a intenção de desenvolver competências comportamentais (soft skills) e técnicas (hard skills) para evoluir ou aprofundar o grau de conhecimento dos participantes.

Apesar da Semana de TI ser promovida pela Faculdade Nova Roma, os palestrantes são de fora da instituição, alguns inclusive internacionais. “É uma oportunidade única para quem está na graduação ou tem interesse na área ter contato com esses profissionais e suas experiências no segmento”, destaca o coordenador do Núcleo de TI da Faculdade Nova Roma, Alexandre Guilherme.

As inscrições podem ser feitas pelo: https://www.even3.com.br/semanadetinovaroma2021/

FNR – Com 14 anos de experiência no mercado e 16 cursos de graduação nas áreas de direito, engenharia, gestão, licenciatura, negócios, e tecnologia da informação, além de pós graduação on demand, a Faculdade Nova Roma é a primeira do Brasil a receber o selo Powered by CESAR School, uma certificação concedida por um dos maiores centros de inovação da América Latina, presente no Porto Digital.

Campus Experience – A FNR conta com unidades em Caruaru e em Recife, com o conceito de campus experience (estrutura com ambientes criativos, colaborativos, flexíveis e com mobiliário moderno, favorecendo a aprendizagem). Ao todo são 5 layouts de salas de aulas que vão desde o modelo tradicional até áreas disruptivas, além de uma biblioteca aberta e laboratórios multidisciplinares, tudo distribuído em um espaço privilegiado localizado no pavilhão de eventos do Caruaru Shopping e com mais de 4.000 m² (Caruaru) e em um edifício com 7 pavimentos e com mais de 5.000 m² (Recife).

Cursos – Graduação: Administração (Recife e Caruaru); Ciência da Computação (Recife); Ciências Contábeis (Recife e Caruaru); Direito (Recife), Engenharia Civil (Recife e Caruaru); Engenharia de Produção (Recife e Caruaru) // Licenciatura: História (Caruaru); Letras – Português e Inglês (Caruaru); Pedagogia (Caruaru) // Tecnólogo: Análise e Desenvolvimento de Sistemas (Caruaru e Recife); Gestão Comercial (Caruaru e Recife); Gestão de Recursos Humanos (Recife); Gestão Financeira (Recife); Logística (Recife); Processos Gerenciais (Recife); Redes de Computadores (Caruaru).

Formas de ingresso – vestibular agendado, nota do ENEM, transferência externa ou portador de diploma.

Informações – http://portal.novaroma.edu.br I (81) 99918.2380 (WhatsApp Unidade Caruaru) I (81) 99927-0003 (WhatsApp Unidade Recife)

Programação da Semana de TI:

16/11 (terça) – 19h às 20h
Palestra: Liderança e Inovação, com César França (Professor Dr. UFRPE e Cesar School)

17/11 (quarta) – 19h às 20h
Palestra: Soft Skills e a área de TI, com Martha Barbosa (Coordenadora de RH – Roma Educacional)

18/11 (quinta) – 19h às 20h
Palestra: Carreira de engenheiro de software: o que é? desafios, dicas e mercado, com Diego Souza (Líder Técnico de Projetos Web do Cesar)

19/11 (sexta) – 19h às 20h
Palestra: Como fazer carreira de DEV no exterior, com Luiz Henrique (Líder Técnico e Gerente de Equipes de DEV do Banco RBC / Canadá)

20/11 (sábado) – 8h às 12h
Minicurso de JavaScript, com Felipe Albuquerque (Web Designer e Engenheiro de Front – End USA / Silicon Valley)

Eleições da OAB-PE: subseção Caruaru terá votação na sede

Nesta terça-feira,16 de novembro, a advocacia pernambucana vai às urnas para a escolha da diretoria e de conselheiros que comandarão a OAB Pernambuco e suas 25 subseções no triênio 2022/2024. Ao todo, 23.533 advogados e advogadas estão aptos a votar.

Para os advogados (as) inscritos na OAB Caruaru, a votação acontecerá na sede da subseção, localizada na Av. José Florêncio Filho, 13, Universitário (próximo ao Fórum Estadual), no horário das 9h às 17h.

A OAB Caruaru é a maior subseccional do interior do estado e abrange, além de Caruaru, mais 15 municípios da região.

O voto é obrigatório, sob pena de multa equivalente no valor de 20% da anuidade, caso não compareça ou não justifique a ausência eleitoral. Quem não puder votar, poderá realizar a justificativa on-line pelo seguinte link: https://www6.oab.org.br/sgd/livre/justificativa/eleitoral/e6ec96ad-f55c-4498-9d71-00a50a8238b3

Todas as informações referentes ao pleito estão disponíveis no site da OAB-PE: https://oabpe.org.br/eleicoes-legislacao/.

Paulo Guedes omitiu do governo que filha é diretora de offshore, denuncia deputado

22/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia – DF Ministério da Economia. Coletiva do Presidente Jair Bolsonaro com o Ministro da Economia Paulo Guedes.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, omitiu que, ao deixar a direção da offshore mantida por ele nas Ilhas Virgens Britânicas, colocou a filha, Paula Drumond Guedes, no cargo de diretora. As informações são do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), que vai entrar com uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) com base nos novos fatos.

O parlamentar identificou a irregularidade a partir da documentação encaminhada pelo ministro à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Em 2019, quando se tornou ministro, Guedes não apresentou a informação na Declaração Confidencial de Informações (DCI) exigida pelo governo. Segundo a documentação a que o deputado teve acesso, ele foi diretor da offshore de 2014 a 2019.

A filha, Paula Guedes, é diretora da empresa desde 2015. A esposa do ministro da Economia também é sócia da offshore.

“Entendo que a empresa está sob suspeita. É no mínimo muito estranho Guedes ter omitido essas informações. Por isso, é importante que o Ministério Público Federal analise o extrato de desempenho dessa offshore para saber se não foi beneficiada por informações privilegiadas que Guedes obteve por ser ministro”, afirma Elias Vaz.

Guedes violou o artigo 5º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, instituído em 2000, que proíbe funcionários do alto escalão de manter aplicações financeiras que sejam afetadas por políticas governamentais. A proibição não se refere a toda e qualquer política oficial, mas àquelas sobre as quais “a autoridade pública tenha informações privilegiadas, em razão do cargo ou função”.

A empresa offshore mantida por Guedes em um paraíso fiscal no Caribe tem patrimônio de, pelo menos, US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 51 milhões).

Guedes evita depoimento na Câmara
Em 6 de outubro, deputados federais aprovaram a convocação de Guedes para dar explicações à Câmara sobre as offshores. A reunião conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e de Trabalho da Câmara dos Deputados ficou marcada para a última quarta-feira (10/11). Guedes não foi ao encontro. Segundo a assessoria parlamentar, devido a votação da PEC dos Precatórios.

Após isso, na quinta-feira (11/11), a Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados convocou o ministro, por ofício, para ir pessoalmente à Casa e dar explicações sobre as offshores nesta terça-feira (16/11). O pedido acatado pela presidência da Comissão foi feito por meio de um requerimento do deputado federal Paulo Ramos (PDT-RJ).

Mas, mais uma vez, Guedes faltou ao compromisso. “Venho pedir a compreensão e a gentileza para que sejam acolhidas como suficientes as informações prestadas por intermédio dos documentos apresentados, no dia 9 de novembro de 2021, a essa Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público”, informou o ministro por um ofício enviado à comissão na sexta-feira (12/11).

O deputado Elias Vaz diz que vai insistir para que Guedes cumpra a convocação e dê explicações sobre a offshore. “O que tanto Guedes tem a esconder? Se a offshore é legal e não foi privilegiada, como ele alega, por que o ministro está fugindo? Nós não vamos abrir mão do nosso direito de fiscalização parlamentar. E não é só para nós, deputados, que Guedes tem que se explicar, toda a sociedade merece uma satisfação”, diz o parlamentar.

A audiência com Guedes na Câmara será remarcada para quando o ministro voltar de compromissos em Dubai.

Correio Braziliense

Gilmar Mendes alfineta Moro e Dallagnol: “já faziam militância política”

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, ontem, que o ex-juiz Sergio Moro e o ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol — cotados para concorrer, respectivamente, ao Planalto e a uma vaga na Câmara, nas eleições do ano que vem — estarão agora “jogando no campo certo”.

Crítico dos métodos lavajatistas e autor de um dos votos que contribuiu para declarar a parcialidade de Moro ao julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Gilmar Mendes avalia que ambos já faziam “militância política”.

“Eu acho que quem quer fazer militância política deve fazê-lo nos partidos políticos. Se eles já faziam antes militância política, estão fazendo apenas uma correção de rumos, filiando-se a um partido e jogando no campo certo. Acho que isso que é o correto.”

Questionado sobre um eventual desgaste para a magistratura e para o Ministério Público com as candidaturas lavajatistas, o ministro avalia que esse processo é anterior à entrada formal de Moro e Dallagnol na vida política. “Isso é um debate que você tem de travar, mas acho que o desgaste já ocorreu. Todo magistrado que começa a usar a carreira para fazer atividade política causa um desgaste.”

Emendas
Antes de embarcar para Portugal, o ministro vinha travando conversas sobre um meio-termo para o julgamento do chamado orçamento secreto. Os repasses das emendas de relator estão suspensos temporariamente por ordem liminar da ministra Rosa Weber, confirmada no plenário do tribunal, mas o tema ainda será revisitado pela Corte para uma decisão definitiva.

Considerado um dos magistrados com maior interlocução política, Gilmar Mendes disse que ainda “não tem ideia” de como será o placar.

Pandemia
Também ontem, o subprocurador-geral da República Paulo Gustavo Gonet Branco foi perguntado sobre a parcela de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro pelas mortes na pandemia. Ele defendeu que a análise do tema é função do procurador-geral da República, Augusto Aras.

“Ele que tem que fazer a avaliação. A CPI da Covid fez um bom trabalho de inventário, de catalogação, agora, cabe ao PGR analisar”, disse.

Correio Braziliense

Caixa vai financiar compra de placas solares para residências

A Caixa deve lançar no mês que vem um programa destinado a implantação de energia solar nas residências brasileiras. O Caixa Energia Renovável vai financiar a aquisição de placas solares com juros de 1,17% ao mês, disse o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao programa Brasil em Pauta deste domingo (12). “É a menor taxa de crédito”, disse Guimarães.

O financiamento poderá ser contratado por meio do celular, pelo aplicativo Caixa Tem. Ele terá carência de seis meses e cinco anos para o pagamento.

O presidente da Caixa falou de outra iniciativa voltada à sustentabilidade: o Caixa Florestas. Por meio desse programa o banco pretende investir R$ 150 milhões para patrocinar a plantação de 10 milhões de árvores em cinco anos. Segundo o presidente da Caixa foram selecionados quatro projetos. Serão 4 milhões de árvores, 5 mil nascentes, e 4 milhões de pessoas sendo beneficiadas. “Quando nós mantemos as florestas ou as nascentes, a população que vive no entorno [dessas áreas] se beneficia diretamente”, disse o presidente da Caixa.

Pedro Guimarães também falou sobre a abertura de 268 agências da Caixa no interior do Nordeste. Ele destacou que o banco vai na contramão dos demais, que estão fechando postos, porque abre agências em locais de difícil acesso, onde nenhuma instituição chega. Também comentou sobre o crescimento da Caixa no agronegócio, sobretudo no segmento de baixa renda, no caso o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Não vamos focar nas grandes empresas, que não precisam da Caixa”, disse.

Agência Brasil

Governo Bolsonaro orienta ministérios a pagar verba política de 2020

O Palácio do Planalto orientou os ministérios, na sexta-feira (12), a continuar executando emendas de relator do Orçamento de 2020. Havia queixas de parlamentares sobre a interrupção total, em algumas pastas, do pagamento desse tipo de emenda, chamada RP-9.

Do ano passado, quando passou a valer, para cá, esta fatia bilionária dos recursos da União se tornou moeda de troca para congressistas apoiarem pautas do governo Jair Bolsonaro. O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu na quarta-feira (10) suspender os pagamentos dessas emendas, mas a decisão só atinge as do Orçamento de 2021. Ou seja, o governo pode quitar os valores dos empenhos apresentados no ano passado, inscritos em “restos a pagar”.

Foram empenhados cerca de R$ 19,7 bilhões dos valores ligados às emendas RP-9 em 2020. Desta cifra, o governo deixou R$ 12,7 bilhões para quitar a partir de 2021. Já foram pagos R$ 3,4 bilhões do valor de RP-9 inscrito em “restos a pagar”. Ou seja, ainda há um saldo de R$ 9,3 bilhões para ser liquidado. O governo também usa o ritmo de pagamento como pauta de negociação política.

Um parlamentar infiel, por exemplo, pode ser punido com o atraso no desembolso de uma emenda. Em outros casos, os pagamentos dependem da evolução de uma obra ou do cronograma de execução dos contratos. Relatora de ação sobre as emendas RP-9, a ministra Rosa Weber entende que não há transparência nos repasses destas verbas, o que violaria princípios constitucionais da “legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

Ao aceitar o pedido para suspender os pagamentos, no último dia 5, a ministra restringiu a decisão ao Orçamento atual.

“Quanto ao Orçamento do exercício de 2021, a suspensão integral e imediata da execução dos recursos orçamentários oriundos do identificador de resultado primário nº 9 (RP 9), até final julgamento de mérito desta arguição de descumprimento”, escreveu a relatora.

A decisão, portanto, abre caminho para o pagamento dos empenhos feitos em 2020. Rosa Weber também determinou que sejam expostos os documentos que embasaram a distribuição dos recursos de RP-9 no ano passado e em 2021. Depois da decisão da ministra Rosa Weber, a Casa Civil enviou ofício aos ministérios sugerindo interromper os pagamentos de emendas de relator.
Mas a pasta comandada por Ciro Nogueira (PP-PI) fez nova orientação na sexta-feira (12), ponderando que ainda podem ser pagos os recursos empenhados em 2020.

“Diante do exposto, solicito ampla divulgação do material apresentado para os setores responsáveis pela execução orçamentária e financeira no âmbito de cada pasta ministerial”, diz o ofício, direcionado a 22 ministérios e órgãos do Executivo.
Na manifestação mais recente, o Planalto se baseou em parecer da AGU (Advocacia-Geral da União).

Segundo o documento, tanto a decisão liminar como os votos apresentados por outros ministros do STF sinalizam que a proibição de executar as emendas RP-9 recai “exclusivamente sobre as dotações orçamentárias presentes na Lei Orçamentária de 2021 e nos créditos adicionais abertos durante o presente exercício”.

É o relator-geral do Orçamento de cada ano que tem o poder de indicar essas verbas de RP-9. Na quase totalidade dos casos, porém, ele funciona apenas como um preposto dos interesses da cúpula do Congresso e do governo, que define quem ganha e quanto ganha, a partir de suas conveniências políticas.

A lógica é diferente das emendas individuais, em que cada parlamentar pode indicar, neste ano, até R$ 16,3 milhões de emendas ao Orçamento, de forma equânime.

Em 2021, o governo já empenhou mais de R$ 9 bilhões dos R$ 16,8 bilhões desse tipo de emenda. A autorização das despesas se concentrou no fim de junho e durante o mês de julho, e também de meados de outubro até a primeira semana de novembro.
Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE) pedem para Rosa Weber avaliar se o governo descumpriu a decisão do STF. Eles apontam liberação de mais de R$ 5 milhões em emendas RP-9 após o dia 5.

Apesar de servir como poderosa arma de negociação entre Congresso e governo, parte das verbas de RP-9 acaba sendo aplicada para gastos ordinários de órgãos ou em ações que não atendem ao interesse específico de um parlamentar.

Em 2020, por exemplo, a Fiocruz recebeu R$ 260 milhões das emendas do relator para ações de combate à Covid-19. Já o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem R$ 350 milhões em verbas do relator incorporadas ao seu orçamento de 2021.
Procurado, o Ministério da Saúde, principal beneficiário das emendas RP-9 de 2021, não se manifestou sobre a decisão do STF.

O Ministério do Desenvolvimento Regional, segundo colocado, disse que 2.198 contratos de repasse e 375 convênios tiveram o pagamento suspenso, no montante de R$ 2,5 bilhões. “Outras cerca de duas mil propostas, que estavam em análise por este ministério, não serão contratadas”, afirmou a pasta, em nota.

O Ministério da Economia disse que ainda depende de uma decisão final do Supremo para “se manifestar sobre seus potenciais impactos”. O mérito da ação contra as emendas de relator ainda não foi analisado pela corte. Em entrevista dada em Portugal, Lira defendeu as emendas e afirmou que o Congresso deverá aprovar projeto para dar transparência ao mecanismo.

Como a Folha mostrou na quinta-feira (11), o texto da proposta já está pronto e foi distribuído a parlamentares. Apesar de ampliar a transparência, não trata das emendas distrbuídas em 2020 e 2021 nem das regras que permitem ao governo e à cúpula do Congresso dividir as bilionárias verbas estritamente de acordo com as suas conveniências políticas.

ENTENDA O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM AS EMENDAS PARLAMENTARES
A cada ano, o governo tem que enviar ao Congresso até o final de agosto um projeto de lei com a proposta do Orçamento Federal para o ano seguinte. Ao receber o projeto, congressistas têm o direito de direcionar parte da verba para obras e investimentos de seu interesse. Isso se dá por meio das emendas parlamentares.

As emendas parlamentares se dividem em:

– Emendas individuais: apresentadas por cada um dos 594 congressistas. Cada um deles pode apresentar até 25 emendas no valor de R$ 16,3 milhões por parlamentar (valor referente ao Orçamento de 2021). Pelo menos metade desse dinheiro tem que ir para a Saúde

– Emendas coletivas: subdivididas em emendas de bancadas estaduais e emendas de comissões permanentes (da Câmara, do Senado e mistas, do Congresso), sem teto de valor definido

– Emendas do relator-geral do Orçamento: As emendas sob seu comando, de código RP-9, são divididas politicamente entre parlamentares alinhados ao comando do Congresso e ao governo

CRONOLOGIA

Antes de 2015

A execução das emendas era uma decisão política do governo, que poderia ignorar a destinação apresentada pelos parlamentares

2015

Por meio da emenda constitucional 86, estabeleceu-se a execução obrigatória das emendas individuais, o chamado orçamento impositivo, com algumas regras:

a) execução obrigatória até o limite de 1,2% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior

b) metade do valor das emendas destinado obrigatoriamente para a Saúde

c) contingenciamento das emendas na mesma proporção do contingenciamento geral do Orçamento. As emendas coletivas continuaram com execução não obrigatória

2019

– O Congresso amplia o orçamento impositivo ao aprovar a emenda constitucional 100, que torna obrigatória também, além das individuais, as emendas de bancadas estaduais (um dos modelos das emendas coletivas)

– Metade desse valor tem que ser destinado a obras

– O Congresso emplaca ainda um valor expressivo para as emendas feitas pelo relator-geral do Orçamento: R$ 30 bilhões

– Jair Bolsonaro veta a medida e o Congresso só não derruba o veto mediante acordo que manteve R$ 20 bilhões nas mãos do relator-geral

2021

Valores totais reservados para cada tipo de emenda parlamentar:

– Emendas individuais (obrigatórias): R$ 9,7 bilhões

– Emendas de bancadas (obrigatórias): R$ 7,3 bilhões

– Emendas de comissão permanente: R$ 0

– Emendas do relator-geral do Orçamento (código RP-9): R$ 16,8 bilhões.

Folhapress