Austrália prolonga confinamento em Sydney por um mês

FILE PHOTO: People are silhouetted against the Sydney Opera House at sunset in Australia

As autoridades australianas prolongaram por um mês o confinamento em Sydney, a cidade mais populosa do país, com recolhimento obrigatório e uso de máscaras nas ruas, devido ao aumento de casos de covid-19.

Apesar do longo confinamento em Sydney, decretado em 26 de junho, o novo surto com a variante Delta continua a se espalhar.

O estado de Nova Gales do Sul, cuja capital regional é Sydney, registrou 644 infecções nas últimas 24 horas, ultrapassando pelo quarto dia consecutivo os 600 casos diários, além de quatro mortes, anunciaram as autoridades.

O confinamento em Sydney, que deveria terminar no dia 27 de agosto, foi prolongado até 30 de setembro.

As autoridades de Nova Gales do Sul também anunciaram o recolhimento obrigatório em 12 “áreas de preocupação”, na região metropolitana e nos subúrbios de Sydney, a partir de segunda-feira (23), das 21h às 5h.

O exercício ao ar livre também estará limitado a uma hora por dia, tendo sido decretado ainda o uso obrigatório de máscaras nas ruas em todo o estado.

A chefe do governo de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, anunciou ainda o reforço da polícia para assegurar o cumprimento das restrições.

O surto com a variante Delta, detectado em meados de junho em Sydney, se estendeu ao estado vizinho de Victoria, que nas últimas 24 horas diagnosticou 55 novos casos locais, a maioria em Melbourne, onde vigora o recolhimento obrigatório até 2 de setembro.

O surto em Sydney teria se alastrado também à Nova Zelândia, que diagnosticou na terça-feira (17) o primeiro caso local em seis meses.

Desde o início da pandemia, a Austrália registrou cerca de 42 mil casos e 975 mortes, tendo vacinado apenas 25% da população com as doses necessárias para completar o esquema de vacinação.

SENAI-PE abre matrículas para 840 vagas em cursos técnicos

Com o objetivo de acelerar a formação de profissionais aptos a trabalharem na indústria, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial em Pernambuco (SENAI-PE) está com novas matrículas abertas para seus cursos técnicos, com aulas previstas para iniciar já no dia 18 de outubro. Ao todo, estão sendo oferecidas 840 vagas em 11 cursos diferentes, na modalidade presencial, em sete escolas da rede no Estado. O SENAI-PE está oferecendo 50% de descontos na primeira parcela do curso, além de até 20% nas demais, conforme a política da instituição.

Estão abertas matrículas para os cursos de Administração, Automação Industrial, Edificações, Eletrônica, Eletrotécnica, Informática, Manutenção Automotiva, Mecatrônica, Química, Refrigeração e Segurança do Trabalho. As vagas estão sendo oferecidas pelas unidades do Recife (Areias e Santo Amaro), Paulista e Cabo, na Região Metropolitana do Recife; Goiana, na Zona da Mata Norte; Caruaru, no Agreste; e Petrolina, no Sertão.

De acordo com a diretora de Educação do SENAI-PE, Carla Abigail, grande parte dos cursos técnicos oferecidos pela instituição neste momento visam formar especialistas para atuar em áreas transversais. É o caso de cursos como eletrotécnica, informática e automação industrial, por exemplo. “Essas formações são mais versáteis, permitindo tanto que o futuro profissional atue em diversos segmentos industriais quanto que esteja apto para desempenhar distintas funções, conforme a demanda do setor produtivo”, explica.

MATRÍCULAS – As matrículas para os cursos técnicos poderão ser feitas até o dia 29 de outubro, presencialmente, em qualquer uma das escolas do SENAI-PE. Também é possível entrar em contato com a instituição pelo 0800.600.9606 ou pelo WhatsApp (81) 98816.5665. Outras informações podem ser conferidas no site www.pe.senai.br.

CURSOS POR ESCOLA TÉCNICA

SENAI Areias
Técnico em Administração (Manhã)
Técnico em Automação Industrial (Manhã/Tarde)
Técnico em Eletrotécnica (Manhã)
Técnico em Informática (Manhã/Tarde)

SENAI Cabo
Técnico em Administração (Manhã)
Técnico em Eletrotécnica (Manhã/Noite)
Técnico em Mecatrônica (Noite)

SENAI Caruaru
Técnico em Administração (Noite)

SENAI Goiana
Técnico em Administração (Noite)
Técnico em Mecatrônica (Noite)
Técnico em Segurança do trabalho (Noite)

SENAI Paulista
Técnico em Química (Manhã)

SENAI Petrolina
Técnico em Administração (Noite)
Técnico em Eletrotécnica (Noite)

SENAI Santo Amaro
Técnico em Administração (Manhã/Noite)
Técnico em Edificações (Manhã)
Técnico em Eletrônica (Noite)
Técnico em Eletrotécnica (Manhã/Tarde/Noite)
Técnico em Manutenção Automotiva (Manhã/Tarde)
Técnico em Refrigeração (Manhã/Tarde)

Analista de desempenho do Caruaru City é contratado pelo Atlético-GO

O Caruaru City informa que o analista de desempenho Rhostann Almeida, que integrava a comissão técnica da equipe profissional do clube para a disputa do Campeonato Pernambucano da Série A2, foi contratado pelo Atlético Goianiense para compor as categorias sub-17 e sub-20 da equipe goiana.

Rhostann, que já se apresentou ao Atlético-GO, chegou ao Caruaru City no ano passado para o Departamento de Análise de Desempenho do clube, com o objetivo de estruturar o mesmo, visando analisar os atletas com perfil do clube para a montagem do elenco profissional, que atualmente se prepara para disputar a Série A2 do Pernambucano. No Caruaru City, o profissional também também atuou na base sub-15, durante o estadual da categoria.

Natural de Belo Jardim, Rhostann Almeida, 33 anos, antes de trabalhar no Caruaru City, teve passagens pelo Pesqueira-PE, na Série A2 de 2020, e pelo próprio Atlético-GO.

Demissão por recusa à vacina: entenda as interpretações sobre a nova polêmica nas relações trabalhistas

A pandemia fez com que o trabalho remoto se tornasse realidade em todo o mundo. No Brasil não foi diferente. Em muitos casos, as empresas aderiram ao home office por tempo indeterminado. Outras optaram pelo retorno, aos poucos, ao regime presencial. E é justamente aí que surgem questões que precisam ser observadas, principalmente diante do momento excepcional de crise sanitária. A mais polêmica de todas, sem dúvidas, é a obrigatoriedade da vacinação contra a COVID-19. Os empregadores, nesse caso, poderiam exigir dos colaboradores o comprovante de imunização sob o risco de eles serem demitidos?

De acordo com o guia técnico emitido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a orientação é para que as empresas invistam na conscientização, mas o entendimento é o mesmo ratificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da compulsoriedade na vacinação e indiretamente que a recusa injustificada à vacina pode até acarretar desligamento por justa causa, uma vez que ninguém teria a prerrogativa de colocar em risco a saúde dos demais colaboradores.

Quando o direito coletivo se sobrepõe ao individual

Mas, o que diz a Constituição sobre direitos fundamentais, sejam eles individuais ou coletivos? E como eles são aplicados quando, aparentemente, há contradição? A resposta para essa questão é: não há direito absoluto. Em certas situações os direitos individuais de liberdade, vida privada e intimidade podem ser limitados em prol do bem-estar coletivo, assim como o inverso, sendo obrigatório dizer que nas condições normais o direito coletivo de proteção à saúde e bem estar da coletividade deve se sobrepor aos direitos individuais mencionados.

Afinal, de nada servirão os avanços da medicina na pesquisa e o desenvolvimento de novas vacinas se não houver uma adesão da sociedade às campanhas de vacinação. Ou seja, quando um trabalhador se recusa a ser imunizado para retornar ao regime presencial, está colocando em risco todo o ambiente de trabalho. E isso é o que vem sendo entendido pela Justiça, como afirma o advogado João Pacheco Galvão de França Filho, especialista em Direito Trabalhista, do escritório SFCB Advogados.

“Em condições normais, pelo respeito à solidariedade, objetivo da República inscrito no artigo 3º da Constituição Federal, e da proteção da saúde da coletividade, aplica-se a compulsoriedade na vacinação, sendo que a recusa injustificada poderá até acarretar em dispensa por justa causa. Os tribunais já se posicionaram neste sentido, sobretudo quando os empregadores conscientizam os colaboradores e, mesmo assim, permanece a recusa na vacinação.”

Ainda, de acordo com o advogado, a orientação é de que as demissões ocorram apenas como última alternativa depois de reiteradas tentativas de convencimento por parte do empregador da importância da imunização em massa:

“É de extrema importância o papel do empregador, pois este deve conscientizar os colaboradores da importância da vacinação e do impacto deste ato no ambiente de trabalho e na sociedade. Após esta campanha preventiva, se ainda assim algum colaborador recusar-se à vacinação, há espaço para aplicação de medidas sancionatórias graves, desde que não haja justificativa plausível do empregado”.

A obrigatoriedade da imunização mesmo no trabalho remoto

E quando o colaborador permanece em trabalho remoto, a empresa pode tornar a vacinação compulsória? Apesar de ser uma questão bem mais complexa, a solução mais conservadora seria a não exigência da vacinação por não lesar diretamente o ambiente de trabalho.

Apesar de tal posição, João Pacheco Galvão de França Filho afirma que a Justiça pode entender que o tomador de serviços pode sofrer danos indiretos com a recusa do colaborador.

“Em breve teremos discussões sobre a obrigatoriedade da vacinação da COVID-19 também aos colaboradores em teletrabalho, isso porque ainda que não haja lesão direta ao ambiente de trabalho, pode haver riscos indiretos relacionados, como, por exemplo, a sinistralidade dos planos de saúde, o pagamento dos primeiros quinze dias de afastamento do empregado e o prejuízo com sua ausência nos dias posteriores”.

A posição mais conservadora

Além da discussão sobre a vacina, vale destacar que o empregador, ao exigir o retorno ao trabalho presencial, também deve cumprir alguns requisitos, previstos no artigo 75 – C, §2º da CLT, como o registro de um aditivo contratual, a concessão de 15 dias para que o colaborador se adapte à nova rotina, bem como garantir a ele que a mudança não vá lesar a sua saúde.

Como toda regra, há exceções

Mas há ressalvas em que o direito individual da liberdade em não vacinar prevalece, como em relação a grávidas ou portadores de doenças que impossibilitem a imunização em determinado momento. Nesses casos, o diálogo e o bom senso precisam ser levados ainda mais em conta.

“Em condições em que a vacinação possa lesar o colaborador, como, por exemplo, na existência de doença que a vacina possa agravar, a compulsoriedade na vacinação deve ser mitigada pelo bom senso e razoabilidade, sempre lembrando que as particularidades de cada caso devem ser levadas em conta na decisão de cobrança pela imunização”, explica o advogado Humberto Henrique de Souza e Silva Hansen, também sócio do escritório SFCB.

Projeto escolar busca transformar alunos de hoje em grandes líderes do amanhã

Ao pensar em liderança, logo vem à cabeça homens e mulheres com roupas elegantes, rodeado por assistentes, ou seja, alguém que se destacou na sua vida profissional. Porém, essas imagens já não mais representam a liderança do mundo contemporâneo, e ainda menos, a do futuro. Um líder hoje é reconhecido pelas suas características pessoais positivas, que motiva aqueles que o rodeiam, inspiram pessoas e prepara novos líderes. O principal aspecto a ser destacado nos líderes atuais é o ser e não o ter.

Mas, como se destacar e transformar suas habilidades para se tornar um bom líder? A resposta está na escola, uma vez que, para serem reconhecidos como bons líderes, é preciso aprimorar algumas características desde cedo. E por isso o colégio GGE criou o Projeto Semear.

“O papel fundamental do Projeto Semear é promover a comunicação interpessoal entre os grupos de alunos. Cada turma tem seu representante, e este membro vai apresentar as solicitações dos alunos às psicólogas do Serviço de Orientação Educacional e Psicológica (SEOP), onde, junto com estes alunos líderes, vão buscar ações para executar, dentro da realidade de cada turma. Desta forma, estes alunos, vão poder aprender a gerenciar conflitos, ouvir as dores da turma, criar soluções, desenvolver a empatia, entre outras qualificações importantes para ser um bom líder”, explicou a explica a psicóloga do GGE, Liliane Nascimento.

Assim como este projeto, o colégio GGE vem realizando programas socioemocionais, visando promover o exercício de uma infinidade de habilidades necessárias para a liderança do futuro, tais como a escuta ativa, a alternância de papéis, aprender a se colocar no lugar do outro, resiliência, autonomia, tolerância e estabelecer laços de confiança, entre tantas outras. Estas habilidades são muito importantes para preparar os estudantes, não só para serem bons líderes, mas para o âmbito social, cultural, político e econômico de nosso país.

“Através do projeto já podemos identificar alguns pontos importantes de cada um dos membros para também trabalhar e desenvolver da melhor forma, pois sendo integrante do Grupo Semear, ele precisa ter foco na solução e não no problema, entender as diretrizes do colégio e trabalhar ações dentro dessas diretrizes, como também ter paciência para lidar com situações que ele não poderá resolver. A importância deste projeto não é apenas de formar bons líderes, mas agregar valores para vida”, concluiu a psicóloga.

Estas características, quando trabalhada em toda jornada escolar, vai permitir às novas gerações um ambiente profissional bem mais satisfatório, com estruturas organizacionais ágeis e inovadoras, com relações de trabalho e de liderança colaborativas e vinculadas a propósitos em comum, transformando o mundo do futuro em um lugar mais justo, equitativo, social e ambientalmente sustentável.

Saiba o que diferencia a Delta das demais variantes

Já encontrada em mais de 100 países, a variante Delta já é uma realidade em solo brasileiro, inclusive em Pernambuco, como foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), indicando duas amostras com a cepa originária da Índia: dois homens, de 24 e 49 anos, residentes em Abreu e Lima e Olinda, respectivamente.

Com o tema em alta, muita gente está em dúvida sobre o que diferencia essa variante das demais, questão explicada pelo Dr. Amaro Capistrano, pneumologista credenciado do Cartão São Gabriel.

“A variante Delta é apenas uma variação das cepas anteriores, diferente em alguns pontos presentes na sua carapaça e, por isso, que ela escapa dos exames atuais descritos”, afirma o médico, que comenta ainda sobre a razão dela ser tão contagiosa e possuir sintomas semelhantes as outras variantes.

“Essa variante Delta é muita mais contagiosa por possuir em seus receptores alguns com poder de ligação à célula com maior efetividade. E em relação a sintomatologia, é basicamente a mesma, apenas ela se liga mais facilmente à parede da célula e por isso é mais transmissível, porém menos importante em termos de gravidade”, conclui.

Em Caruaru, a Clínica São Gabriel realiza teste de COVID, que também detecta a variante delta. O resultado sai em apenas 1 hora.

Brasil enviará missão humanitária ao Haiti

Terremoto Haiti

O governo brasileiro decidiu enviar uma missão humanitária multidisciplinar ao Haiti. O país caribenho, nação mais pobre das Américas, foi atingido por um terremoto de magnitude 7,2 no sábado (14). Até agora, foram contabilizados cerca de 2 mil mortos e dezenas de milhares de casas destruídas.

A missão contará com equipes de especialistas e peritos em busca e resgate em estruturas urbanas colapsadas, além de contar com “kits” de medicamentos e insumos estratégicos para assistência farmacêutica emergencial, doados pelo Ministério da Saúde.

Uma aeronave de transporte KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB), deve decolar com destino à capital do Haiti, Porto Príncipe, no próximo final de semana, levando pessoal e o material de apoio à emergência humanitária.

A decisão de enviar uma missão brasileira foi tomada pelo Grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperação Humanitária Internacional, articulação que envolve os ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Defesa, Relações Exteriores (MRE), Saúde e Desenvolvimento Regional (MDR).

De acordo com o Ministério da Defesa, a configuração da missão poderá ser ajustada em função das necessidades e dos entendimentos que estão sendo mantidos com o governo haitiano.

Afeganistão: G7 pede missão internacional para conter crise

Pessoas carregando bandeiras do Afeganistão protestam contra o Taliban em Jalalabad

Os ministros das Relações Exteriores do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) pediram nessa quinta-feira (19) à comunidade internacional para unificar suas respostas à crise no Afeganistão, a fim de prevenir que a situação no país saia de controle, afirmou o chanceler britânico, Dominic Raab.

Os militantes do Talibã tomaram o controle do país no fim de semana, em um movimento que colocou milhares de civis e militares afegãos em fuga, em busca de segurança. Muitos temem a volta a uma interpretação rígida da lei Islâmica imposta durante o último governo do grupo, que acabou há 20 anos.

“Os ministros do G7 solicitam a toda a comunidade internacional que se una em uma missão compartilhada para prevenir a escalada da crise no Afeganistão”, disse Raab, em nota, após a reunião com os ministros do G7.

O Reino Unido detém atualmente a liderança rotativa do G7, que também inclui Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Japão e Canadá.

“A crise no Afeganistão requer resposta internacional, incluindo o engajamento intensivo em questões críticas na região: com os afegãos mais afetados, as partes do conflito, o Conselho de Segurança da ONU, o G20, doadores internacionais, e os vizinhos regionais do Afeganistão”, disse na nota.

Na quarta-feira (18), o Reino Unido afirmou que dobraria seu auxílio humanitário e de desenvolvimento para o Afeganistão para 286 milhões de libras neste ano.

Paralelamente, Raab disse, nessa quinta-feira à noite, que o Reino Unido e a Turquia estão trabalhando juntos no Afeganistão para garantir as retiradas em segurança. O ministro britânico agradeceu à Turquia pelo comprometimento na garantia da segurança do aeroporto de Cabul, ao lado das tropas britânicas.

Câmara aprova inclusão automática na Tarifa Social de Energia Elétrica

Conta de luz

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (19), projeto de lei (PL) que facilita a inclusão automática de famílias de baixa renda entre os beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica. Atualmente, os interessados devem procurar as concessionárias de energia elétrica para pedir o benefício. A matéria segue para sanção presidencial.

O projeto propõe a inclusão automática na Tarifa Social dos inscritos no CadÚnico, o cadastro único para programas sociais do governo federal. A Tarifa Social de Energia Elétrica concede descontos de até 65% no pagamento das contas de energia, dependendo da faixa de consumo.

O desconto para quem consome até 30 kilowatts-hora (kWh) é de 65% do valor total. As residências que consomem entre 31 kWh/mês e 100 kWh/mês recebem desconto de 40% na conta. Já quando o consumo fica entre 101 kWh/mês e 220 kWh/mês, o desconto concedido é de 10%.

Cerca de 11 milhões de residências brasileiras são beneficiadas pela Tarifa Social de Energia Elétrica.

Moradia social
Os deputados rejeitaram a extensão da tarifa social para moradores de empreendimentos habitacionais de interesse social, como o programa Casa Verde e Amarela ou outros projetos municipais e estaduais. O dispositivo havia sido incluído no projeto pelos senadores.

Para o relator, deputado Léo Moraes (Pode-RO), seria um tratamento diferente para consumidores situados na mesma faixa de renda familiar. “A medida comprometeria o foco do programa, causando expressiva elevação de custo. O programa da tarifa social de energia é custeado por subsídios cruzados, e isso poderia encarecer as tarifas de energia”, argumentou Léo Moraes.

Sabatina para recondução de Augusto Aras é marcada para 24 de agosto

Augusto Aras é indicado para o cargo de procurador-geral da República

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado marcou para o dia 24 de agosto, às 10h, a sabatina do procurador-geral da República Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para um novo mandato de dois anos à frente do Ministério Público Federal. O relator será o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Caso o nome de Aras seja aprovado na CCJ, ele deve ser submetido ao plenário do Senado, onde precisa ser aprovado por maioria simples (41 senadores), em votação secreta. Se confirmado para um novo mandato, ele ficará no cargo até 2023.

STF
A CCJ recebeu na quarta-feira (18) a indicação do ex-ministro da Justiça e ex-advogado Geral da União André Mendonça para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A matéria aguarda a designação de um relator.

Caberá ao colegiado, que é presidido pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcar a sabatina. Além da CCJ, Mendonça precisa ter o nome aprovado pelo plenário do Senado para tomar posse no STF.