Sala do Empreendedor é entregue à população de João Alfredo

O município de João Alfredo está em festa. Na noite desta sexta-feira (17), tivemos a inauguração da Sala do Empreendedor em parceria com o Sebrae, através de uma articulação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo.

O prefeito Zé Martins ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Luciel Emerson, o vice-prefeito Caboclo, vereadores e outros secretários estiveram presentes na inauguração. Representando o Sebrae, tivemos o Gerente Regional Mata Norte Alexandre Alves e a analista Kátia Georgina.

Essa inauguração mostra a parceria que vem dando certo no município de João Alfredo. Como secretário, Luciel Emerson vem cada vez mais em busca de melhorias para o município, que conta com a experiência de Zé Martins a sua frente.

O objetivo é simplificar e desburocratizar a legalização de empresas que se enquadrem nos requisitos estabelecidos pela Lei Complementar 123/06, conhecida como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

A Sala do Empreendedor facilita os processos de abertura, regularização e baixa de empresas; assim como, serviços exclusivos ao Microempreendedor Individual (MEI). O funcionamento será de segunda a sexta, das 8h às 13h; e está localizada à Rua Cel.José Ferreira da Silva, 109, no bairro Boa Vista.

Empreendedores de pequenos negócios de João Alfredo são beneficiados com este espaço para orientações e formalização de empresas, de forma simples e facilitada, além de capacitações que auxiliam na gestão e no acesso ao mercado.

MEC lança nesta sexta-feira (17) Painel de Investimentos em Educação Básica

O Ministério da Educação (MEC) lança, nesta sexta-feira (17), às 11h, no auditório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, o Painel de Investimentos em Educação Básica, que auxilia gestores educacionais na gestão dos recursos públicos destinados à educação e torna mais transparente as informações referentes aos montantes repassados aos entes subnacionais e aos recursos disponíveis para investimento em Educação Básica. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa da cerimônia de lançamento.

A ferramenta, que tem como base de dados informações registradas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), disponibiliza valores repassados, em 2021, aos estados, municípios e o Distrito Federal, relativos aos programas discricionários do MEC, ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e ao Salário-Educação. Também mostra saldos disponíveis em conta, verificados ao fim de cada mês, dos programas ativos e inativos.

O Painel será vinculado ao portal de transparência da Controladoria Geral da União, em sua página principal, para ampliação da transparência e controle social. A plataforma única consolida todos os painéis já existentes que tratam de dados e informações públicas de educação básica. A iniciativa facilita o controle social e o acesso às informações, fortalecendo a transparência dos gastos públicos e tornando mais fácil e simples o acompanhamento das soluções e produtos do Ministério da Educação.

O Painel de Investimentos em Educação Básica já está disponível no portal do MEC para consulta. Evento será transmitido pelo canal do MEC no Youtube.

PDDE

Durante a cerimônia, também será apresentada resolução que dispõe sobre a repactuação dos saldos disponíveis nas contas bancárias vinculadas ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para o apoio ao retorno presencial das atividades de ensino e aprendizagem na educação básica.

Em decorrência da pandemia do covid-19, o recursos poderão ser utilizados nas seguintes ações: avaliações diagnósticas, formativas e adaptativas; melhoria da infraestrutura; ressarcimento de custos com transporte e alimentação de prestadores de serviços voluntários para implementação das estratégias de busca ativa, permanência e aprendizagem; contratação de serviços de conectividade, infraestrutura e equipamentos de tecnologia; desenvolvimento de atividades de enfrentamento à evasão, abandono e infrequência escolar; contratação de soluções que apoiem e complementem o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes; e apoio à implementação e ao monitoramento de medidas sanitárias que viabilizem a abertura segura das escolas.

Governo monitora possibilidade de retorno do horário de verão

Em meio às dificuldades provocadas pela escassez hídrica, que diminuiu o nível dos reservatórios que abastecem as usinas termelétricas do Brasil, o governo federal solicitou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) um estudo sobre possíveis benefícios com a retomada do horário de verão, que o presidente Jair Bolsonaro extinguiu em 2019, caso o abastecimento de energia no país seja comprometido.

Há uma pressão de setores da economia para que a medida volte a ser adotada para que seja possível economizar energia, mas o Executivo, por enquanto, não cogita restabelecer o horário de verão.

“A contribuição do horário de verão é limitada, tendo em vista que, nos últimos anos, houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período diurno”, explicou o Ministério de Minas e Energia, em nota enviada ao jornal Folha de S. Paulo.

A consulta ao ONS, de acordo com a pasta, é justamente por conta da “atual conjuntura de escassez hídrica”. De todo modo, o ministério informou que “não identificou que a aplicação do horário de verão traga benefícios para redução da demanda”.

Historicamente, o horário de verão tinha como principal objetivo a redução de consumo de energia elétrica a partir do melhor aproveitamento da luz natural com o adiantamento dos relógios em uma hora, de forma a reduzir a concentração de consumo no horário entre 18h e 21h, quando conseguia-se um menor carregamento de energia nas linhas de transmissão, nas subestações, e nos sistemas de distribuição.

A medida era adotada nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, e ocorria entre os períodos de verão e do restante do ano, entre outubro e fevereiro.

Popularidade de Bolsonaro registra queda recorde, segundo Datafolha

Brazilian President Jair Bolsonaro gestures during the Marechal Rondon Communications Award ceremony at the Planalto Palace in Brasilia, on September 14, 2021. (Photo by EVARISTO SA / AFP)

O índice de popularidade do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, caiu para seu nível mais baixo em dois anos e nove meses de governo, com apenas 22% de opiniões favoráveis, é o que diz a pesquisa publicada nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Datafolha.

De acordo com o levantamento, o primeiro divulgado após as manifestações convocadas por Bolsonaro para o feriado de 7 de setembro, apenas 22% dos entrevistados consideram que a gestão do presidente é “ótima” ou “boa”, em comparação com os 24% que opinavam dessa maneira na pesquisa publicada em julho.

Já o índice dos que consideram seu governo “ruim ou péssimo” subiu para 53%, após registrar 51% em julho e 45% em maio, segundo a pesquisa, que ouviu 3.667 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro, e cuja margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os segmentos da população que mais rejeitam Bolsonaro estão os negros (59%), os jovens de 16 a 24 anos (59%) e os homossexuais/bissexuais (61%). Já os evangélicos (29%) e os empresários (38%) registram a maior aprovação do presidente.

Desde que chegou ao poder em janeiro de 2019, Bolsonaro acumula uma série de retrocessos em seus índices de popularidade, em meio a fortes críticas por sua gestão da pandemia, que soma mais de 588 mil mortes, por uma inflação que não dá trégua e o alto índice de desemprego.

Em paralelo, o Supremo Tribunal Federal (STF) investiga o presidente e seu entorno mais próximo em diversos casos, entre eles a difusão de ataques contra o sistema eleitoral, e o suposto crime de prevaricação relacionado a irregularidades na aquisição de vacinas contra a Covid-19.

Além disso, segundo as projeções mais recentes para as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro seria facilmente derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, até o momento, ainda não confirmou oficialmente a sua candidatura.

Ao se sentir cada vez mais pressionado, Bolsonaro convocou grandes mobilizações em seu apoio para o feriado da independência em 7 de setembro, principalmente em Brasília e São Paulo.

O presidente brasileiro esperava que ao menos 2 milhões de pessoas comparecessem à manifestação na avenida Paulista, no centro de São Paulo, mas a Polícia Militar calculou o número de presentes em 125 mil manifestantes.

Com discursos inflamados, Bolsonaro atacou o STF e voltou a criticar o sistema de votação através de urnas eletrônicas. No entanto, e apenas dois dias depois, Bolsonaro recuou e garantiu que seus ataques e ameaças foram resultado do “calor do momento”.

AFP

Governo aumenta IOF para financiar ampliação do novo Bolsa Família

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), editou decreto, nesta quinta-feira (16), que aumenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). A medida foi tomada para financiar a ampliação do novo Bolsa Família – uma das principais promessas de campanha dele – até o fim do ano. O aumento na alíquota resultará numa arrecadação estimada em R$ 2,4 bilhões.

Segundo o governo, a ideia é levantar os recursos para aumentar o número de beneficiários do programa social. Atualmente, 14,6 milhões de famílias dependem da renda. De acordo com o Palácio do Planalto, 17 milhões serão atendidas pelo Auxílio Brasil, que deve entrar em vigor em novembro, com o aumento do imposto.

O anúncio ocorre após longa reunião do presidente com o ministro da Cidadania, João Roma, e integrantes de outras pastas, para discutir a ampliação dos gastos na área social. O Auxílio Brasil é uma das principais apostas do governo para melhorar a popularidade do presidente, que atingiu recorde de rejeição. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, 53% dos brasileiros não o aprovam.

Correio Braziliense

Pernambuco: 2ª dose para adolescente está garantida, diz representante de comitê

Mais de 185 mil adolescentes pernambucanos de 12 a 17 anos receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até a quinta-feira (16), segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).

Para esse público, a segunda aplicação, que completa o esquema vacinal, está garantida, segundo o representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) no Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, Eduardo Jorge da Fonseca.

“Não temos a menor dúvida de que vamos vacinar com a segunda dose. A gente não ia fazer essa loucura, essa falta de responsabilidade, quem tomou a primeira dose pode ter certeza que irá tomar a segunda”, afirmou, em fala à reportagem.

Segundo ele, uma reunião do comitê, nesta sexta-feira (16), irá avaliar os próximos passos da vacinação de adolescentes no Estado. Questões como o quantitativo real de imunizantes disponíveis serão levadas em conta para as próximas decisões do Estado.

“O principal é ter a estimativa real de estoque para a gente poder priorizar se o Governo Federal está dizendo que não vai mandar vacina para esse grupo [adolescentes saudáveis] e a gente sabe que a terceira dose para os idosos de 70 anos é importante”, pontuou Eduardo Jorge.

“Não é uma questão de segurança e de dúvida da importância, agora é uma questão de quantitativo e vacina, temos que ser responsáveis porque entre vacinar adolescente saudável e fazer reforço de quem fez CoronaVac em fevereiro e março, não tenho dúvidas que é muito mais importante esse reforço em idoso”, disse o médico.

A única vacina em uso no Brasil aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para administração em adolescentes de 12 a 17 anos é a fabricada pela Pfizer/BioNTech. As demais – AstraZeneca/Oxford, CoronaVac/Butantan e Janssen – não podem ser aplicadas no grupo.

Folhape

Sem coligações, partidos devem ficar sem chapa para eleição proporcional

No Senado, a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite a volta das coligações parece cada vez mais distante. Mais uma semana passou e o projeto continua enfrentando a resistência dos parlamentares. Nos bastidores, parlamentares apontam que a maioria das legendas do Estado deve acabar não lançando chapas proporcionais para as disputas na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, caso a proposta não passe. Nas contas dos legisladores, o quociente eleitoral deve ficar entre 90 mil votos para estadual e 150 mil para federal. Com um patamar tão alto, a tendência é uma migração em massa de pré-candidatos para legendas maiores e com chapas mais atrativas. A tendência é que apenas seis ou oito legendas consigam formar projetos competitivos e aptos para disputar as eleições. O PSB – com uma bancada forte nas duas Casas e com o comando do Governo do Estado e Prefeitura do Recife – deverá ser um imã de lideranças da Frente Popular. Na oposição, a avaliação é que a legenda que tiver um candidato forte para Governo do Estado terá mais chances de atrair uma chapa forte para seus partidos. Seja qual for a estratégia, a avaliação no momento é que qualquer acordo político somente será fechado após o dia 2 de outubro, quando não poderá ser feita mais nenhuma mudança na legislação eleitoral e as regras do jogo já estarão definidas.

Estreitando os laços
Após sancionar o projeto que concede anistia de IPVA vencidos em 2020 para motos, o governador Paulo Câmara (PSB) ofereceu um almoço para deputados estaduais, no Palácio das Princesas. Participaram tanto legisladores governistas quanto independentes e oposicionistas. O intuito foi agradecer aos legisladores pela parceria nas pautas legislativas.

de saída > Com grandes chances de deixar o PTB, o deputado estadual Álvaro Porto (PTB) se aproximou bastante do grupo dos Ferreira e pode ir para uma das siglas do bloco político. Em relação ao seu próximo destino partidário, o legislador adotou o velho lema “quem tem tempo não tem pressa”.

ajustes > Apesar da ansiedade de alguns aliados por espaços, uma nova reforma administrativa somente será realizada em abril do próximo ano no Palácio das Princesas. Na ocasião, secretários como Lucas Ramos (PSB), Rodrigo Novaes (PSD) e Claudiano Filho (PP) devem se desincompatibilizar dos para disputar a eleição.

aberração jurídica > Candidata à Prefeitura do Recife em 2020, a delegada Patrícia Domingos classificou como aberração jurídica o projeto de lei que exige quarentena de quatro anos para alguns agentes públicos concorrerem às eleições. “Não existe razoabilidade em proibir que uma pessoa seja candidata só porque ocupa um cargo público. O bandido pode ser candidato, mas o juiz, o promotor e o delegado não?”, questiona Patrícia, que reafirma sua candidatura para deputada nas próximas eleições.

Reivindicação > O presidente da Assembleia Legislativa, Eriberto Medeiros (PP), anunciou que será marcada, nas próximas semanas, uma cerimônia com o governador Paulo Câmara onde será entregue o documento com as reivindicações do setor produtivo do projeto Fala PE, realizado em parceria com o Sebrae.

Folhape

PDT-PE chega a 110 cidades do estado

Há pouco mais de dois meses o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, estabeleceu uma meta para o diretório de Pernambuco: organizar a legenda em pelo menos 100 cidades do estado, até o final do ano, para que os trabalhistas pudessem ter mais capilaridade e representatividade política. Nesta quinta-feira (16), o presidente do PDT pernambucano, deputado federal Wolney Queiroz, informou a Lupi que a tarefa não apenas já foi cumprida, como superada, chegando a 110 municípios.

“Temos representantes em todas as regiões de Pernambuco, que estamos movimentando constantemente em debates, seminários e também junto aos movimentos sociais do partido. Vamos intensificar esse trabalho, para atrair mais filiados, além de chegar aos municípios em que ainda não estamos”, afirmou Wolney, que também é líder da legenda na Câmara Federal.

Coordenador dos Núcleos de Base do PDT, Wellington Batista detalha que a legenda tem utilizado tanto as redes sociais quanto as reuniões presenciais para atingir os objetivos. “Estamos estimulando e valorizando todos os segmentos do partido, que dialogam com a população, sem jamais abrir mão de nossas maiores bandeiras que são a defesa dos trabalhadores e da educação pública de qualidade”, disse.

Folhape

ARTIGO — A força das embalagens antimicrobianas: um novo capítulo se inicia para o setor

Por Daniel Minozzi

Se existe um produto que pode ser considerado universal é a embalagem. Ela marca presença em praticamente todos os produtos que precisam ser protegidos de danos e avarias. Infinitos mercados se utilizam dela. Mas têm alguns “passageiros” que não são bem-vindos nesses invólucros: os vírus e bactérias.

Muitas vezes se torna impossível evitar que a própria embalagem não seja contaminada com esses microrganismos já que fica exposta ao ar durante o processo logístico. E a pandemia colocou em evidência a necessidade de trazer segurança para o seu manuseio, evitando que ela seja mais um mecanismo de contaminação cruzada.

Após inúmeros testes, a tecnologia de prata da Nanox, que já tinha propriedade de proteção contra vários microrganismos, também se mostrou uma excelente combatente do novo coronavírus ao ser aplicada em diversas superfícies. Por meio de mecanismos de ação, inativa o vírus por contato em poucos minutos.

Essa tecnologia, cuja aplicação é segura por seguir diretrizes regulatórias em função do produto ou meio ambiente, age nos microrganismos por meio de suas membranas celulares, causando danos irreversíveis em sua estrutura ao desativar moléculas vitais. Além disso, interage com o RNA dos vírus e DNA das bactérias, evitando que se repliquem.

A adição da prata nas embalagens deu tão certo que hoje já se pode mensurar a criação de um segmento de embalagens antimicrobianas que ganha cada vez mais espaço no mercado total de embalagens, que hoje, seguindo estudo macroeconômico realizado pela FGV, tem a previsão de o valor bruto da produção física do produto atingir o montante de R$ 92,9 bilhões neste ano.

Nesse universo, os plásticos representam a maior participação no valor da produção, correspondente a 39,6% do total, seguido pelo setor de embalagens de papel/cartão/papelão, com 31,6%, metálicas com 19,9%, vidro com 4,5%, têxteis com 3,0% e madeira com 1,4%. Nesse sentido, já existem diversas iniciativas muito bem-sucedidas que aos poucos vão ganhando a atenção do mercado.

No plástico, uma das novidades é a FlexProtec, filme plástico antimicrobiano desenvolvido para reduzir a presença de bactérias e vírus – incluindo o coronavírus. Além de eficiente na eliminação dos agentes contaminadores, ajudam também a conservar produtos mais sensíveis por mais tempo. Pode ser utilizado para embalar alimentos, chocolates, bolos, pães, frutas, vegetais, legumes, produtos de higiene e limpeza, entre outros.

Outro exemplo de sucesso é a criação de uma embalagem de papel com tecnologia antiviral, antibacteriana e antifúngica pela indústria Irani. Com o aumento das compras pela internet durante a pandemia, o número de embalagens que chega na casa das pessoas também subiu, o que tornou a necessidade de proteção ainda maior. A embalagem da Irani inativa não somente o coronavírus, mas também o H1N1, adenovírus, fungos e bactérias.

Apesar de os estudos mais recentes apontarem a baixa transmissão do novo coronavírus por superfícies, a busca por maior higiene já virou um hábito e preocupação por parte dos consumidores. Por isso, a tendência de adesão do mercado a esse tipo de embalagem é grande.

As embalagens antimicrobianas se juntam à adoção de máscaras, utilização do álcool gel, entre outras medidas preventivas, para ajudar a fechar o cerco cada vez mais contra a contaminação pelo coronavírus, incluindo a nova variante delta.

Acredito que esse mercado de embalagens antimicrobianas veio para ficar e não tem mais volta. Para as empresas é um novo mercado que se abre e uma forma de contribuir contra o coronavírus. E para o consumidor, mais um meio importante para preservar a saúde, nosso ativo mais precioso.

Cinco dicas para iniciar a jornada de diversidade empresarial

Conforme o dicionário, diversidade é uma qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; variedade ou ainda, um conjunto variado, multiplicidade. Sabemos como este aspecto oferece benefícios para as empresas, pois têm uma probabilidade maior de alcançar uma performance financeira superior à da concorrência que não o faz, segundo estudo da McKinsey & Company de julho de 2020.

Porém, a realidade é que as oportunidades de emprego e salários ainda são muito desiguais para minorias como negros, mulheres, comunidade LGBTQIA+, entre outros em função do preconceito presente no Brasil e em grande parte do mundo. No entanto, alguns avanços estão acontecendo e já dá para contabilizar iniciativas importantes no universo do trabalho.

Crie um grupo específico para tratar do tema
Para incentivar a inclusão das minorias no mercado, um bom começo é a criação de um grupo específico para tratar do tema diversidade. A iniciativa deve envolver os colaboradores, desta forma dando início ao processo de mudança de mindset dentro da empresa.

Avalie os critérios de seleção da organização
Apesar de vivermos num país miscigenado, geralmente as organizações buscam um padrão de contratação de brancos, homens, universitários, na faixa dos 20 e poucos anos. Por isso, ao identificar este modelo saiba que algo está errado. Para mudar este cenário, é necessário criar políticas que contemplem outros perfis.

Crie oportunidades de capacitação interna
Considere mudar os critérios de avaliação e perceba que não é interessante perder um talento porque ele não fala inglês, por exemplo. Leve a questão como uma oportunidade de incentivar os estudos e fornecer informações para auxiliar na capacitação deste colaborador. A ação trará benefícios para a empresa e ainda é uma oportunidade de desenvolvimento pessoal para este funcionário. Promova pequenas adaptações que são importantes para valorizar as pessoas que queiram trabalhar na sua empresa.

Ofereça conhecimento para o seu time
Promova palestras de pessoas pretas que conquistaram o mercado, apresentações sobre letramento racial, que vai modificar com pequenas atitudes, mas que podem representar um posicionamento implícito, por exemplo, como o uso da palavra denegrir, que é um termo racista e por isso o sinônimo difamar.

Considere o auxílio de especialistas
Outra boa ideia é trabalhar em parceria com uma consultoria para mapear e ajudar a entender qual o melhor posicionamento e como as iniciativas podem auxiliar e englobar comunidades carentes, entre outras minorias.

Tenha em mente que um ambiente diverso é mais inovador para as operações e para a oferta voltada para os seus clientes. A visão do homem branco hetero é diferente da mulher branca, que é diferente da mulher preta, e também das pessoas que não falam inglês. Entenda que estas diferenças são necessárias, pois elas irão auxiliar a olhar para diversos públicos de maneira inclusiva, no trabalho diário e também, no atendimento aos clientes.