No último mês, o Governo Federal anunciou a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que agora conta com uma nova faixa destinada às famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. A medida, que já está em vigor, prevê condições facilitadas para o financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, com prazos de até 420 meses e juros nominais de 10% ao ano, valor abaixo dos praticados pelo mercado. Com a inclusão da Faixa 4, o MCMV, historicamente direcionado ao público de baixa renda, passa a atingir uma fatia considerável do mercado e deve beneficiar mais de 120 mil famílias da classe média em 2025, trazendo um impacto positivo para o segmento imobiliário.
Formalizada por meio de uma portaria do Ministério das Cidades, a mudança ainda reajustou os tetos das demais categorias do programa (faixas 1, 2 e 3), aumentando os limites de renda aceitos. “Para as famílias com rendimentos entre R$ 8 e R$ 12 mil, que estão em busca de realizar o sonho da casa própria, o programa passou a oferecer outras vantagens como: a possibilidade do uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e descontos nas taxas cartorárias para quem estiver comprando o primeiro imóvel”, explica o coordenador de vendas do empreendimento Nassau Garden, Lucas Vasconcelos.
A medida prevê cotas mais acessíveis de até 80% na aquisição de imóveis novos e 60% na compra de imóveis usados. “O Nassau Garden tem unidades que já contemplavam as faixas 2 e 3 do MCMV e agora passam a abranger a faixa 4. Para quem procura conquistar um imóvel de melhor qualidade e com condições facilitadas, oferecemos negociações diretamente com a construtora ou pela Caixa Econômica Federal, que é uma das principais instituições financeiras que já aderiram à nova modalidade do programa”, ressalta o especialista.
Com taxas de juros fixas e um prazo de pagamento estendido, a segurança e a confiança devem ser fortalecidas, o que representa um fator importante para as negociações. Para o mercado imobiliário, a mudança deve não só aumentar a demanda por moradias de médio padrão, como também trazer um maior estímulo ao investimento de incorporadoras e construtoras, especialmente em locais em que o setor segue em franca expansão, como é o caso de Caruaru, que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou um crescimento de mais de 198,3% nos últimos quatro anos.