Covid-19: Brasil recebe 1 milhão de doses de vacinas da Pfizer

Chegou hoje (8) ao Brasil um lote de 1 milhão de doses de vacinas contra Covid-19 da Pfizer. Segundo o Ministério da Saúde, a previsão é de que ainda hoje outro lote de 2 milhões de doses desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Desde o início da semana, o país recebeu 6,8 milhões de doses do imunizante da Pfizer.

Por suas redes sociais, o Ministério da Saúde informou que nos últimos seis dias foram distribuídas para o país 11 milhões de doses dos imunizantes disponíveis. Para a Região Norte, foram 955,9 mil doses entre 3 e 8 de agosto; para o Sudeste, foram 4,4 milhões de doses. O Sul recebeu 1,5 milhão de imunizantes. Para a Região Nordeste foram enviadas 3 milhões de doses; e para o Centro-Oeste, 1 milhão de doses.

De acordo com a pasta, já foram aplicadas 150 milhões de doses contra a Covid-19 em território nacional.

Diario de Pernambuco

Com R$ 27 bilhões, crédito rural atinge recorde no primeiro mês da safra 2021/2022

No desempenho do primeiro mês da safra 2021/22, as contratações do crédito rural atingiram R$ 27 bilhões, aumento de 16% em relação à safra passada. Com o volume contratado, em julho, os investimentos somaram de R$ 6,8 bilhões, apresentando o maior crescimento (+38%). As operações de custeio totalizaram R$ 16,5 bilhões, correspondendo a alta de 12% em relação a igual período do ano passado.

De acordo com o Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2021/2022, os produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) apresentaram o melhor desempenho relativo, com 56% de aumento e R$ 6,6 bilhões contratados, dos quais R$ 4,2 bilhões em custeio e R$ 1,8 bilhão em investimento, esse último com crescimento de 61%. Do montante de recursos autorizados para o Pronaf, ainda restam a ser contratados 87% dos investimentos e 78% das demais finalidades.

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp) apresentou uma elevação de 5% no volume de recursos contratados e atingiu R$ 3,8 bilhões. Desse montante, R$ 3,5 bilhões referem-se às contratações de custeio e, R$ 306 milhões, aos investimentos. Nesse sentido, o saldo remanescente para atendimento a futuras demandas dos médios produtores amparados pelo programa, situa-se em 93% para investimentos e 88% para custeio, comercialização e/ou industrialização.

Os programas de investimentos, com exceção do Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras) e do Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), requerem um período maior para análise. O volume contratado no primeiro mês, no conjunto dos programas, ainda é relativamente pequeno, abaixo de 5%.

No entanto, segundo a análise da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, cabe destacar que, no caso do BNDES, em alguns programas, o valor correspondente às propostas já protocoladas está próximo do limite de recursos alocados, a exemplo do Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária) e do PCA (Programa de Construção e Ampliação de Armazéns), o que ensejou a suspensão temporária do acolhimento de novas propostas de financiamento pelo banco para esses programas.

Entretanto, a disponibilidade total de recursos para esses programas, no final de julho último era, respectivamente, de 100% e de 97% do valor de suas programações, pois na atual safra foi ampliado o número de agentes financeiros que operam os programas de investimento agropecuário. As contratações do PCA tiveram redução de 8%.

As fontes de recursos mais utilizadas pelas instituições financeiras na liberação do crédito aos produtores foram Recursos Obrigatórios (R$ 8,8 bilhões), Poupança Rural Controlada (R$ 6,0 bilhões) e Poupança Rural Livre (R$ 5,1 bilhões), cujo aumento foi de 106% em comparação a julho de 2020.
A poupança livre respondeu por 19% do valor total das contratações no primeiro mês da atual safra, sendo que a participação do total de recursos não controlados foi de 29%.

O valor das operações de crédito realizadas com recursos das demais fontes de recursos não controlados e respectivas variações foram: LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) R$ 1,07 bilhão (-35%), recursos livres R$ 1,3 bilhão ( 34%) e outras fontes R$ 344 milhões ( 288%). As fontes controladas tiveram uma redução na participação das contratações de 79% para 71% nesta safra, comparativamente ao mesmo período da safra passada.

Diario de Pernambuco

Messi chora na despedida e admite que assinar com PSG ‘é uma possibilidade’

O craque argentino Lionel Messi se emocionou no início da entrevista coletiva de despedida do Barcelona, neste domingo, e garantiu que nunca imaginou que deixaria o clube espanhol, ao qual chegou quando ainda era criança.

Sua esposa Antonella Roccuzzo, seus três filhos, seus companheiros, o técnico Ronald Koeman e a diretoria do clube compareceram à última aparição do argentino como jogador do clube ao qual chegou aos 13 anos, para se despedir aos 34 e com 35 títulos em sua trajetória.

A coletiva começou e terminou com uma longa salva de palmas da imprensa e do público presente, e ao lado do palco, onde Messi falou sozinho, estavam destacados os 35 títulos conquistados pelo capitão e maior jogador da história do clube.

“Há 16 anos estou na equipe principal. Começar do zero, mudar… é uma mudança difícil para a minha família”, disse o jogador de 34 anos, se mostrando resignado por ter de “aceitar, assimilar e começar de novo”.

“Vou embora com a minha mulher, com três catalães argentinos, não poderia estar mais orgulhoso”, disse o jogador.

“Depois de alguns anos voltaremos, porque esta é a nossa casa”, afirmou, garantindo que fez essa promessa aos filhos Mateo, Thiago e Ciro. A coletiva ocorreu quatro dias depois de o Barcelona ter anunciado que não poderia continuar com o craque em seu elenco.

“Fiz tudo o possível para ficar e não foi possível. Não tenho mais nada a dizer”, disse Messi, evitando críticas à diretoria do clube, mas negando que tenha se recusado a diminuir ainda mais o seu salário.

“Eu havia reduzido meu salário em 50%, fechamos o contrato e nada mais foi pedido de mim”, garantiu.

O anúncio da despedida de Messi foi feito no momento em que sua renovação parecia estar encaminhada.

“Eu teria gostado de me despedir de outra forma: nunca imaginei minha despedida porque a verdade é que não pensava assim”, disse Messi, enxugando as lágrimas.

A notícia provocou um terremoto cujas consequências ainda serão vistas em um mercado de transferências que até então se mostrava bastante apático.

Centenas de torcedores se reuniram nas proximidades do Nou Camp para receber o jogador pela última vez.

“Cresci com Messi e agora não sei o que é o Barça sem ele”, disse um deles, Eric Nava, de 18 anos, que queria estar lá “para se despedir”, disse à AFP.

O astro garantiu que ainda não sabe qual será o seu destino, mas que o francês Paris Saint-Germain “é uma possibilidade”.

“Ainda não tenho nada fechado, mas estamos conversando”, acrescentou.

– 40 milhões de euros por ano –
Todos os caminhos parecem levar o craque argentino, um dos maiores da história e seis vezes vencedor da Bola de Ouro, ao Parque dos Príncipes em Paris.

Segundo o jornal francês Le Parisien, um acordo entre o PSG e o argentino poderá ser alcançado “até domingo”. Já o jornal L’Equipe citou um “contrato recorde” de três anos, “com um salário anual de 40 milhões de euros”.

Messi poderia assinar por duas temporadas com mais uma terceira opcional.

Contratar o argentino seria uma demonstração de força do PSG, propriedade de um fundo de investimentos do Catar, que ainda não conseguiu levar o clube ao inédito título da Liga dos Campeões, apesar da constelação de estrelas contratadas nos últimos anos.

Messi não chegaria a um território desconhecido no vestiário do PSG. Ele já jogou com Neymar no Barcelona e acaba de passar alguns dias de férias com ele em Ibiza. Sem falar em seu parceiro na seleção argentina Ángel Di María, com quem recentemente conquistou a Copa América.

O próprio técnico do PSG também é argentino, Mauricio Pochettino.

– ‘Um dia você vai voltar’ –
Para o Barça, com quem conquistou quatro Champions, e, por extensão, para o futebol espanhol, a saída de Messi representa um duro golpe.

Eleito novamente presidente do clube, com a promessa de manter ‘La Pulga’, Joan Laporta explicou na sexta-feira que não poderia renovar com seu astro devido à desastrosa situação financeira do clube e às regras de limite salarial da LaLiga, apesar do fato de clube e jogador terem chegado a um acordo.

“Quando tomamos conhecimento da situação do clube como resultado da auditoria, isso é muito respeitado e não queremos mais colocar a instituição em risco”, explicou Laporta. O Barça sofreu perdas de 487 milhões de euros (572 milhões de dólares) na última temporada.

“Nada mais será o mesmo. Nem o Camp Nou, nem a cidade de Barcelona, nem nós mesmos”, escreveu Gerard Piqué em sua despedida do argentino.

“Sei que um dia você vai voltar. Ainda há coisas para fazer. Divirta-se, aproveite onde quer que vá e continue vencendo como só você sabe fazer”, acrescentou o zagueiro.

Diario de Pernambuco

Jair Bolsonaro tensiona instituições

Brazilian President Jair Bolsonaro speaks during a press conferece at the Vila Nova Star Hospital in Sao Paulo, Brazil, on July 18, 2021. – Bolsonaro received his medical discharge this Sunday, July 18, after being treated for four days for an intestinal obstruction in a hospital in Sao Paulo. (Photo by Miguel SCHINCARIOL / AFP)

A crise institucional virou uma constante no Brasil desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Porém, nas últimas semanas, alcançou um novo patamar, caracterizado por ataques abertos do presidente em direção a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Voto impresso

O aprofundamento da crise tem como plano de fundo a implementação do voto impresso nas eleições de 2022. Desejado por Bolsonaro – que já chegou a afirmar que sem o sistema não haverá eleição – ele é criticado por especialistas e por diversos atores políticos, e refutado pelo presidente do TSE e ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso, que vem sendo alvo recorrente de Bolsonaro por conta da sua posição. A explosão da crise se desenhou no final de julho, quando, em uma live, o presidente utilizou informações falsas para justificar “fortes indícios” de fraudes nas urnas eletrônicas nas eleições que ele próprio saiu vitorioso. A partir daí, houve reação do STF e TSE.

A pedido de Barroso, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluiu Bolsonaro como investigado no do inquérito das fake news, tornando-se mais um alvo do mandatário. O TSE também instaurou um inquérito administrativo contra Bolsonaro, que pode culminar com a sua inelegibilidade. Apesar das respostas contundentes, desde então, as tentativas por parte de Bolsonaro em descredibilizar a urna eletrônica, visando o pleito de 2022, e os ataques à cúpula do Judiciário não cessaram.

Fux busca diálogo

Buscando frear a escalada, STF e TSE tentam se colocar no caminho do mandatário. O presidente do STF, ministro Luiz Fux, procurou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para falar sobre a necessidade de conter o presidente. Na reunião com Aras, segundo nota da PGR, o encontro serviu para renovar “compromisso da manutenção de um diálogo permanente entre o Ministério Público e o Judiciário ”. Nos bastidores, porém, Aras segue sinalizando que não atuará contra Bolsonaro, apesar de continuamente pressionado por seus pares. Ontem, por exemplo, foi instado por subprocuradores-gerais da República, que argumentam que Aras não pode “assistir passivamente” aos ataques bolsonaristas ao sistema eleitoral e aos ministros do STF.

Já o presidente da Câmara, Arthur Lira, ameniza o tom das críticas ao presidente e tenta dar contornos de normalidade ao cenário atual. Ontem, inclusive, sinalizou a Bolsonaro, garantindo que a PEC que prevê a implementação do voto impresso seguirá para votação do plenário mesmo tendo sido rejeitada, na última quinta, em comissão especial na Câmara.

Modus operandi

Enquanto isso, ontem, Bolsonaro manteve o seu modus operandi. Atacou novamente Barroso, a quem chamou de “aquele filho da p*”, enquanto falava com apoiadores, em evento com empresários em Santa Catarina. Já durante o ato, afirmou que “parte do nosso querido Supremo” deseja “a volta da corrupção”, enquanto ele deseja “eleições limpas, democráticas”, por meio do voto impresso auditável.

Na quinta, Bolsonaro já havia atacado Moraes e Barroso, citando “ditadura da toga”. “Vão me investigar (inquérito das fake news), será que vão me dar uma sentença, fazer uma busca e apreensão no Alvorada, como fazem com o povo comum? Vão mandar quem aqui, a PF ou as Forças Armadas?”, desafiou o presidente, em fala a apoiadores em frente ao Alvorada. Em uma entrevista no mesmo dia, sugeriu atuar fora dos limites da Constituição. “A hora dele (Moraes) vai chegar. (…) Não pretendo sair das quatro linhas para questionar essas autoridades, mas acredito que o momento está chegando”, disse Bolsonaro. Durante live na noite de quinta, novamente os dois ministros foram alvo. “Ministro Barroso e ministro Alexandre de Moraes, vocês não são donos do mundo (…) quem foi eleito foi eu e o Congresso brasileiro”, disse o presidente.

No mesmo dia, em pronunciamento, Luiz Fux elevou o tom, cancelando a reunião que estava prevista entre os três Poderes, sob a justificativa dos ataques contínuos de Bolsonaro a membros da corte. “Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro”, justificou Fux.

Nova fase

O cenário atual é estratégico para Bolsonaro e visa as eleições de 2022. Com antecedência, o mandatário tenta justificar uma possível derrota e joga com sua militância, com a suspeita de fraude das urnas, para que o resultado do pleito seja questionado e refutado. A cientista política e professora Priscila Lapa enxerga a ida das instituições a outro patamar a partir da abertura de inquéritos contra o presidente. “Saiu do campo das notas de repúdio para algo mais concreto”, pontua. Para ela, os desdobramentos dessas medidas contra Bolsonaro vão dar um bom retrato da capacidade que as instituições ainda têm de “frear o presidente”.

“O objetivo principal da estratégia de Bolsonaro é o enfraquecimento das instituições, aquela história de ‘água mole em pedra dura’. Ele vai alimentando a instabilidade e com o tempo as instituições saem desgastadas. Porém, acho que nesse momento, elas ainda têm força e a prova disso é que ainda não deixamos de ser uma democracia”, avalia Priscila Lapa.

O jurista especialista em direito constitucional e eleitoral Walber Agra destacou que Bolsonaro escolheu um caminho perigoso para a democracia. “Seguindo moldes de Trump, ele começa com mais de um ano antes das eleições a desacreditar as instituições, isso é muito perigoso. Com a ausência de qualquer narrativa, começa a desacreditar todas as instituições, sem nada plausível. Esse discurso tanto de Fux quanto de Barroso foram discursos de reafirmação da identidade democrática. Em razão de um discurso extremamente golpista (do presidente)”, avalia.

O cientista político e professor da Unicap Antônio Lucena frisa que “a estratégia de Bolsonaro é bater de frente” com as instituições e “faz escola com Trump”. “Ele escolheu esse caminho, já espera uma derrota nas urnas e trilha um golpe que não reconhece as eleições. A ideia é colocar todo o sistema sob suspeita, ativar as bases e ter condições de se manter no poder de uma forma ou de outra”, pontua.

Folhape

Contribuintes podem negociar débitos de ICMS em Pernambuco; veja como

Contribuintes com débitos tributários de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) poderão negociar, entre 16 a 20 de agosto, na Semana de Conciliação promovida por Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE).

O mutirão de negociação será realizado de forma remota por conciliadores do Núcleo de Conciliação (Nupemec/TJPE).

Durante a Semana de Conciliação, a expectativa é atender cerca de 200 processos que já tramitam na Justiça e foram selecionados pela PGE-PE e TJPE.

Os contribuintes serão notificados pelo Tribunal por meio de carta para participarem das audiências virtuais.

Os demais contribuintes que desejarem participar e obter informações sobre seus débitos podem encaminhar e-mail para: icms2021@pge.pe.gov.br.

A proposta é aproveitar a oportunidade conferida pelo Programa Especial de Recuperação de Créditos Tributários (PERC) ICMS 2021 do Governo do Estado, que prevê a regularização de débitos com descontos de até 90% em juros e multas.

Previsto na Lei Complementar nº 449/2021, o benefício engloba todos os períodos fiscais anteriores a setembro de 2020 e aplica-se a todos os contribuintes do ICMS, exceto os optantes pelo Simples Nacional.

O coordenador geral do Nupemec, desembargador Erik Simões, enfatiza a eficácia na resolução de litígios a partir do método conciliatório.

“Com elevada expectativa disponibilizaremos nossa estrutura e experiência para ajudar na composição de acordos nos processos da PGE e contribuintes devedores do ICMS, buscando a solução rápida e de forma pacífica dos litígios em tramitação na Justiça Estadual”, afirma o magistrado.

A Procuradoria da Fazenda Estadual (PFE) é a unidade especializada da PGE-PE que atuará na Semana de Conciliação do ICMS.

“É uma excelente oportunidade oferecida ao contribuinte para realizar acordo e solucionar a pendência judicial com redução significativa no valor das dívidas. O esforço conjunto das instituições, nessa reta final de adesão ao programa estadual de descontos para débitos do ICMS, alinha-se com os objetivos de eficiência e redução dos litígios”, destaca a procuradora-chefe da PFE, Fernanda Braga.

Folha de Pernambuco

“Agosto Indígena” ganha programação especial na TV Pernambuco

Nove de agosto é o Dia internacional dos Povos Indígenas, e durante todo semana até o domingo (15), a TV Pernambuco colocará no ar, depoimentos, clipes e produções audivisuais feitas pelos povos originários. A campanha – criada em parceria com a Frei Caneca FM -, tem consultoria da liderança do povo Pankararu, Cris Julião.

A iniciativa firma o papel das emissoras públicas como veículos de difusão de informação e pluralidade de vozes. A coprodução reúne vozes de representantes indígenas de etnias pernambucanas, como Dorinha, cacique do povo Pankará, Socorro Jucá, da etnia Kapinawá e Valdemir, cacique do povo Pipipã, abordando o processo de demarcação de suas aldeias, projetos realizados para melhorar a qualidade de vida da população sem prejudicar a natureza e mantendo viva a sua cultura.

Na TV Pernambuco, durante os intervalos, o SOMzeira terá o protagonismo de artistas indígenas, que trazem em suas letras a realidade e lutas de seus povos. A seleta apresenta videoclipes de Kaê Guajajara, Wescritor, Ivan Greg e Gean Ramos, Arandu Arakuaa e Kunumi MC.

Além de música, o audiovisual também é contemplado, com transmissão de documentários e curta-metragens produzidos por diretores indígenas, a partir das 19h30. Entre as obras que serão exibidas no horário, estão “O Som dos Pés”, direção de Thul’sê Audiovisual, que faz um paralelo entre a agricultura orgânica, a relação com a terra e a visão indígena sobre isolamento social dentro da comunidade tradicional em Águas Belas, interior de Pernambuco.

“Nossa Alma Não Tem Cor”, direção de Graciela Guarani e Alexandre Pankararu, aborda o racismo enfrentado pelos povos indígenas através do depoimento de grandes nomes de lideranças do país. Já “Txhleka Fale Comigo”, direção de Elvis Ferreira de Sá e Hugo Fulni-ô, fala sobre conectividade nativa dos povos indígenas com as árvores sagradas (confira programação completa no fim do texto).

Na Frei Caneca FM, de hora em hora, os ouvintes poderão conferir uma seleção musical dedicada à produção autoral de artistas indígenas. Na segunda-feira, 09 de agosto, às 11h, o Programa BR-101.5, apresentado por Gabriele Alves, tem a participação do Brô MC’s, primeiro grupo de rap indígena do Brasil, formado por jovens das etnias Guarani e Kaiowá.

Já no Salada Pop, apresentado por Nice Lima, às 15h, será veiculada uma edição do Copiô Parente, podcast do Instituto Socioambiental (ISA), o primeiro feito para Povos da Floresta no Brasil, com apresentação de Cristian Wari’u e Ester Cezar. A faixa de entrevista especial abordará os eventos que antecederam a Cúpula do Clima e como o movimento indígena tem se articulado contra as políticas de desmonte.

*Agosto Indígena 2021 -* Com a temática “Nossa história não começa em 1988”, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) organiza o Acampamento Pela Vida presencial, entre os dias 22 e 28 de agosto, dando início à campanha de conscientização do Agosto Indígena, através da ocupação dos espaços públicos.

Programação de Curtas:

De segunda a sexta, às 19h30
09/08
O som dos Pés – Direção: Thul’sê Audiovisual
KUNHAGUE- Universo de um novo mundo. Direção: Graciela Guarani

10/08
Ethxô Nandudya. Direção: Coletivo Thul’sê Audiovisual
Mãos de Barro, 2018 – Direção: Graciela Guarani e Alexandre Pankararu

11/08
Nossa Alma não tem Cor. 2019 Direção: Graciela Guarani e Alexandre Pankararu
Voz das Mulheres Indígenas. 2020.Direção: Glicéria Tupinambá e Cristiane Pankararu

12/08
Opara Morada de Nossos Ancestrais. 2019. 20’ Direção: Graciela Guarani
Txhleka Fale Comig.o 2021. Direção: Elvis Ferreira de Sá e Hugo Fulni-ô

13/08
Xukurú Ororubá.2008. Direção: Marcília Barros
Tempo Circular. Direção: Graciela Guarani

Para ver e ouvir

O sinal digital da TV Pernambuco é: em Recife, 46.1; em Caruaru, 12.1; e em Petrolina, 13.1. Parte do conteúdo da emissora também está disponibilizado no canal do Youtube youtube.com/tvpernambuco.

A rádio Frei Caneca pode ser ouvida na frequência 101.5 FM, com alcance, além do Recife, em Olinda, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Moreno, Bonança, Itapissuma, Paulista, Abreu e Lima, Itamaracá, Goiana e Igarassu. A programação também está disponível no site www.freicanecafm.org e pode ser acessada por meio de aplicativos de rádio, como o Radio Garden.

VI edição do Cine Jardim começa nesta segunda-feira (09)

A sexta edição do Cine Jardim terá início nesta segunda-feira (09) e vai até o dia 28 de agosto, com exibições virtuais. A abertura será marcada pela homenagem aos 25 anos do filme “Corisco e Dadá”, dirigido pelo premiado realizador cearense Rosemberg Cariry, que conversará com o público em uma live transmitida para o Canal de YouTube e perfil do Facebook do festival. Com o tema central “Cinema e Educação”.

Na programação, seis longas-metragens nacionais e 33 curtas-metragens realizados no Brasil, Argentina, México e Espanha. O evento, que acontece anualmente na cidade de Belo Jardim, no interior pernambucano, desta vez será realizado de forma remota entre os dias 09 e 28 de agosto pelo site oficial (www.cinejardim.com) e na Plataforma Cardume (https://cardume.tv.br/), sempre com acesso gratuito.

O Cine Jardim – Festival Latino-americano de Cinema de Belo Jardim é uma realização da Pontilhado Cinematográfico, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Conta com o patrocínio da Moura e parcerias do Instituto Conceição Moura, da Universidade Católica de Pernambuco, através da Pró-Reitoria Comunitária, do Instituto Humanitas da Unicap, do Armazém Coral Acha Aqui, Mistika, CiaRio, Elo Company, TV PE e Vou Ver Acessibilidade.

Pedagogia: mercado de trabalho em ascensão e amplo campo para atuar

Com a Pandemia da Covid-19 e com a necessidade de tantas áreas se reinventarem, ficou ainda mais visível e reconhecida a área da Pedagogia. Uma das principais áreas da educação vem se transformando, mas quais as áreas que um pedagogo pode atuar? A atuação está limitada apenas à sala de aula? A coordenadora do curso de Pedagogia da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Giselly Lima, tira essa e outras dúvidas e explica como o pedagogo é essencial à educação básica.

Segundo a coordenadora, por muitas décadas, o profissional de pedagogia foi visto pela sociedade equivocadamente como um cuidador infantil. “Acreditava-se que a iniciação escolar se assemelhava a um espaço criado para a criança brincar. Depois de muitos investimentos em explanação sobre o trabalho essencial do pedagogo, começou-se a entender que a habilitação de formação básica da educação vai muito além do processo de alfabetização e letramento”, explica.

A gama de possibilidades de atuação profissional de um pedagogo é grande: ele poderá atuar no campo educacional nas funções de Magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, na Educação Profissional na área de serviço de apoio escolar. Ainda pode exercer as atividades de organização e gestão de sistemas institucionais de ensino que envolva o planejamento, a execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas inerentes a Educação, entre outras áreas. O campo de trabalho inclui escolas públicas e privadas, empresas, faculdade, ONG´s e hospitais, por exemplo.

Pandemia e a pedagogia

Durante a pandemia as famílias em seus momentos “conectados” com seus filhos , mudaram o olhar sobre o papel do pedagogo diante das dificuldades no processo de ensino aprendizado, vivenciado com essas crianças. É o que afirma a coordenadora e psicopedagoga, Giselly Lima. “Daí então renasce socialmente o ‘professor pedagogo’. É imprescindível a compreensão de que são os hábitos didáticos, apresentados pelo educador que fornece a base sólida para trilhar o caminho não só até a formação profissional, mas para uma vida inteira de conhecimentos”, explica.

Sobre o curso

O curso de Pedagogia é um dos ofertados pela UNINASSAU Caruaru e tem duração de quatro anos. O corpo docente é composto por professores, em sua maioria, Mestres e Doutores, com o processo ensino- aprendizagem priorizando a multidisciplinaridade e disciplinas diferenciadas como Empreendedorismo e Empregabilidade. O curso de Pedagogia proporciona ainda aos seus discentes uma extensa programação de eventos que incluem: seminários, visitas-técnicas, cursos de extensão, jornadas científicas, monitoria, congresso entre outros.

Outras informações e inscrições para o Vestibular podem ser acessadas através do site da UNINASSAU https://vestibular.uninassau.edu.br/PS_Nassau/curso/75/326/1/pedagogia/Caruaru-PE

ONU: relatório sobre clima é “alerta vermelho”

Secretário-geral da  ONU, António Guterres

O relatório sobre o clima, publicado hoje (9) pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), é um “alerta vermelho” que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que “destroem o planeta”. A afirmação foi feita pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

O relatório mostra uma avaliação científica dos últimos sete anos e “deve significar o fim do uso do carvão e dos combustíveis fósseis, antes que destruam o planeta”, afirmou Guterres em comunicado.

O secretário pede que nenhuma central de carvão seja construída depois de 2021. “Os países também devem acabar com novas explorações e produção de combustíveis fósseis, transferindo os recursos desses combustíveis para a energia renovável”, acrescentou Guterres.

O relatório estima que o limiar do aquecimento global (de + 1,5° centígrados), em comparação com o da era pré-industrial, vai ser atingido em 2030, dez anos antes do que tinha sido projetado anteriormente, “ameaçando a humanidade com novos desastres sem precedentes”.

“Trata-se de um alerta vermelho para a humanidade”, disse António Guterres. “Os alarmes são ensurdecedores: as emissões de gases de efeito estufa provocadas por combustíveis fósseis e o desmatamento estão sufocando o nosso planeta”, disse o secretário.

No mesmo documento, ele pede igualmente aos dirigentes mundiais, que se vão reunir na Conferência do Clima (COP26) em Glasgow, na Escócia, no próximo mês de novembro, que alcancem “sucessos” na redução das emissões de gases de efeito estufa.

“Se unirmos forças agora, podemos evitar a catástrofe climática. Mas, como o relatório de hoje indica claramente, não há tempo e não há lugar para desculpas”, apelou Guterres.

Relatório
De acordo com o documento do IPCC, a temperatura global subirá 2,7 graus em 2100, se se mantiver o atual ritmo de emissões de gases de efeito estufa. No novo relatório, que saiu com atraso de meses devido à pandemia de covid-19, o painel considera vários cenários, dependendo do nível de emissões que se alcance.

Manter a atual situação, em que a temperatura global é, em média, 1,1 graus mais alta que no período pré-industrial (1850-1900), não seria suficiente: os cientistas preveem que, dessa forma, se alcançaria um aumento de 1,5 graus em 2040, de 2 graus em 2060 e de 2,7 em 2100.

Esse aumento, que acarretaria mais acontecimentos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor, está longe do objetivo de reduzir para menos de 2 graus, fixado no Acordo de Paris, tratado no âmbito das nações, que fixa a redução de emissão de gases de efeito estufa a partir de 2020, impondo como limite de subida 1,5 graus centígrados.

O estudo da principal organização que estuda as alterações climáticas, elaborado por 234 autores de 66 países, foi o primeiro a ser revisto e aprovado por videoconferência.

Os peritos reconhecem que a redução de emissões não terá efeitos visíveis na temperatura global até que se passem duas décadas, ainda que os benefícios para a contaminação atmosférica possam ser notados em poucos anos.

Agência Brasil explica: vacina da UFMG pode ser usada como reforço

Vaincação contra covid - Vacina Astrazeneca - Centro de Saúde n°13, 23/07/2021 Fotos: Myke Sena/MS

Será necessário se vacinar todo ano contra a covid-19? Quem tomou duas doses precisará de um reforço? As variantes vão exigir novas vacinas? Essas perguntas continuam sem uma resposta definitiva da comunidade científica, mas pesquisadores brasileiros já trabalham em novos projetos de vacinas que poderão suprir possíveis demandas futuras e dar maior independência ao país para manter sua população imunizada.

É o caso da vacina SpiN-Tec contra a covid-19, que teve seu pedido de testes em humanos protocolado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de julho, por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A vacina começou a ser desenvolvida em março do ano passado pelo CTVacinas da UFMG, em parceria com a Fiocruz Minas, e recebeu apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Como o Brasil já encomendou mais de 600 milhões doses de outras vacinas contra covid-19 para o ano de 2021, a conclusão dos testes da SpiNtec, em 2022, deve ocorrer com a população já amplamente vacinada. Mesmo assim, a pesquisa segue com a perspectiva de que a vacina mineira possa ser usada como reforço para pessoas já imunizadas.

Dose de reforço

Um dos pesquisadores responsáveis pela SpiN-Tec, o professor Flávio da Fonseca explicou, em entrevista coletiva no início deste mês, que os testes em humanos vão buscar calibrar um esquema de doses para que a vacina seja aplicada em quem já se vacinou.

Nos testes em laboratório, em animais, os pesquisadores usaram um esquema de duas doses, com intervalo de 21 dias, mas, para os estudos clínicos, haverá a avaliação se uma dose basta para reforçar a imunização.

Outra preocupação dos pesquisadores ao planejar o desenvolvimento da vacina foi com as mutações do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já foram identificadas inúmeras novas cepas do SARS-CoV-2, entre elas as variantes de preocupação Alfa, Beta, Gama e Delta, mais transmissíveis e com possíveis impactos na efetividade das vacinas.

Integrante da equipe de pesquisadores, Santuza Teixeira esclareceu que é impossível fazer uma previsão de efetividade contra as variantes. A cientista explicou que uma das estratégias para enfrentar esse problema foi escolher uma proteína viral que tem sofrido menos mutações para compor a combinação de proteínas contida na vacina.

Sempre que os vírus se multiplicam, eles podem sofrer mudanças em sua estrutura. Quando essas alterações passam a representar uma vantagem na replicação, essa nova estrutura tende a se multiplicar mais que as outras, tornando-se dominante. Foi isso o que ocorreu no Brasil com a disseminação da variante Gama (P.1), no início de 2021, e novamente pode ocorrer com a variante Delta.

Como nossas células de defesa são produzidas “sob medida” para atacar formas específicas do vírus, essas mudanças, em alguns casos, também podem permitir que o microorganismo escape. Por isso, a escolha de uma proteína mais estável, como a proteína N, é uma estratégia para minimizar esse risco.

Proteína recombinante

A plataforma tecnológica da SpiN-Tec é chamada de proteína recombinante e difere das quatro vacinas contra covid-19 usadas no Brasil até o momento. Para produzir a vacina da UFMG, os pesquisadores desenvolveram um processo em que informações genéticas do novo coronavírus são inseridas em uma bactéria E.coli, e essa, por sua vez, produz uma proteína fusionada, uma mistura com pedaços das proteínas S e N.

A proteína S tem sido o principal alvo das vacinas genéticas contra a covid-19, sejam elas de RNAm (Pfizer/BioNTec) ou vetor viral (AstraZeneca e Janssen), por despertar uma forte resposta do corpo humano. A pesquisa da SpiN-Tec aproveitou esse potencial e o combinou ao da proteína N, que é menos propensa a mutações e também estimula a produção de anticorpos no organismo humano. Por isso, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) dessa vacina usa as duas proteínas na mistura proteica chamada pelos cientistas de proteína quimérica ou “quimera”. O nome é uma referência ao monstro da mitologia grega que tinha o corpo formado por partes de diferentes animais, como cabeça de leão e cauda de serpente.

O projeto com a tecnologia de proteína recombinante foi o escolhido pelos pesquisadores, entre outras opções pensadas ao longo da pesquisa. Os motivos foram as razões citadas e também os resultados positivos verificados em testes com animais. Além disso, os pesquisadores ressaltam que o custo dessa tecnologia é menor se comparado a plataformas como as de vetor viral ou RNA.

Testes

Quando houver aprovação da Anvisa, os testes dos pesquisadores em humanos vão começar pelas fases 1 e 2, em que conclusões importantes sobre eventos adversos e esquema de dose são avaliadas. Na fase 1, serão recrutados 40 voluntários, e na 2, entre 150 e 300. Como a vacina deve ser utilizada como dose de reforço, os participantes do estudo precisarão ter sido imunizados com as duas doses da CoronaVac há, no mínimo, seis meses.

As fases 1 e 2 de testes clínicos contam com recursos da prefeitura de Belo Horizonte, que vai repassar R$ 30 milhões até o fim do ano, e de emendas parlamentares, que viabilizaram mais R$ 3 milhões.

Apesar de o pedido para a realização dos testes já ter sido entregue à Anvisa no último dia 30, a agência ainda não havia recebido até semana passada o Dossiê Específico de Ensaio Clínico (DEEC), que é o protocolo clínico do estudo, propriamente dito. A Anvisa afirma que já começou a análise, mas precisa desse documento para concluí-la.

Procurada pela Agência Brasil, a UFMG informou que todas as exigências da Anvisa estão sendo cumpridas. “Nesse processo, é natural que alguns documentos não sejam entregues ao mesmo tempo e que sejam acrescidos à solicitação inicial ao longo de todo o procedimento”, diz nota divulgada à imprensa.

O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para as doses que serão usadas nas duas primeiras fases de testes clínicos já está em produção na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos. Segundo a UFMG, não há empresa que desenvolva esse tipo de material no Brasil. Os lotes-piloto do insumo, contendo as proteínas quiméricas, devem chegar ao país em setembro, quando está previsto o início dos testes clínicos.

As fases 1 e 2 devem ter duração de três a quatro meses, com conclusão prevista para os primeiros meses de 2022. Caso sejam bem-sucedidas, um novo pedido de autorização deverá ser feito à Anvisa para os testes de fase 3, em que é calculada a eficácia da vacina em um estudo com número maior de voluntários.

Mais ampla, essa etapa pode demandar investimento de R$ 300 milhões. Segundo a universidade mineira, no entanto, a necessidade de recursos ainda está sendo dimensionada, porque, como a vacina será usada como dose de reforço, a abrangência da fase 3 ainda está sendo examinada pelos pesquisadores da UFMG e os técnicos da Anvisa.