Câmara aprova aumento da pena mínima para feminicídio

Plenário da Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (18) o aumento da pena mínima para o crime de feminicídio. De acordo com o projeto de lei (PL), a pena passaria para reclusão de 15 a 30 anos. Atualmente, a pena mínima é de 12 anos. O projeto vai ao Senado.

“A mudança na pena é necessária até para levar à reflexão aqueles que julgam que podem tirar da mulher sua autonomia e sua vida”, disse a autora do projeto, Rose Modesto (PSDB-MS).

A relatoria foi da deputada Policial Katia Sastre (PL-SP). “O isolamento social potencializou a ação dos agressores e este Parlamento deve propor uma legislação que impeça a disseminação da violência contra a mulher”, disse a relatora.

Outra novidade do projeto é a tipificação do feminicídio como crime no Código Penal. Para a relatora, a tipificação em separado do crime de feminicídio permitirá saber com mais precisão a quantidade desses crimes cometidos, pois eles não serão mais classificados como homicídio com qualificação.

Quanto ao tempo de cumprimento da pena para o preso condenado por feminicídio poder pedir progressão para outro regime (semiaberto, por exemplo), o texto aumenta de 50% para 55% de pena cumprida no regime fechado se o réu for primário. A liberdade condicional continua proibida.

A relatora ainda incluiu em seu parecer a proibição de concessão de saída temporária para condenados por feminicídio e para condenados por crime hediondo com resultado de morte.

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio acumulado de R$ 40 milhões

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A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (19) um prêmio acumulado de R$ 40 milhões

As seis dezenas do concurso 2.373 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

Bolão Caixa
De acordo com a Caixa, para ter mais chances de ganhar na Mega-Sena, basta formar um grupo, escolher os números, marcar a quantidade de cotas e fazer a aposta em qualquer uma das 13 mil lotéricas do país. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante, que pode resgatar a sua parte do prêmio individualmente.

Os bolões têm valor mínimo de R$ 10 e cada cota deve ser de pelo menos R$ 5, sendo possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 100 cotas.

O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Basta solicitar ao atendente a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio. Nesse caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica.

Lei cria Política Estadual de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente com Câncer

Em Pernambuco, já está em vigor a Política Estadual de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente com Câncer, fruto da lei nº 17.233, de autoria da deputada estadual Alessandra Vieira (PSDB). O texto visa aprimorar o tratamento e a assistência, além de reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida deste público.

“Quando uma doença devastadora como o câncer acomete crianças e adolescentes, a família toda sofre, principalmente as mais vulneráveis. Por isso, essa lei tem o objetivo de garantir atendimentos social e de saúde dignos, com foco na humanização e na garantia de suporte para viabilizar a tão esperada cura”, ressalta a deputada.

De acordo com os apontamentos da matéria, a política estadual de oncologia pediátrica também deve fomentar a capacitação de profissionais de saúde, estimular programas de pesquisas científicas, aprimorar a notificação da doença em todo estado e monitorar o tratamento realizado pelo SUS.

Para a oncologista pediátrica e presidente do Grupo de Ajuda à Criança Carente de Pernambuco (GAC-PE), Vera Morais, a lei representa um avanço. “Estamos otimistas porque é a garantia que o estado vai ampliar o acesso à saúde e aumentar as chances de curar nossas crianças que enfrentam uma doença que traz dores físicas e emocionais”, reflete.

Pernambuco descentraliza vacina da Pfizer para todos os municípios

Após garantir uma logística eficaz de distribuição da vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech para o interior do Estado, na última semana, o Governo de Pernambuco decidiu descentralizar a vacinação do imunizante para todas as cidades pernambucanas. Essa nova etapa na imunização de gestantes e puérperas será feita com as 26.910 doses do imunizante que chegaram ao Estado na tarde desta terça-feira, 18.05. A distribuição já será feita a partir da manhã desta quarta (19.05).

As vacinas da Pfizer, recebidas no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre às 15h10, ficarão armazenadas nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), em freezers que as manterão em temperatura entre – 25°C e – 15°C, podendo permanecer nessa faixa por até 14 dias. As doses serão dispensadas para os municípios de acordo com a demanda de cada um. Na rede de frio municipal, o insumo poderá ficar armazenado entre 2° C e 8° C, mas somente por, no máximo, 5 dias (período que já está incluso nos 14 dias citados). Após aberto o frasco, com 6 doses, deve ser utilizado em um prazo de 6 horas.

“Atualmente, a vacinação das gestantes e puérperas está sendo feita exclusivamente com a vacina da Pfizer em Pernambuco. Na semana passada, fizemos as primeiras entregas para o interior do Estado e conseguimos assegurar o deslocamento dentro da temperatura correta, garantindo que as doses cheguem dentro das normas preconizadas para os gestores municipais e, consequentemente, com segurança para aplicar na população. Agora, damos mais um passo para diminuir as distâncias e levar o insumo para mais próximo dessas mulheres. O Programa Estadual de Imunização e as Geres continuarão dando o apoio técnico para que os gestores municipais realizem suas ações e possam proteger nossas gestantes e puérperas contra a Covid-19”, afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

A superintendente de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), Ana Catarina de Melo, reforçou a importância das secretarias municipais organizarem suas ações para otimizar o uso do insumo. “É preciso planejar e fazer o mapeamento das gestantes e puérperas para que as vacinas sejam utilizadas no tempo preconizado pelo fabricante”, frisou. A gestora lembrou que a segunda dose dessa vacina deverá ser feita três meses após a primeira, de acordo com recomendação do Ministério da Saúde (MS).

ASTRAZENECA – Na madrugada desta terça (18.05), também chegaram ao Estado 255.100 doses da vacina contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. O insumo deverá ser utilizado para a primeira dose da população com comorbidades e das pessoas com deficiência cadastradas no BPC, além da segunda dose de idosos entre 60 e 69 anos.

Já somadas a essas novas remessas, Pernambuco totaliza 3.733.840 vacinas contra a Covid-19 recebidas, sendo 1.959.160 da Coronavac/Butantan, 1.683.420 da Astrazeneca/Fiocruz e 91.260 da Pfizer/BioNTech.

Até o momento, a campanha de vacinação está beneficiando todos os idosos a partir dos 60 anos, idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições, população indígena aldeada, povos e comunidades quilombolas tradicionais, trabalhadores de saúde, trabalhadores de forças de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 18.05.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta terça-feira (18), 97,04% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 68 novos casos, 52 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 82.894 dos quais 31.374 foram através do teste molecular e 51.520 pelo teste rápido, com 23.973 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 58.322.

Também já foram registrados 100.291 casos de síndrome gripal e 3.080 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 599 casos, 14 pessoas em isolamento domiciliar e 112 internamentos.

Caruaru Shopping sedia a exposição Arte e Barro

O Caruaru Shopping está sediando até o dia 30 de maio, a exposição Arte e Barro, como parte da programação do aniversário da Capital do Agreste, que comemora 164 anos no dia 18 de maio. A mostra acontece em um espaço próximo à Praça de Alimentação, no mesmo horário de funcionamento das lojas.

A exposição reúne peças de artistas da Associação dos Artesãos em Barro e Moradores do Alto do Moura (Abmam), sendo elas utilitárias, decorativas e tradicionais. Todas estão disponíveis para venda.

“Diante do momento em que estamos vivendo, por conta da pandemia da Covid-19, onde muitos trabalhadores foram afetados, inclusive os artesãos, esta é uma oportunidade para ajudá-los e mostrar para todos o bem principal da nossa cidade maravilhosa, que é a cultura”, afirmou o gerente de Marketing do centro de compras e convivência, Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

São Paulo inicia estudos para monitorar chegada de variante indiana

Divulgada sequência genética de vírus dois dias depois de surgir o primeiro caso no Brasil. Artigos científicos são publicados com rapidez em todo o mundo (foto: Instituto Adolfo Lutz)

A cidade de São Paulo iniciou, há três semanas, estudos para monitorar quais variantes do novo coronavírus estão circulando na capital. A preocupação da Secretaria Municipal da Saúde é, principalmente, com a variante indiana, que vem provocando aumento no número de casos na Índia.

Em coletiva na manhã de hoje (18), o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que a ação tem o objetivo de preparar a capital com antecedência para a chegada da variante indiana. O monitoramento está sendo feito em conjunto com o Instituto Butantan.

“Há três semanas, a secretaria municipal de Saúde e o Instituto Butantan iniciaram estudos de novas variantes na capital para que possamos nos preparar e detectar as variantes que estão circulando na cidade. Já fizemos coletas de testes sorológicos que estão sendo agora estudados pelo Instituto Butantan”, disse o secretário. “A cidade está se antecipando para, caso isso aconteça, medidas sanitárias sejam tomadas.”

A expectativa é que em até 20 dias os resultados do monitoramento sejam apresentados.

“O trabalho da Vigilância Genômica está sendo feito pela prefeitura de São Paulo para se antecipar. É uma ação conjunta com o Instituto Butantan, que analisa os testes para ver se existe ou não a presença de novas variantes do vírus na cidade. Até o presente momento, a variante indiana não foi encontrada na cidade”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

Um estudo feito em março deste ano, durante o pico da segunda onda da pandemia, mostrou que 65% dos casos de covid-19 detectados na capital tinham predominância da variante brasileira P1, que surgiu em Manaus.

Variante Indiana

Casos da variante indiana já foram identificados na Argentina. Recentemente, um navio foi isolado no Maranhão, após um passageiro indiano apresentar resultado positivo para a covid-19. A preocupação é que este pode ser o primeiro caso da variante B.1.617 [ a variante indiana] no Brasil.

Segundo a secretaria estadual de Saúde no Maranhão, uma equipe técnica inspecionou o navio no domingo e coletou amostras para diagnóstico de covid-19 e investigação epidemiológica. A secretaria informou que as amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão e para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, que fará o sequenciamento genômico.

A secretaria informou que toda a tripulação foi colocada em quarentena e isolada em cabines individuais na embarcação. Os resultados desses testes ainda não foram informados.

ARTIGO: “Eu só quero é ser feliz / Andar tranquilamente na favela em que eu nasci…”

Por João Américo de Freitas

A operação policial na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, é um apanhado do Brasil de ontem, de hoje e, se nada for feito ou refletido, poderá ser do Brasil de amanhã.

Antes de lançar um olhar acerca da operação, propomos, nessas tênues linhas, indagar: como se chegou a esse estado de coisas? Antes de discutir erros e acertos, eficácia ou não da operação, devemos nos perguntar quais os motivos históricos, culturais e estruturais que resultaram em 28 mortes, 27 de homens, todos pobres, todos negros e do policial morto em serviço.

O primeiro ponto é reconhecer a existência de uma crise na segurança pública, crise essa que se alastra por tanto tempo e sem solução, com a qual aprendemos a conviver, ignorar e até normalizar os seus reais problemas. A crise no sistema de segurança pública passou a ser o seu status quo, se tornando, desse modo, permanente. O ambiente caótico da segurança pública e a omissão do Estado pariram monstros como PCC (Primeiro Comando da Capital), FDN, Família do Norte, Novo Cangaço, CDL – Comando Democrático pela Liberdade, e fortaleceu outros grupos criminosos, tais como: Terceiro Comando, ADA – Amigos dos Amigos, Comando Vermelho, Falange Vermelha.

No meio do caos entre a fadiga das facções criminosas e a falta de atuação estatal para reprimir a violência, agentes do estado, em alguns momentos, desejosos em conviver harmoniosamente com o mundo do crime, por meio do suborno e da corrupção, criaram outra propulsão e pulsação de violência, as Milícias.

Em artigo científico apresentado à Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, denominado Milícias: Poder Paralelo e Omissão do Estado, a autora ROBERTA MIRANDA CATTERMOL DA ROCHA FERREIRA apresenta um cenário de luta territorial em comunidades carentes por grupos paramilitares, formados principalmente por policiais militares, policiais civis, bombeiros, ou seja, as milícias.

A crise do sistema de segurança não pode ser vista como uma mera disfunção pontual, circunstancial e de fácil resolutividade. O que existe é uma cadeia caótica, interconectada, interdependente e até fundida, com condenações nas contradições históricas, atávicas, sociais, estruturais que não foram superadas. Pobreza gera desigualdade, desigualdade gera moradias precárias, que geram favelas (comunidades). Omissão do Estado gera “alguém” que substitua o papel do Estado, e esse substituto gera facções, que geram violência e milícias. E a violência gera medo, que gera imobilismo nas comunidades atingidas pela violência.

As disfunções de ordem econômica e social podem ser as causas mais antigas e conhecidas da violência nas comunidades do Rio de Janeiro, mas não são as únicas. Em uma crise permanente, funcional e estrutural, nos termos que estamos apresentando, se mostra muito útil para geração de lucros, tanto na venda de bens e serviços, como no chamado combate e repressão. Podemos então concluir que tem gente lucrando com a crise.

Com o objetivo de frear a força desproporcional que resulta em mortes na atuação de agentes de segurança em operações de repressão policial, o Supremo Tribunal Federal, na ADPF 635, determinou que as operações policiais em comunidades no Rio de Janeiro, durante a pandemia do Covid-19, só poderiam ocorrer em situações excepcionais. O Supremo avalia, ainda, estender os efeitos da decisão no plano nacional, visando à redução da letalidade policial e controle de violações de direitos humanos pelas forças de segurança.

Voltando à operação em Jacarezinho, no Rio de Janeiro, podemos concluir que foi um fracasso, tanto pela morte do policial em serviço, quanto pelas 27 vidas que foram perdidas. A Defensoria Pública alega que há indícios de execuções, e segundo relatos médicos, das vítimas, pelo menos 5 mortos apresentaram “faces dilaceradas”, “dilacerações”, ferimentos em membros inferiores compatíveis com disparos de arma de fogo e “desvios ósseos em membros superiores”. As vidas perdidas não irão resolver o problema da segurança pública, nem a curto, médio ou longo prazo.

Ao fim e ao cabo ficamos com as valorosas lições do Professor e Juiz de Direito do Rio de Janeiro RUBENS R. R. CASARA, no magistral livro Estado Pós-Democrático, Neo-Obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis: “A crise apresenta-se como uma situação ou momento difícil que pode modificar, extinguir ou mesmo regenerar um processo histórico, físico, espiritual ou político”.

“… Minha cara autoridade, eu já não sei o que fazer / Com tanta violência eu sinto medo de viver / Pois moro na favela e sou muito desrespeitado / A tristeza e alegria aqui caminham lado a lado / Eu faço uma oração para uma santa protetora / Mas sou interrompido à tiros de metralhadora /
Enquanto os ricos moram numa casa grande e bela / O pobre é humilhado, esculachado na favela / Já não aguento mais essa onda de violência / Só peço a autoridade um pouco mais de competência.”

João Américo de Freitas é advogado e comentarista político na Caruaru FM

Douglas Cintra: “Pesquisa mostra potencial de Raquel e comprova gestão bem aprovada”

Para o ex-senador Douglas Cintra, a pesquisa realizada pelo Instituto Opinião mostra que a candidatura da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) tem grande potencial de crescimento, sobretudo à medida que os acertos de sua administração e o perfil de gestora experiente forem apresentados também aos pernambucanos de outras regiões do Estado.

“Raquel já aparece numa posição muito boa nos diferentes cenários apresentados pela pesquisa. O que chama a atenção é o seu desempenho no Agreste, cenário que pode ser replicado para o restante do Estado à medida em que as pessoas forem se interessando mais pelos nomes que poderão estar na disputa”, afirma Douglas.

Raquel Lyra chega a aparecer em primeiro lugar na pesquisa (11,3%) em um dos cenários, e em outro aparece em segundo lugar com 9% das intenções de voto.

A pesquisa foi divulgada pelo Blog do Magno nesta segunda-feira (17).

Novas medidas restritivas para o Agreste entram em vigor nesta terça-feira

As novas medidas restritivas voltadas para a região do Agreste do Estado, anunciadas no último sábado (15.05) pelo Governo de Pernambuco, entram em vigor nesta terça-feira (18.05). A partir de amanhã, durante a semana, as atividades econômicas só poderão funcionar das 5h até as 18h.

Já nos próximos dois finais de semana, apenas o funcionamento de supermercados, feiras livres de produtos alimentícios, farmácias, padarias e postos de gasolina estará permitido, na 2ª Macrorregião, da qual fazem parte as IV e V Gerências Regionais de Saúde, com sede em Caruaru e Garanhuns.

Para o governador Paulo Câmara, os números analisados pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 apontam para uma situação limite. “Temos feito todos os esforços para minimizar os efeitos dessa pandemia. Fizemos a maior rede de UTIs exclusivas para a Covid entre os estados do Norte/Nordeste do Brasil. Só na 2ª Macrorregião, abrimos 178 leitos de terapia intensiva, em sete diferentes unidades de saúde nos municípios de Caruaru, Garanhuns, Bezerros e Gravatá. Infelizmente, desde domingo passado, temos apenas um leito de livre”, disse.

Segundo o gestor estadual, além da ocupação total dos leitos, outros fatores também são preocupantes. “O principal deles é a aceleração da doença que está com percentuais altos de casos e de solicitações de UTI em patamares quatro vezes maiores do que no restante do Estado. O que precisa ficar claro para a população é a gravidade do momento que estamos passando”, explicou Paulo Câmara.

De acordo com o novo decreto, o Polo de Confecções, aos sábados, domingos e segundas, deverá permanecer fechado. A medida é necessária para diminuir o contato entre as pessoas e consequentemente a circulação do vírus. “Sabemos que nos fins de semana e nas segundas temos um pico de aglomerações com pessoas de outras cidades e de até outros estados”, concluiu. A região Agreste segue com as restrições até o dia 31 de maio.