Gripe: terceira etapa da Campanha Nacional de Vacinação começa hoje

A terceira e última etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começou hoje (9) e vai até 9 de julho. Esta fase abrangerá cerca de 22 milhões de pessoas.

Nesse período, serão imunizados integrantes das forças de segurança e salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

Até o fim da campanha, a expectativa do Ministério da Saúde é distribuir 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, para imunizar um público-alvo de 79,7 milhões de pessoas. Desse total, até agora, foram alcançados 29,5% do público.

Balanço

Segundo o Ministério da Saúde, até as 11h26 de hoje (9), foram aplicadas 23,6 milhões de doses das 58,3 milhões distribuídas para as unidades da federação. Os dados são do Painel Influenza 2021. Os estados que receberam os maiores números de doses são, pela ordem, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia.

IBGE: custos da construção sobem 1,78% em maio

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou o mês de maio com alta de 1,78%, ficando 0,09 ponto percentual abaixo do registrado em abril, quando o indicador subiu 1,87%. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, a taxa subiu 18,18%, a maior alta da série histórica, ficando acima dos 16,31% registrados nos doze meses anteriores. De janeiro a maio, o acumulado ficou em 8,71%. Em maio do ano passado, o Sinapi fechou em 0,17%.

Segundo o IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado passou, em maio, para R$ 1.387,73, ante os R$ 1.363,41 registrados em abril. Desse valor, R$ 810,08 são relativos aos materiais e R$ 577,65 à mão de obra.

Os dados mostram que os materiais ficaram 2,66% mais caros, uma queda de 0,48 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando a taxa fechou em 3,14%. Na comparação com maio de 2020, houve aumento de 2,47 pontos percentuais. O gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, explica que a alta nos materiais foi registrada em todo o país, puxada pela influência do aço.

“Houve alta generalizada nos preços dos materiais em todo o país, sobretudo na Bahia, que teve a maior alta, 4,94%. Os materiais também apresentam o maior índice acumulado dos últimos 12 meses de toda a série histórica, 31,58%. Dentre eles, aqueles que têm aço como matéria prima de produção continuaram com forte influência, já evidenciada em meses anteriores. Estamos trocando meses com variações baixas no ano passado por variações altas em 2021.”

A parcela referente à mão de obra subiu 0,58%, influenciada pelos dissídios coletivos que foram homologados no mês no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. O índice ficou 0,40 ponto percentual acima do registrado em abril (0,18%) e 0,44 ponto percentual maior na comparação com maio de 2020 (0,14%). No acumulado de 12 meses, a mão de obra subiu 3,44%.

Índices regionais

Por regiões, o Sudeste registrou alta na parcela dos materiais em todos os estados e fechou maio com a maior variação regional, de 2,07%. Na Região Norte, o Sinapi do mês ficou em 1,16%, no Nordeste em 1,90%, Sul com 1,14%, e no Centro-Oeste construir está 1,69% mais caro.

Por metro quadrado, os custos ficaram em R$ 1.367,38 na Região Norte, R$ 1.318,11 no Nordeste, R$ 1.441,87 no Sudeste, R$ 1.438,67 no Sul e R$ 1.352,93 no Centro-Oeste.

A maior variação entre os estados foi registrada no Rio de Janeiro, com alta de 3,73%, seguido da Bahia (2,95%) e Mato Grosso (2,66%).

Anderson Ferreira troca experiências com prefeito de Serrita

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, recebeu em seu gabinete, o prefeito de Serrita, Aleudo Benedito, com quem trocou experiências administrativas. O gestor do município sertanejo conheceu o Complexo Administrativo da Prefeitura do Jaboatão e destacou a importância de debater sobre ações com quem já vem realizando gestões reconhecidas.

“Estou no meu primeiro mandato e tenho acompanhado o trabalho de Anderson Ferreira. Todos os prefeitos estão passando por um momento difícil por causa da pandemia da Covid-19, mas é necessário realizar administrações diferenciadas e com muita transparência. Temos que levar em conta todos os bons exemplos, porque só assim podemos fazer o melhor para a população da nossa cidade”, disse Aleudo Benedito.

Anderson Ferreira destacou a importância de receber o prefeito Aleudo, por se tratar de um momento em que os municípios precisam ampliar ainda mais o diálogo e Serrita ser uma cidade emblemática do Estado. “Cada município tem sua peculiaridade, mas a troca de experiências é fundamental para vencermos as dificuldades do dia a dia. Aleudo vem realizando um governo que atua junto à população e esse é o diferencial. Combinamos que vou retribuir a visita para conhecer as ações da sua gestão”, relatou o prefeito do Jaboatão.

Inflação para famílias com renda mais baixa é maior que a oficial

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, ficou em 0,96% em maio deste ano, a maior taxa para o mês desde 2016 (0,98%).

O índice ficou acima do observado em abril (0,38%), segundo dados divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O INPC acumula 3,33% no ano e 8,90% em 12 meses. O INPC teve percentuais maiores do que os da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que acusou variações de 0,83% em maio, de 3,22% no ano e de 8,06% em 12 meses.

Em maio, os produtos alimentícios, medidos pelo INPC, tiveram inflação de 0,53%, enquanto os não alimentícios registraram alta de preços de 1,10%, no período.

Cuidado ao denunciar alguém; o denunciante pode tornar-se o criminoso

Segundo o artigo 339 do Código Penal, que dispõe sobre os crimes de iniciação caluniosa, denunciar uma pessoa de um crime sabendo que ela é inocente é um grave crime. E como tal, tem punições pesadas para quem comete tal delito.

Isso se aplica também para quem acusa outra pessoa de algo que não cometeu, incluindo também se tal denúncia também envolver os meios digitais. Além de tudo isso, a advogada Dra. Lorrana Gomes explica que tal conduta pode provocar grandes transtornos para a vítima da ação e também para a justiça em si.

“A justiça já é de certa maneira, morosa. Fica ainda mais quando acontecem situações como essa que envolvem uma falsa informação, podendo trazer danos profundos para quem está sendo investigado”, revela.

Quem faz este tipo de atividade está cometendo o crime de denunciação caluniosa. “Lembrando que ele pode ser aplicado tanto na esfera penal, quanto também na seara administrativa, quando tal ação envolve diretamente um funcionário público”, acrescenta a advogada.

Sobre o crime de calúnia e o de denunciação caluniosa, apesar da semântica parecida, existem algumas diferenças, pontua Dra. Lorrana: “O primeiro é uma ação contra a honra da pessoa, quando é imputado a alguém a prática de um ato criminoso. Isso acontece, por exemplo, quando eu chamo uma pessoa de ladra. Aquilo pode manchar a reputação daquela pessoa e ofende sua honra. Já a segunda opção acontece quando se faz uma denúncia contra aquela pessoa junto às autoridades competentes”, destaca.

Após a denúncia, toda uma investigação precisa ser feita para confirmar a culpa da pessoa ou inocentá-la, o que demanda tempo e esforço da polícia e da justiça. “E tudo isso poderia ser evitado, pois nessas situações quem fez a acusação sabe que a pessoa não cometeu nenhum ato ilícito”.

“Por outro lado, se a pessoa que fez a afirmação não sabe se o outro é culpado ou não, aí cabe de fato a justiça conduzir todo o processo investigatório, e isso não é crime”, completa Dra. Lorrana.

Petrolina supera 100 mil doses de vacina aplicadas no combate à covid-19

Petrolina atingiu uma marca simbólica na campanha de vacinação contra a covid-19. O município sertanejo alcançou, nesta terça-feira (08),o total de 100.030 doses de vacina aplicadas na população. Agora, a campanha, que segue em ritmo acelerado, tem a meta de vacinar 50% da população adulta até o final de agosto.

Mais de 72 mil moradores de Petrolina receberem a primeira dose do imunizante. Outras 27.481 pessoas já passaram pelas duas etapas da vacinação. No momento, a cidade está com agendamento aberto para o público a partir de 50 anos, além de pessoas com comorbidades, gestantes, obesos entre outras categorias.

O prefeito Miguel Coelho acredita que, com o aumento no ritmo da distribuição das vacinas e a fabricação de insumos pelo Governo Federal, será possível que Petrolina alcance a meta de vacinação de 50% da população adulta em menos de 90 dias.

“Nossas equipes da saúde municipal têm feito um trabalho muito intenso. O que vinha dificultando o avanço mais acelerado da vacinação era a oferta de imunizantes, que é um problema mundial. Mas agora, com a disponibilização maior e a fabricação de insumos em nosso país, estamos confiantes de que a população terá o acesso mais rápido. Vamos redobrar os esforços para que o mais cedo possível todos estejam imunizados e superemos essa pandemia que nos tirou tantas vidas”, destaca o prefeito.

IBGE: indústria cai em nove dos 15 locais pesquisados em abril

 Indústria de veículos/General Motors

Seguindo tendência nacional, a produção industrial regional recuou em nove dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem de março para abril, as indústrias locais foram afetadas pelo baixo desempenho do setor de derivados do petróleo.

A produção nacional, divulgada na semana passada, caiu 1,3% em abril frente a março. A maior queda ocorreu na Bahia, que recuou 12,4%, a maior diminuição desde abril de 2020, uma queda de 23,4%. Com a quinta taxa negativa, a Bahia acumula perdas de 31,8%.

A Região Nordeste teve a segunda maior queda, de 7,8% no mês, influenciada pelo resultado da indústria de couro, artigos de viagens e calçados. A queda acumulada em cinco meses negativos chega a 17,1%.

São Paulo recuou 3,3%, queda também acima da média nacional, afetada pelo desempenho dos setores de derivados do petróleo, farmacêutico e de outros produtos químicos. Completam os locais com taxas negativas em abril, Goiás (-3,6%), Pernambuco (-2,4%), Santa Catarina (-2%), Ceará (-1,2%), Mato Grosso (-1,1%) e Minas Gerais (-0,9%).

Alta
O destaque entre os locais com alta na produção industrial foi o estado do Amazonas, que subiu 1,9% e teve a segunda taxa positiva seguida, acumulando ganho de 11%. Ao contrário dos que registraram queda, no Amazonas o setor de derivados de petróleo teve bom desempenho.

A segunda maior alta foi no Rio de Janeiro, com ganho de 1,5%. O setor extrativo de petróleo contribuiu para o desempenho positivo. Também registraram alta em abril na comparação mensal as indústrias do Espírito Santo (0,9%), Pará (0,3%), Rio Grande do Sul (0,3%) e Paraná (0,2%).

Em relação a abril de 2020, o crescimento nacional foi de 34,7% e 12 dos 15 locais pesquisados tiveram alta. Porém, o IBGE destaca que a base de comparação é muito baixa, já que em abril do ano passado o setor industrial foi muito pressionado pelo isolamento social decorrente da pandemia de covid-19.

Os maiores avanços na comparação anual foram do Amazonas (132,8%) e Ceará (90,2%). Acima da média nacional também ficaram o Paraná (55,1%), Rio Grande do Sul (53,8%), Santa Catarina (50,5%) e São Paulo (45,5%).

Completam a lista dos locais com alta, em relação a abril de 2020, Minas Gerais (32,5%), Pernambuco (31,4%), Espírito Santo (26,1%), região Nordeste (20,2%), Rio de Janeiro (10,3%) e Pará (6,0%).

As taxas negativas, na comparação anual, foram registradas na Bahia (-10%), Goiás (-8,7%) e Mato Grosso (-2%).

Pandemia
Segundo o IBGE, o resultado de abril foi afetado pelo agravamento da pandemia de covid-19, com as medidas restritivas, a diminuição da circulação de pessoas e escalas na jornada de trabalho. Mesmo assim, cinco locais estão acima do patamar pré-pandemia, tendo como referência o mês de fevereiro de 2020: Minas Gerais (10,2% acima); Santa Catarina (7,2%), Paraná (6,4%), Amazonas (4,4%) e São Paulo (3,4%).

No acumulado de 12 meses, o Brasil registra alta de 1,1% na produção industrial, assim como oito das regiões pesquisadas. As maiores altas acumuladas são em Pernambuco (7,4%), Santa Catarina (6,6%), Paraná e Rio Grande do Sul, ambos com aumento de 4,7%.

Por outro lado, as maiores quedas acumuladas em 12 meses foram registradas na Bahia (-9,8%), Espírito Santo (-9,2%) e Mato Grosso, que acumula perdas de 5,9%.

Governo libera R$ 3,1 bilhões para gastos dos ministérios

O Ministério da Economia publicou, hoje (9), a Portaria nº 6.518, que libera R$ 3,1 bilhões das dotações orçamentárias de ministérios e autarquias federais.

O valor corresponde a 33,7% dos R$ 9,2 bilhões das dotações primárias discricionárias (o governo pode definir onde aplicar os recursos) dos órgãos que haviam sido bloqueadas pelo Decreto nº 10.686, de 22 de abril de 2021.

Segundo o ministério, o desbloqueio foi possível em razão da redução na projeção de gastos com despesas obrigatórias, apresentada no final de maio pelo no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º Bimestre. “Observada a melhora nas projeções e o atendimento aos limites estabelecidos pelo teto de gastos, a Junta de Execução Orçamentária aprovou os valores para o desbloqueio em 2 de junho”, diz o Ministério da Economia.

O ministério que teve o maior desbloqueio foi o da Educação, que teve bloqueio inicial total de R$ 2,7 bilhões. Hoje, foram liberados R$ 900 milhões. Ainda há 1,5 bilhão de bloqueio remanescentes.

O Ministério da Infraestrutura teve liberação de R$ 700,6 milhões hoje e o da Economia, R$ 436,3 milhões.

Fonte: Ministério da Economia
Fonte: Ministério da Economia

Desbloqueios

O governo pode desbloquear até R$ 4,8 bilhões, segundo informou ao divulgar o Relatório de Avaliação de Despesas e Receitas, em maio deste ano.

Além dos 3,1 bilhões de hoje, já haviam sido disponibilizados R$ 921,9 milhões para gastos na última segunda-feira (7), totalizando R$ 4,055 bilhões. O restante do valor que pode ser desbloqueado (cerca de R$ 745 milhões) está em processo de avaliação, segundo informou o Ministério da Economia.

Entenda o bloqueio

O Ministério da Economia explica que em atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, o Poder Executivo pode realizar o bloqueio de dotações orçamentárias discricionárias em montante correspondente à necessidade de recursos para atendimento das despesas obrigatórias.

“Ao longo do exercício, no entanto, ocorrem revisões nas projeções das despesas obrigatórias, o que pode possibilitar o desbloqueio. Identificada a possibilidade do desbloqueio, o art. 10 do Decreto nº 10.699/2021 permite que a revisão dos valores bloqueados pelo normativo se dê por ato do Secretário de Fazenda do Ministério da Economia”, acrescentou.

Pelo segundo ano seguido Caruaru sofre impactos econômicos no Dia dos Namorados

Mais uma vez o Dia dos Namorados, que é considerada uma das datas mais importantes no aquecimento da economia, será de frustração para comerciantes, empresários e feirantes de Caruaru. Isso porque pelo segundo ano consecutivo as atividades econômicas estão fechadas nesta época do ano, atendendo a mais um decreto do Governo do Estado, devido à pandemia da covid-19. De acordo com a professora do Centro Universitário UniFavip e economista Eliane Alves, essa situação traz fortes impactos econômicos para a Capital do Agreste.

“A nossa região é essencialmente comercial, Caruaru respira o comércio, em especial de artigos do vestuário, que é exportado para todas as regiões do país, através das suas feiras, e é, sem dúvida nenhuma, o motor que aquece a economia. E quando falamos de datas, como a do Dia dos Namorados, que é especificamente comercial, o fato de não termos o comércio aberto impacta negativamente de forma expressiva, sem dúvidas”, destaca Eliane, que também ressaltou grandes efeitos nos setores de bares e restaurantes.

“É importante frisar que outros setores que estão interligados nessa “cadeia” comercial são ainda mais impactados, como é o caso do setor de bares e restaurantes, que estão no “pacote” das comemorações dos enamorados. Este setor, que sem dúvidas nenhuma tem sido um dos mais impactados pelas medidas restritivas em função da pandemia, infelizmente vê mais uma data de possível aquecimento do setor tendo que se adequar ao “novo normal” e, assim, também se reinventar com o sistema de delivery e promoções que possam atrair consumidores e gerar faturamento para se manter e aguardar dias melhores”, conclui a docente economista.