Guedes: auxílio será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido

Ministro da Economia, Paulo Guedes, com o senador Marcos Rogério (Democratas/RO).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (8) que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

“Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.

“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, acrescentou.

Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.

“O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário”, explicou.

O novo programa social que substituirá o Bolsa Família não foi detalhado pelo ministro durante a palestra. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá “linhas conservadoras” e ficará dentro da regra de teto de gastos.

O ministro também disse que o governo estuda a criação de um fundo de para a erradicação da pobreza, que poderia ser abastecido com recursos de privatizações de empresas estatais. Durante sua fala, Guedes defendeu a venda de ativos públicos e citou sua expectativa quanto à aprovação, pelo Senado Federal, da venda da Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina. A privatização já foi aprovada na Câmara dos Deputados.

Sobre o programa de desestatizações, o ministro ainda mencionou o processo de venda dos Correios, de privatização da Cedae, a companhia de saneamento do estado do Rio de Janeiro, além da concessão recente de portos e aeroportos.

Maraial: prefeito deve exonerar secretário de Comunicação por falta de qualificação para o cargo

A Promotoria de Justiça de Maraial recomendou ao prefeito do município, Sérgio da Silva, a exoneração do atual secretário executivo de Comunicação por ele não possuir qualificações para exercer o cargo. Segundo foi apurado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Clebson Petrúcio de Aguiar Barros não dispõe sequer de nível médio completo e não ostenta qualquer qualificação técnica para ocupar a posição.

“Os cargos comissionados sem descrição de suas atribuições e exigências técnicas são incompatíveis com a ordem constitucional vigente, tanto em relação à Constituição Estadual que exige a especificação de atribuições e qualificação exigida quanto em relação à Constituição Federal que limite a natureza das funções desempenhadas aos ocupantes de cargos em comissão”, lembrou o promotor de Justiça Daniel Mesquita.

O prefeito de Maraial também deve se abster de nomear servidores em cargos de comissão, sem especificação de suas atribuições e qualificações. A recomendação foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do MPPE desta terça-feira (08).

Pernambuco recebe o maior lote de vacinas da Pfizer

Pernambuco recebeu, nesta terça-feira (08.06), a maior remessa de vacinas da Pfizer/BioNTech já enviada ao Estado até o momento. O novo lote, com 99.450 doses, chegou ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre por volta das 20h, e seguiu para a central do Programa Nacional de Imunização (PNI-PE), de onde será enviado para as 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado (Geres), possibilitando o avanço na vacinação da população de todas as cidades pernambucanas.

“Essa nova remessa do imunizante da Pfizer, a maior de todas até agora, será essencial para avançarmos com mais celeridade na vacinação do grupo prioritário de pessoas com comorbidades e também para darmos continuidade à imunização dos profissionais das nossas forças de segurança e salvamento”, afirmou o governador Paulo Câmara.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, lembrou a pactuação feita com os municípios para assegurar o avanço da campanha de vacinação para os demais grupos prioritários, além dos adultos entre 50 e 59 anos. Mas observou que dependerá da disponibilidade de doses e da realidade de cada município. “Lembro também que as cidades precisam ficar atentas para fazer busca ativa e proteger todos aqueles inclusos nos grupos prioritários anteriormente contemplados, como as gestantes e puérperas e as pessoas com comorbidades”, alertou Longo.

O novo quantitativo da Pfizer será conferido e dividido para cada cidade e encaminhado, ainda na madrugada desta quarta-feira (09.06) às Geres, onde ficarão à disposição para retirada pelos gestores municipais. Conforme aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas da Pfizer devem ser armazenadas, nas redes de frio municipais, em temperatura entre + 2 C° e + 8 C° por até 31 dias. Anteriormente, o preconizado era apenas por cinco dias nessa temperatura.

Com esta quinta remessa de vacinas da Pfizer, Pernambuco totaliza 4.369.350 doses recebidas para imunização contra a Covid-19. Desse total, 2.169.170 são da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 1.959.160 da Coronavac/Butantan e 241.020 unidades da Pfizer/BioNTech.

Queiroga incentiva distanciamento, diz ter autonomia e planeja vacinação de adultos até o fim do ano

A CPI da Covid ouviu, nesta terça-feira (8), o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A Comissão Parlamentar de Inquérito decidiu convocar o ministro ao Senado Federal pela segunda vez, para que fossem esclarecidos pontos como o ritmo de vacinação contra a Covid-19, as ações de enfrentamento à possível terceira onda de contaminações e temas levantados nos últimos dias de trabalho dos parlamentares, como a autonomia do ministro na pasta e a realização da Copa América no Brasil. 
 
Marcelo Queiroga abriu as falas do dia citando números mais atuais da imunização no país, atualizando os cenários em relação à primeira convocação pela Comissão, em 6 de maio. “Já ultrapassamos a marca de 105 milhões de doses de vacinas entregues a estados e municípios. O que coloca o Brasil em uma posição entre os cinco países que mais doses de vacinas distribuiu para a sua população. Desse total de 105 milhões de doses distribuídas, 71,7 milhões já foram aplicadas”, enumerou.
 
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB/AL), questionou o que mudou no combate à pandemia pelo governo federal com as ações do ministro. Para Queiroga, os pontos centrais da gestão estão ligados ao incentivo de medidas de isolamento social, a uma comunicação mais clara à população e aos esforços pela imunização. 

“Ampliamos fortemente a campanha de vacinação. Colocamos no ar uma campanha publicitária muito forte, não só acerca da vacina, mas também acerca das chamadas medidas não farmacológicas. Essa campanha é divulgada em todos os veículos de comunicação. É nítido aqui na Esplanada [dos Ministérios], todos os ministérios têm a informação acerca das chamadas medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, o distanciamento social.”

O ministro acrescentou aos números de doses da vacina adquiridas a informação de que há um “contrato já na iminência de ser assinado com a Moderna de 100 milhões de doses”. “São fatos que fazem com que tenhamos a certeza de que, até o final do ano, a população brasileira estará vacinada”, afirmou. 

Senadores da oposição criticaram a forma de explanação dos dados, como a apresentação de doses totais distribuídas, e não a proporção da população imunizada. Foi levantado ainda o questionamento de quando o Brasil terá um milhão de vacinados por dia, meta pretendida por Queiroga quando assumiu a pasta. O ministro explicou que fatores externos implicam nesse desafio. 
 
“Houve atraso de insumos, sobretudo da China, que de certa maneira desacelerou a produção de vacinas na Fiocruz, no Instituto Butantan. Outro ponto é que a vacina acelerou porque as doses foram usadas todas como D1 [primeira dose], no caso da CoronaVac e da AstraZeneca. E quando chegou a oportunidade da D2 [segunda dose], houve uma diminuição dos insumos e isso levou a um certo retardo da vacinação.”
 
A imunização do grupo de pessoas com comorbidades foi citado por ele como algo que também trouxe certa lentidão, mas foi corrigido. “Quando chegou a esse grupo das comorbidades, não teve a mesma velocidade que nós tínhamos antes, tanto é que o PNI resolveu fazer uma mescla de comorbidades com faixa etária.”

Autonomia ou interferências

A Comissão Parlamentar tentou levantar informações a respeito do nível de autonomia do ministro da Saúde na pandemia e possíveis interferências neste trabalho, como conselhos de um gabinete paralelo ou determinações políticas do presidente da República, Jair Bolsonaro, em questões técnicas. No entanto, Queiroga foi categórico ao afirmar que “nunca viu” qualquer atuação de um grupo paralelo e que tem autonomia para tomar decisões.
 
Dentro do tema, a sessão começou um debate com participação de senadores da base e da oposição sobre a não validação da nomeação da infectologista Luana Araújo, ouvida pela CPI na última semana. A médica havia sido chamada para gerir a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, mas acabou não tendo a nomeação publicada no Diário Oficial da União. No Senado, ela afirmou não saber de quem partiu a decisão.

“Eu falei para a doutora Luana que o nome dela seria validado na Casa Civil e na Secretaria de Governo, como todos. E não houve óbice da Casa Civil nesse sentido. A decisão foi uma decisão discricionária minha. Sem prejuízo da qualificação. Eu falei anteriormente a ela, quando indiquei o nome dela, que precisaria passar pela validação da Casa Civil, mas quem faz essa decisão política a respeito do Ministério da Saúde sou eu.”

A infectologista sofreu pressão de grupos políticos quando foi anunciada como secretária por ser contra medicações como Cloroquina e Ivermectina na prevenção de casos da Covid-19, mas Queiroga afirmou que a decisão de não nomeá-la foi exclusivamente dele, pois, naquele momento, “o perfil dela não seria o mais adequado para ficar à frente da pasta.”
 
Senadores governistas lembraram do trecho do depoimento de Luana Araújo em que ela disse não ter sofrido “nenhuma interferência” enquanto esteve à disposição do Ministério da Saúde, enquanto opositores fizeram relação entre as posições da médica quanto ao tratamento precoce e a não nomeação. 
 
Ainda houve uma discussão quanto aos infectologistas do ministério. Queiroga disse que a pasta “ao longo do tempo tem perdido quadros” e que não tem médicos infectologistas. Alguns senadores chegaram a citar que há sim esses especialistas no quadro, e o ministro informou que fará um levantamento a ser enviado à Comissão.  

Medicamentos

Em relação ao uso de medicamentos como Cloroquina e Ivermectina, Marcelo Queiroga não quis se estender no assunto. “Essas medicações não têm eficácia comprovada. Volto a repetir. Esse assunto é motivo de discussão na Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde]”, resumiu. 
 
Para ele, esse assunto não deve ser político. “Quando assumi o ministério, essa discussão já remontava há quase um ano. Eu tomei uma decisão de jogar essa questão para esfera técnica, para que eu focasse naquilo que era fundamental, na minha crença como médico e como gestor público, que é fortalecer o nosso programa de imunização e essas medidas que aqui eu já disse”, lembrou.
 
Já sobre as medicações utilizadas para intubação de pacientes com Covid-19, o ministro garantiu esforços para que elas não faltem no país, como ocorreu em alguns estados nos primeiros meses de 2021. O representante da Saúde detalhou aquisições recentes e avaliações de possíveis cenários de escassez. 
 
“Conseguimos, através da OPAS [Organização Pan-Americana da Saúde] dos Estados Unidos, 5,5 milhões de itens do kit da intubação, 1 milhão entregue para distribuição essa semana. Essa questão tinha diminuído fortemente, mas começou a pressão novamente no sistema de saúde, primeiro em uma cidade do Rio Grande do Sul, agora no Mato Grosso do Sul, na cidade do Rio de Janeiro, no interior de São Paulo”, pontuou.

Projeções

Além de estabelecer como meta vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos até o fim de 2021, Marcelo Queiroga adiantou estar acompanhando estudos sobre a possível necessidade de doses extras da vacina contra a Covid-19, além das duas padronizadas. Segundo ele, em opinião pessoal, pode ser preciso uma dose de reforço de imunização no futuro. 
 
O mesmo também havia sido avaliado por outro depoente da CPI, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Em depoimento no Senado, ele afirmou ver a necessidade de uma dose anual de reforço para as vacinas contra o novo coronavírus. 
 
Sobre a realização da Copa América no país, o ministro ressaltou que a decisão para trazer o campeonato para o Brasil não foi da pasta da Saúde, mas os técnicos analisaram os protocolos apresentados e perceberam que não existem provas de que práticas esportivas como essa aumentem o nível de contaminação dos atletas. 
 
O senador Renan Calheiros aproveitou a sessão para divulgar que o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou uma sessão, para a próxima quinta-feira (10), para discutir a realização ou não da Copa no país. Os trabalhos da CPI desta terça-feira foram finalizados às 18h. Na quarta-feira (9), a CPI receberá o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 08.06.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta terça-feira (8), 96,78% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 153 novos casos, 163 pessoas recuperadas da doença e quatro óbitos.

O número de testes realizados subiu para 92.160 dos quais 34.518 foram através do teste molecular e 57.642 pelo teste rápido, com 27.208 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 64.387.

Também já foram registrados 108.026 casos de síndrome gripal e 2.549 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 565 casos, 30 pessoas em isolamento domiciliar e 98 internamentos.

Menos de 30% comparecem a unidades de saúde para tomar vacina da gripe

Menos de 30% do público-alvo compareceu a um posto de saúde para tomar a vacina de gripe este ano. A 2ª fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza 2021 termina, nesta terça-feira (8), com 23 milhões de doses aplicadas, para um total de 79,7 milhões de pessoas aptas a receber a vacina.

O foco da 2ª fase era imunizar idosos com mais de 60 anos e professores. Foram contempladas 15,3 milhões de pessoas – menos da metade das 33 milhões esperadas pelo Ministério da Saúde.

Até o momento, foram distribuídas 58,3 milhões de doses. O grupo mais atendido foi o de idosos (9,9 milhões de doses), seguido por crianças (8,3 milhões), trabalhadores da saúde (2,3 milhões), gestantes (978 mil) e professores (836 mil).

A cobertura vacinal por segmentos foi mais ampla em crianças (52,3%), puérperas (50,9%) e gestantes (45,8%). Na comparação entre unidades da Federação, as melhores coberturas vacinais foram registradas no Distrito Federal (104%), em Sergipe (33,8%), no Piauí (34,3%), em Minas Gerais (34,2%) e na Paraíba (34,1%).

A campanha foi iniciada em 12 de abril. A 1ª fase teve como foco crianças entre 6 meses e 6 anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto).

A 1ª fase foi encerrada em 10 de maio. Na ocasião, foram vacinados 8% do público-alvo.

A partir desta quarta-feira (9), tem início a 3ª fase da campanha vacinação contra a Influenza que pretende imunizar cerca de 22 milhões de pessoas até 9 de julho. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.

Agência Brasil

Vacinação contra a Covid -19 segue em Taquaritinga do Norte

O Governo Municipal de Taquaritinga do Norte através da secretaria de saúde vem constantemente desenvolvendo ações para combater a pandemia da Covid- 19. São barreiras sanitárias nas feiras, mais testagem da população, atendimentos na Ala Covid no Hospital Geral Severino Pereira da Silva e lógico, a vacinação em todos os postos de saúde da família.

O município já ultrapassou a marca de 7.800 doses aplicadas divididas entre dose um (5524), e dose duas (2321).

Dentre os grupos pré-estabelecidos para vacinação estão:
– Trabalhadores da educação a partir de 18 anos ( NOVO grupo prioritário disponível)

– Pessoas com idade a partir de 55 anos;

– Trabalhadores da limpeza urbana;

– Profissionais do Cras/creas/conselho tutelar;

– Guarda municipal;

– Caminhoneiros e motoristas do transporte coletivo (toyoteiros) a partir de 40 anos;

– Pessoas com comorbidades a partir de 18 anos;

– Gestantes e puérperas a partir de 18 anos;

– Pessoas com deficiência permanente grave a partir de 18 anos;

“Estamos trabalhando incansavelmente para vacinarmos o maior número de pessoas possíveis dentro dos grupos prioritários, para conter a disseminação do vírus. Obedecendo sempre a disponibilidade de doses enviadas pelo Governo do Estado através da IV geres”, destacou Katiane Dantas, coordenadora do PNI.

Se você faz parte de algum desses grupos procure um dos nossos Postos de Saúde para o agendamento.

Previnir é sempre o melhor remédio.
Vacine-se!

Entenda o que são e como acontecem as Hérnias abdominais

As Hérnias abdominais são comuns e se tratam do deslocamento de um órgão interno que acaba ficando saliente por baixo da pele, devido a uma fragilidade, o que pode acontecer em qualquer parte do corpo, a exemplo, no umbigo, abdômen, coxa, virilha ou coluna.

De acordo com dados do Departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (Datasus), as hérnias da parede abdominal são comuns e atingem entre 20% e 25% da população adulta. Em um ano foram mais de 287,5 mil cirurgias de hérnia da parede abdominal. Todos os anos, mais de 2 milhões de casos são registrados em todo país.

“Entre as hérnias da parede abdominal, as mais comuns são: a hérnia umbilical, hérnia epigástrica, hérnia inguinal (na virilha) e hérnia incisional. Além disso, também existe a hérnia de hiato, como explica o gastroenterologista, Dr. Carlos Bouçanova.

Alguns dos sintomas característicos que podem indicar a presença de uma Hérnia são a saliência na pele, em qualquer região do corpo, inchaço no local da saliência, dor na região, especialmente depois de realizar esforços, dor na região ao evacuar ou tossir.

O diagnóstico desta doença pode ser realizado com base nos sintomas relatados pelo próprio paciente, através da palpação no local de forma a identificar se existe alguma protuberância ou saliência na pele. Contudo, ainda segundo o especialista, Carlos Bouçanova, é comum os médicos solicitarem ao paciente a realização de uma ultrassonografia para confirmar a presença da doença.

Uma vez diagnosticada, pode ser feito o procedimento cirúrgico, seja pelo modo convencional (cirurgia aberta) ou por técnicas minimamente invasivas, como videolaparoscopia (cirurgia a laser) ou cirurgia robótica. “Esses dois últimos métodos são preferenciais, com melhores resultados em termos de qualidade de vida e dor quando comparados com a cirurgia convencional”, enfatiza o gastroenterologista, Dr. Carlos Bouçanova.

Algumas orientações podem ajudar o paciente que possui a Hérnia, tais como evitar levantar peso, evitar ficar muito tempo em pé, não fazer longas caminhadas ou atividades físicas intensas, ficar em repouso também pode ajuda a reduzir os sintomas existentes. Para os pacientes com hérnia de hiato (refluxo), estes devem cuidar da alimentação. “Evite café preto, chá preto e derivados, bebidas alcoólicas, chocolates e achocolatados, assim como alimentos muito ácidos ou condimentados. O ideal é que o paciente não se deite logo após comer e eleve a cabeceira da cama para evitar sintomas. Fumar também pode levar a quadros de refluxo”, alerta.

IEL oferece curso de Gamificação como ferramenta para alavancar resultados

Fazer com que os colaboradores consigam desempenhar suas funções da melhor forma possível e engajados com o propósito da empresa sempre foi uma problemática para líderes e gestores de negócios. Com a pandemia estabelecendo um cenário de instabilidade e exigindo novas habilidades pessoais e profissionais, favorecer a motivação da equipe no ambiente corporativo, seja ele físico ou on-line, tornou-se ainda mais necessário e desafiador. Por isso, empresas em todo o mundo passaram a buscar alternativas para que seus funcionários consigam ser mais produtivos, uma delas é a gamificação.

O uso de jogos para essa finalidade está ganhando cada vez mais espaço. A proposta é inserir ferramentas do mundo dos gamers, estrategicamente, de forma espontânea, para incentivar a competição saudável entre os colaboradores e alinhar situações desfavoráveis dentro das instituições. Para ajudar na implantação da modalidade nas empresas, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) irá realizar o curso “Gamificação como ferramenta para alavancar resultados”, no formato ao vivo, de 14 a 17 de junho, pela plataforma Zoom.

O uso da gamificação dentro do ambiente corporativo se dá por meio da interação entre os colaboradores, baseada em incentivos para estimular a participação de forma recreativa. Na prática, as empresas oferecem recompensas aos funcionários que participarem para realização de tarefas específicas. Normalmente, são atividades destinadas a promover, avaliar ou atrair novos clientes. A prática tem crescido entre as empresas e os ambientes de aprendizagem, principalmente nas áreas de vendas, marketing, educação corporativa e acadêmica.

“A experiência de jogo vai muito além dos fatores de entretenimento, pois envolve outros aspectos, como necessidades competitivas, feedback instantâneo, possibilidade de desenvolvimento rápido e a busca de características humanas inerentes para buscar recompensas. Várias empresas estão adotando a gamificação para alcançar seus resultados, pois pode promover a participação emocional e cognitiva das pessoas, ajudando-as a participar melhor do desafio”, explica a coordenadora de operações do IEL, Julienny Mary.

O curso, que terá carga horária de 12 horas, tem em sua estrutura programática as seguintes abordagens: conceito de gamificação e as possibilidades de utilização no contexto dos negócios; gamificação e design thinking; fundamentos dos games para engajamento de equipes; motivação e comprometimento; design thinking e a solução gamificada; projeto de design de game em fases; resultados do negócio e construindo uma gamificação na prática: projetando uma solução gamificada para o negócio. Além disso, será apresentado os benefícios que as empresas, produtos, serviços e marcas podem obter com um sistema gamificado.

Julienny Mary destaca ainda os resultados esperados que os participantes devem alcançar com o investimento. “O objetivo principal deste curso é preparar os participantes para desenvolverem competências para a criação de soluções utilizando técnicas e ferramentas de gamificação, para aprender a mecânica de definição de tarefas, como criar regras e a aplicar sistemas de monitoramento, para que auxiliem na motivação e gestão de equipes. Para isso, será necessário que o inscrito compreenda como os processos e técnicas de engajamento e motivação presentes nos jogos podem interferir na forma como vivemos e trabalhamos atualmente, tanto dentro quanto fora do mundo virtual”, ressaltou a coordenadora de operações do IEL.

SERVIÇO
Curso Gamificação como ferramenta para alavancar resultados
Datas: 14, 15, 16 e 17/06
Horários: 19h às 22h
Formato: On-line, através da ferramenta Zoom
Carga horária: 12 horas
Investimento: R$ 192

SESI-PE oferece 200 vagas para cursos gratuitos nas áreas de comunicação e relações interpessoais

Para quem está em busca de desenvolvimento profissional, o SESI-PE está oferecendo 200 vagas para os cursos gratuitos “A importância do Feedback” e “Comunicação no Foco Organizacional”. As inscrições podem ser feitas pelo site www.pe.sesi.org.br na seção “Educação a Distância” até o dia 15 de junho ou as vagas serem preenchidas. Como as aulas são online, os interessados devem ter e-mail, acesso à internet e noções básicas de informática.

No curso “A importância do Feedback”, os alunos irão aprender sobre o conceito e a reconhecer a importância do feedback nas relações de trabalho. Entre os conteúdos programados estão o segredo para uma boa liderança, as dificuldades de dar e receber um feedback, além do momento certo para dar esse retorno.

Em “Comunicação no Foco Organizacional”, serão apresentados conhecimentos básicos sobre a comunicação, nas situações do ambiente organizacional, considerando as demandas de trabalho e as interações com as pessoas. Serão trabalhados temas como a importância da comunicação e suas várias formas de abordagem, gestão, relações entre comunicação, trabalho e aprendizagem.

As cargas horárias são de oito horas para “A importância do Feedback” e 20 horas para “Comunicação no Foco Organizacional”. Ao final do curso, o aluno participará de uma avaliação na plataforma educacional e, se alcançar 70 pontos no exame, receberá a Certificação de Conclusão. Outras informações pelo e-mail educacao.distancia@pe.sesi.org.br.