Pernambuco e Nordeste são o estado e a região com menor taxa de mortalidade por Covid-19

 (Foto: Heudes Régis/SEI)
Foto: Heudes Régis/SEI

O estado de Pernambuco e a região Nordeste registraram as menores taxas de mortalidade por Covid-19 do Brasil. Os dados estão em relatório da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), divulgado na última sexta-feira. O governador Paulo Câmara e os integrantes do Gabinete de Enfrentamento a Covid-19 analisaram os dados da publicação na manhã deste domingo.

Nos últimos 30 dias, Pernambuco registrou uma taxa de mortalidade de 16,5 casos para cada 100 mil habitantes, segundo o documento da OPAS. Menos da metade da média nacional, que foi de 39,2 casos para cada 100 mil habitantes. “Já a taxa de mortalidade da Região Nordeste ficou em 25,1 casos por habitante, bem abaixo das regiões Norte (29,1), Sudeste (42,8), Centro-Oeste (56,6) e Sul (55,7)”, disse a assessoria de imprensa do governo.

Paulo Câmara afirmou que ainda tem um longo caminho pela frente na batalha contra a Covid-19. “No entanto, um levantamento como esse mostra que só uma combinação de ações como ampliação da rede de saúde com leitos de enfermaria e terapia intensiva, medidas restritivas e vacinação são capazes de reduzir a quantidade de vítimas da doença”, comentou.

O secretário estadual de Saúde, André longo, afirmou que as medidas restritivas foram retomadas em Pernambuco desde dezembro de 2020, e frisou que, do início de março até agora, foram abertos mais de 600 novos leitos de UTI em todas as regiões do Estado. “Nossa rede de saúde conta, hoje, com 1.611 leitos de terapia intensiva para pacientes com Covid-19, em 17 municípios. Um esforço que só se tornou possível com todas as áreas do governo priorizando a saúde da população”, concluiu

Indígenas usam tecnologias para manter língua e cultura vivas

São Félix do Xingu (PA) - Cerca de 4 mil índios participam da Semana dos Povos Indígenas. O evento começou no sábado (15) e vai até quarta-feira (19), quando é celebrado o Dia do Índio (Thiago Gomes/Agência Pará)

O xokleng é uma língua falada apenas por uma comunidade indígena no Vale do Alto Itajaí, na região central de Santa Catarina, onde vivem mais de 2 mil pessoas. Boa parte das 170 línguas indígenas existentes no Brasil corre o risco de desaparecer. Por isso, desde a década de 1990, o linguista Namblá Gakran tem trabalhado para resgatar e manter vivo o idioma nativo. “Eu não sonhei em ser linguista, mas hoje eu sou”, diz o indígena sobre como se tornou um especialista durante a luta pela preservação da cultura do seu povo.

Gakran leciona em escolas indígenas da região e já formou duas turmas de licenciatura intercultural, para que também possam dar aulas e repassar os conhecimentos. A pandemia de covid-19 impediu a continuidade do curso neste ano. No entanto, o isolamento devido à crise sanitária também abriu a porta para uma pequena iniciativa de difusão da língua nativa.

Whatsapp

Desde o ano passado, a comunidade, que vive em áreas distantes fisicamente, se aproximou por meio de um grupo de Whatsapp onde compartilha seu dia a dia. Até indígenas que estão fora das aldeias, nas cidades, usam o canal para se comunicar com os que ainda vivem no território tradicional. A única diferença dos outros grupos de família e amigos da rede de comunicação é que nesse só é permitido se comunicar em xokleng. “Não se pode falar em português”, afirma Gakran.

Assim, as pessoas com menos conhecimento têm a oportunidade de praticar o idioma, especialmente em texto, com aqueles que têm maior domínio. “As pessoas que falam mais ou menos a língua entram no grupo e ali começam a aprender” explica o professor. Além dos fatos do dia a dia, como uma pescaria ou uma boa caça, o grupo, aos poucos, vai se tornando espaço para compartilhar as histórias tradicionais. “Quando surge uma oportunidade, nós contamos uma história do passado”, diz.

Importância da escrita

Reforçar a escrita do xokleng é um dos trabalhos que Gakran desenvolve ao longo dos últimos anos e considera fundamental para evitar que o idioma se perca. “O que falta é registro dessa língua. Não adianta só falarmos verbalmente, mas é preciso que a comunidade também possa manusear esse material”, defende, ao destacar a importância de publicações no idioma.

Foi justamente esse trabalho de registro que levou Gakran a se tornar doutor em linguística. Ele conta que há mais de 30 ano À época, a comunidade vivia um processo de afastamento da língua, impulsionado pela chegada de muitos não indígenas com a construção da Barragem Norte no Rio Itajaí.

Hoje, ele avalia que o esforço de resgate da língua já apresenta bons resultados. “Antes só tínhamos falantes mais velhos da língua materna. Hoje, temos crianças monolíngues na língua xokleng”, comenta. Agora, ele busca parcerias com entidades ou empresas que ajudem a financiar publicações no idioma nativo e a manter vivo o idioma. Segundo o professor, até mesmo o material didático para o ensino é escasso. “A gente busca parcerias com empresas e organizações para que possamos fazer um projeto que venha produzir material dessa língua”, ressalta.

Histórias ao redor do fogo

Em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, o cineasta Ariel Ortega trabalha justamente na perspectiva de resgatar a tradição oral do povo guarani mbya, muito mais numeroso e com uma língua falada em vários estados brasileiros. “De manhã, quando a gente acordava, e todos os saberes do dia a dia eram contados ao redor do fogo, tinha que prestar atenção”, lembra sobre uma tradição que perdeu força com a chegada de novas atividades, como as escolas.

Em 2007, Ortega enxergou a oportunidade de fazer as rodas de histórias, com mitos e fatos passados da comunidade, presentes novamente. “Com a chegada da tecnologia, quando a gente teve o acesso às câmeras de filmar, fomos aprendendo que poderíamos usar essas tecnologias para resgatar histórias antigas, mitologias, conversando e registrando essas falas dos mais velhos”, conta.

No início houve desconfiança, e o cineasta precisou convencer aos poucos a comunidade. “No começo, os mais velhos principalmente tinham certo cuidado para não falar muito. Muitos não queriam ser gravados”, lembra. Mas Ortega insistiu na necessidade de que os conhecimentos ancestrais fossem registrados. “Fui explicando muito bem a importância desse registro. Falei que muito dos nossos saberes e conhecimentos foram se perdendo porque a gente não tinha acesso a essas tecnologias”.

Desde então, Ortega já produziu cinco filmes, mesmo com dificuldades, como a falta de recursos. “A gente faz sem grana mesmo”, diz o artista que teve as produções exibidas em diversos festivais no Brasil e no exterior.

Mesmo sendo um defensor do uso da tecnologia, Ortega diz que tenta alertar os mais jovens para os perigos dos novos aparelhos que chegam com força às aldeias. “A tecnologia de celular tem muitas coisas boas. Mas ele tira uma coisa muita sagrada: a conexão com o que é real, com a natureza. Você ir pescar no rio, ver as estrelas à noite. Você não está mais ouvindo os pássaros cantarem. Você para de ir à casa de reza, para de meditar, porque foca horas no Youtube, nas redes sociais”.

SP abre vacinação dos profissionais de saúde a partir de 47 anos

Começa nesta segunda-feira (19) a vacinação do grupo prioritário formado por trabalhadores dos serviços da área de saúde com 47, 48 e 49 anos na capital paulista. O público-alvo é de cerca de 40 mil pessoas.

Trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

O grupo inclui os profissionais de saúde, com prioridade neste momento a médicos; enfermeiros/técnicos e auxiliares; nutricionistas; fisioterapeutas/ terapeutas ocupacionais; biólogos; biomédicos/técnicos de laboratório que façam coleta de RT-PCR SARS CoV2 e análise de amostra de covid-19; farmacêuticos/técnico de farmácia; odontólogos/ASB (auxiliar de saúde bucal) e TSB (técnico de saúde bucal; fonoaudiólogos; psicólogos; assistentes sociais; profissionais da educação física e médicos veterinários.

Toda a rede de vacinação da cidade – inclusive as 468 unidades básicas de Saúde (UBS) – está disponível aos públicos elegíveis da campanha, o que inclui pessoas de grupos prioritários anteriores que ainda não iniciaram ou completaram o esquema vacinal.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta que, mesmo após a vacinação, as pessoas devem manter as regras de distanciamento social, o uso de máscaras e a lavagem constante das mãos. O uso de álcool em gel também segue indispensável.

A secretaria recomenda ainda que as pessoas busquem a vacina de maneira gradual, evitando aglomerações nos postos da capital e preenchendo o pré-cadastro no site Vacina Já, a fim de agilizar o tempo de atendimento para imunização.

Bolsonaro diz que Fiocruz entrega 18 milhões de vacinas em abril

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse ontem (18), por meio de uma rede social, que a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar 18 milhões de vacinas contra a covid-19 até o final de abril. Desse total, segundo o presidente, serão entregues 4,6 milhões de doses ainda nesta semana e mais 6,7 milhões na outra semana.

Na sexta-feira (16) a Fiocruz já havia repassado mais 2,8 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além dos 2,8 milhões liberados na sexta-feira, 2,2 milhões já haviam sido entregues na última quarta-feira (14).

O presidente disse ainda que a previsão é que o volume de entrega de imunizantes cresça nos próximos meses. Segundo ele, no segundo semestre de 2021, a Fiocruz deve entregar 110 milhões de doses da vacina.

Educação

O presidente também usou a rede social para divulgar um aplicativo do Ministério da Educação voltado para a alfabetização de crianças.

Segundo Bolsonaro, o Brasil tem a maior parte de suas escolas fechadas por determinação de “governadores e prefeitos” e o país é “um dos com o maior tempo” de fechamento de instituições de ensino do mundo.

Medidas para evitar maior circulação de pessoas, como o fechamento de escolas e outras atividades não essenciais, têm sido adotadas durante a pandemia por governadores e prefeitos, como o objetivo de evitar o aumento no número de infectados pelo vírus, que já chega a quase 14 milhões, com mais de 370 mil mortos, desde o início da pandemia, no início do ano passado.

Escola Superior e Gaeco realizam oficinas sobre investigação pelo MPPE, abordando âmbitos criminal e de improbidade administrativa

Foram realizadas nesta quinta-feira (15), por meio da plataforma Google Meet, as duas primeiras oficinas sobre Investigação pelo MPPE: Criminal e Improbidade Administrativa. A iniciativa do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com o apoio da Escola Superior do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), contou com a participação de cerca de 60 promotores de Justiça e servidores da Instituição que atuam nas duas áreas.

Durante a abertura, o diretor da ESMP, o procurador de Justiça Silvio Tavares, reforçou a importância dessa partilha de experiência entre os membros. “A intenção desse evento e de outras oficinas que estão sendo construídas é justamente essa aproximação. E esse modelo tem sido bastante positivo por conta de seu dinamismo e da possibilidade de interface com a nossa realidade”, destacou o procurador.

“Muitas vezes, até por conta da nossa formação na área jurídica, temos pouca intimidade com essa parte investigativa. Mas toda atividade de instrução, de busca do conhecimento para se transformar em processo é, na verdade, uma atividade de investigação”, comentou o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco, Frederico Guilherme da Fonseca Magalhães, que falou sobre noções gerais de investigação, na primeira parte do encontro.

Na sequência, a promotora de Justiça integrante do Gaeco, Aline Daniela Florêncio Laranjeira, abordou o tema investigação dos atos de improbidade administrativa. “Estamos passando tempos difíceis, mas nem por isso podemos esmorecer. Dentro das dificuldades é que temos que procurar crescer e buscar alternativas para essas limitações que estamos sofrendo. A ideia da oficina é para que a gente trabalhe em conjunto, conversando sobre as nossas experiências na investigação dos atos de improbidade administrativa “, comentou a promotora.

Após cada painel, foi aberto um momento de debate com os participantes. No próximo dia 22, será dada continuidade às oficinas, abordando os temas A atuação do Ministério Público no combate à sonegação fiscal, com o procurador de Justiça e integrante do Gaeco e do recém criado Núcleo de Combate à Sonegação Fiscal, José Lopes de Oliveira; e A investigação por fontes abertas, com os servidores do Gaeco Thalysson Carlos e Edson da Silva Teixeira Jr.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 18.04.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este domingo (18), 96,64% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 59 novos casos, 22 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 72.827 dos quais 27.657 foram através do teste molecular e 45.170 pelo teste rápido, com 20.806 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 51.272.

Também já foram registrados 86.873 casos de síndrome gripal e 2.982 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 749 casos, 23 pessoas em isolamento domiciliar e 66 internamentos.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 17.04.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este sábado (17), 96,64% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 45 novos casos, 52 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 72.580 dos quais 27.543 foram através do teste molecular e 45.037 pelo teste rápido, com 20.747 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 51.082.

Também já foram registrados 86.640 casos de síndrome gripal e 2.774 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 751 casos, 33 pessoas em isolamento domiciliar e 66 internamentos.

Delegado é morto durante cumprimento de mandado

O delegado Anderson Liberato morreu, na tarde deste sábado (17), em Jataúba, no Agreste do Estado, durante o cumprimento de mandado de prisão a um suspeito de homicídio.

O policial, que era titular da Delegacia de Brejo da Madre de Deus, na mesma região, acabou sendo baleado, foi socorrido para o hospital municipal de Jataúba, entretanto veio a óbito.

De acordo com as informações iniciais sobre o caso, o suspeito de ter atirado no delegado também foi atingido, porém não corre risco de morte.

Erick Lessa destaca redução da violência em Pernambuco

O deputado estadual Delegado Erick Lessa (Progressistas) ressaltou os dados de redução do número de mortes violentas em Pernambuco, divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Com 276 homicídios, último mês de março foi o menos violento no estado desde 2004, quando os crimes contra a vida passaram a ser contabilizados.

Ainda segundo a SDS, a redução foi de 24%, comparando com março do ano passado, quando foram registrados 363 crimes violentos letais intencionais (CVLIs). Analisando-se os dados de forma aprofundada, vê-se que a Região Agreste liderou a queda no número de homicídios no acumulado do ano, caindo de 238 para 172 crimes, o que representa uma diferença de -27,73%.

De acordo com o parlamentar, esses resultados indicam a eficiência das políticas públicas que vêm sendo implementadas ao longo dos anos. “A Assembleia Legislativa de Pernambuco também vem contribuindo, com a aprovação de projetos que trazem mais segurança à população. Neste sentido, a instalação da Comissão de Segurança Pública e Defesa Social, em caráter permanente, auxilia na implementação de políticas públicas no setor, inclusive por meio de debates no Pacto Pela Vida”, avalia o deputado Erick Lessa, que é especialista em Segurança Pública.

PE entra em convênio para baratear ‘remédio mais caro do mundo’ no tratamento da AME

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), enviou um oficio ao governador Paulo Câmara (PSB), solicitando que Pernambuco entre no convênio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que permite a isenção da cobrança de imposto do medicamento Zolgensma, usado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME). Produzido fora do Brasil, o medicamento, tido como o ‘mais caro do mundo’, custa cerca de R$ 12 milhões, e 17% do total desse valor corresponde ao imposto de importação. Caso a isenção comece a valer no estado, o remédio custaria em torno de R$ 9.960,000.

“Conseguimos essa importante vitória que deve baratear o Zolgensma em cerca de R$ 2 milhões de reais. O preço do remédio é fora da realidade das famílias brasileiras e nós estamos empenhados em tornar esse medicamento mais acessível”, afirmou o deputado Eduardo da Fonte, ao Diario, em relação a resposta da Secretaria de Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE), que acatou o pedido do parlamentar para isenção do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), do medicamento.

“O ideal, e nós estamos trabalhando por isso, é que o Zolgensma seja distribuído de graça pelo SUS, evitando que as famílias enfrentem uma disputa judicial para ter acesso ao medicamento ou recorram a vaquinhas online, que normalmente resultam em uma longa espera”, acrescentou o parlamentar.

Os estados do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Sul e São Paulo, além do Distrito Federal, integram o convênio, e estão autorizados a conceder a isenção do imposto nas operações com o medicamento Zolgensma. Para a isenção começar a valer em Pernambuco, há dois caminhos: o primeiro, é o governador Paulo Câmara decretar isenção do imposto; e o segundo, é através da apresentação de um Projeto de Lei (PL) que tramite, e seja aprovado, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O Zolgensma é um produto de terapia gênica usado para o tratamento da AME, uma doença grave e rara, causada pela alteração do gene que codifica a proteína SMN (survival motor neuron), molécula necessária para a sobrevivência do neurônio motor, responsável pelo controle do movimento muscular.

Os principais sinais e sintomas da AME, segundo profissionais de saúde, são incapacidade ou dificuldade de movimentos e locomoção, incapacidade ou dificuldade de engolir, incapacidade ou dificuldade de segurar a cabeça e incapacidade ou dificuldade de respirar. De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, não há cura para a Atrofia Muscular Espinhal.

“Muitas vezes, o Zolgensma é a única esperança que uma família tem para o tratamento da AME, que pode comprometer a capacidade motora do paciente, como respirar, comer e se mover. O tratamento correto e precoce aumenta as chances de o diagnosticado ter uma vida normal e produtiva”, finaliza o deputado.

De acordo com especialistas, a agilidade no tratamento de um bebê que possua a doença, aumenta as chances do indivíduo ter uma vida normal e produtiva. É pensando nisso que as famílias do bebê Enzo, morador do Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul, e do pequeno Heitor, família paraibana que se mudou para o Recife em meio a pandemia, devido as melhores estruturas hospitalares para o filho, iniciaram campanhas para arrecadar fundos para a compra do medicamento.

Diario de Pernambuco