Ministério da Economia atualiza regras do trabalho presencial na pandemia

Estudantes de todo Brasil, fazem o segundo dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio

O Ministério da Economia atualizou as regras do trabalho presencial dos servidores públicos federais por conta da pressão para que o funcionalismo seja mantido em home office, neste momento de agravamento da pandemia da Covid-19. Com isso, os que usam transporte público entram na lista preferencial do trabalho remoto, e apenas os órgãos públicos de alto “poder decisório” poderão operar com mais de 30% de ocupação.

As novas regras do trabalho presencial do serviço público constam na Instrução Normativa nº 37, editada pela Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, na semana passada, pouco depois de a Justiça Federal determinar a redução do número de servidores que estão trabalhando presencialmente no Distrito Federal. Apesar de não comentar a decisão judicial, o Ministério da Economia reconheceu, em nota, que a medida foi publicada “em razão do atual estágio de contágio do coronavírus”.

De acordo com a IN 37, apenas os órgãos públicos dos locais em que foram instituídas restrições de circulação ou antecipação de pontos facultativos e feriados podem manter 100% dos servidores em home office. Porém determina que, nas demais localidades, “a presença de servidores e empregados públicos em cada ambiente de trabalho não deverá ultrapassar 30% do limite máximo de sua capacidade física, mantendo-se o distanciamento mínimo de um metro entre os agentes públicos”.

Até então, o limite de ocupação das repartições públicas era de 50%. Com a nova resolução, contudo, a ocupação de 50% só será permitida em “gabinetes que concentram poder decisório de alto impacto administrativo”, como os “gabinetes de secretarias, secretarias-executivas e de ministros de estado ou autoridades equivalentes”.

Além de limitar a quantidade de servidores no trabalho presencial, a IN 37 amplia a lista dos funcionários públicos que terão prioridade na escolha do home office. A ideia é que, além dos servidores que são do grupo de risco à Covid-19, moram com pessoas do grupo de risco ou têm filhos estudando de casa, tenham preferência ao home office os que usam o transporte público para chegar ao trabalho. Afinal, a chance de contágio é grande nos ônibus, segundo especialistas.

Servidores procurados pelo Correio contaram, no entanto, que as novas regras ainda não foram repassadas ao funcionalismo do DF. Secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Silva contou que a maior parte das repartições públicas está operando com até 50% do pessoal e que, mesmo assim, os servidores temem o contágio no trabalho.

Presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques reforçou que muitas repartições não foram adaptadas às regras de distanciamento social e limpeza necessárias em uma situação de pandemia. “Os órgãos não estão preparados para receber o pessoal, pois não têm ventilação, espaço para o distanciamento e, às vezes, nem insumos de proteção, como álcool”, frisou Marques.

Segundo o Ministério da Economia, apenas quatro órgãos do Poder Executivo Federal implantaram efetivamente o sistema de teletrabalho permanente, lançado no ano passado com o objetivo de regulamentar e fixar as metas dos servidores que preferem trabalhar remotamente. Aderiram ao programa o próprio Ministério da Economia, o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Controladoria-Geral da União (CGU). Outros 27 órgãos, no entanto, estão em processo de adesão. (MB)

Dado defasado
Segundo o Ministério da Economia, 126.259 servidores públicos estavam em trabalho remoto em janeiro deste ano. O dado ainda não foi atualizado. O número, no entanto, é bem menor do que os 356.560 alcançados em julho do ano passado e representa cerca de 21% dos quase 600 mil servidores públicos federais.
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Correio Braziliense

Notas finais do Enem serão divulgadas nesta segunda-feira

Estudantes de todo Brasil, fazem o segundo dia de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio

As notas finais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, versão impressa e digital, serão disponibilizadas nesta segunda-feira (29), a partir das 18h (horário de Brasília). Os participantes poderão conferir os resultados individuais das provas na Página do Participante ou no aplicativo do exame. 

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão realizador da prova, também estarão disponíveis as notas dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). 

Para ter acesso às notas, os participantes devem utilizar o login único do governo federal. Caso o aluno tenha esquecido a senha, o sistema permite recuperá-la. Basta inserir o CPF no campo indicado, selecionar avançar e clicar no link “Esqueci minha senha”. O sistema apresentará diversas formas para recuperar a conta (validação facial, bancos credenciados, internet banking, e-mail e celular), escolha uma das opções para receber o código de verificação e, em seguida, gere uma nova senha. 

Além do resultado da redação, que varia de zero a mil, os participantes poderão conferir as notas individuais, referentes às provas das quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. 

As notas individuais do Enem podem ser usadas para acesso à educação superior, no Brasil e em instituições de Portugal, e em programas governamentais de financiamento e apoio ao estudante. Os participantes podem ter mais informações sobre os programas que permitem o ingresso na educação superior no portal do Ministério da Educação. 

O resultado do Enem 2020 impresso, para fins exclusivos de autoavaliação de conhecimentos do participante treineiro, será divulgado no dia 28 de maio de 2021, na Página do Participante e no aplicativo do exame. 

Notas finais
O Enem é corrigido com base na chamada teoria de resposta ao item (TRI), que leva em consideração, entre outros fatores, a coerência de cada estudante na própria prova.

Ou seja, se ele acertar questões difíceis, é esperado que acerte também as fáceis. Se isso não acontecer, o sistema entende que pode ter sido por chute. O estudante, então, pontua menos que outro candidato que tenha acertado as mesmas questões difíceis, mas que tenha acertado também as fáceis.

A redação tem esquema diferenciado de correção. Cada uma passa por, pelo menos, dois corretores. O tema da redação na reaplicação do Enem foi “A falta de empatia nas relações sociais no Brasil”. 

As notas do Enem  podem ser usadas para ingressar no ensino superior e para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

Dois ônibus se chocam e acidente deixa pelo menos 11 feridos na PE-15

Uma colisão frontal entre um ônibus convencional e um BRT, deixou onze pessoas feridas na manhã desta segunda-feira (29). O acidente aconteceu por volta das 6h na faixa exclusiva de ônibus da PE-15, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o um representante do Corpo de Bombeiros, a batida teria acontecido após o BRT desviar de um pedestre que tentava atravessar a via.

Os feridos foram levados para a UPA da Cidade Tabajara. De acordo com o Corpo de Bombeiros um passageiro ficou preso às ferragens. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros estiveram no local.

A empresa de transportes Conorte lamentou o acidente e informou que as causas do acidente serão apuradas.

“O Conorte lamenta o acidente ocorrido esta manhã, envolvendo dois veículos do Consórcio na PE-15, em Olinda. As causas da colisão vão ser apuradas. De imediato, equipes de apoio operacional e gerencial do Conorte se deslocaram ao local para prestar assistência às vitimas e operadores”, comunicou a empresa.

Diario de Pernambuco

Butantan entrega mais 5 milhões de doses da CoronaVac ao Brasil

Vacina, frascos contendo CoronaVac, vacina da Sinovac contra coronavírus

O Instituto Butantan liberou hoje (29) mais 5 milhões de doses da vacina CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em todo o mês de março, já foram entregues 19,3 milhões de doses, mais do que o disponibilizado em janeiro e fevereiro.

Com o novo carregamento, o total de imunizantes disponibilizado pelo instituto ao PNI chega a 32,8 milhões de doses desde 17 de janeiro. Até o fim de abril, o total de vacinas garantidas pelo Butantan somará 46 milhões.

De acordo com as informações do governo do estado de São Paulo, a previsão é de que o Butantan entregue outras 54 milhões de doses para vacinação até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. Atualmente, 85% das vacinas disponíveis no país contra a covid-19 são do Butantan.

Segundo o instituto, a produção da vacinas segue em ritmo constante e acelerado “No último dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local. Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a covid-19, chegaram ao país em fevereiro”, informou o Butantan.

8º Festival de Cinema de Caruaru chega ao fim nesta terça-feira (30)

A cerimônia de encerramento será marcada pela premiação dos filmes que fizeram parte da programação.

A oitava edição do Festival de Cinema de Caruaru chegará ao fim nesta terça-feira (30). A cerimônia de encerramento, que será transmitida pelo canal de YouTube da Ficção Filmes, terá início às 19h e será marcada pela premiação dos filmes que fizeram parte da programação de exibições.

Neste ano, o evento contou com seis mostras competitivas (Infantil, Adolescine, Latino-americana, Agreste, Brasil de curta-metragem e Brasil de longa-metragem), que serão avaliadas pelo júri em categorias técnicas, que premiam aspectos como direção, atuação, fotografia e roteiro. Os filmes escolhidos receberão o Troféu José Condé, que, nesta edição, é uma obra assinada pelo artista plástico Humberto Botão.

Para as mostras de curta-metragem, a avaliação será feita por três representantes: o fotógrafo e realizador audiovisual William Tenório, a publicitária e produtora cultural Clarissa Ribeiro e o jornalista e produtor audiovisual Ulisses Brandão. No caso dos filmes de longa-metragem, o júri terá outros integrantes: o diretor e animador Jeorge Pereira e as professoras e pesquisadoras Amanda Mansur e Kate Saraiva.

Além disso, também serão premiados os filmes mais bem avaliados pelo público, que foram votados por meio de formulários disponíveis nas páginas de exibição. Todos os troféus serão enviados posteriormente para os realizadores, já que a programação foi realizada de forma inteiramente virtual.

Nesta edição, o festival contou com o aporte financeiro da Lei Aldir Blanc, que tem o objetivo de apoiar a retomada da produção cultural.

Representantes do Polo de Confecções voltam a se reunir nesta segunda (29)

Com o objetivo de diminuir os impactos causados pela pandemia e consequentemente pelo decreto do Governo do Estado, que paralisou todas as feiras do Polo de Confecções do Agreste, as principais lideranças do setor estarão reunidas novamente, na tarde desta segunda-feira (29), a partir das 16h, no auditório da Feira da Sulanca Setor Fundac.

Na oportunidade estarão presentes os empresários Lenilson Torres (setor Fundac e Fábrica da Moda), Camilo Brito (Parque das Feiras de Toritama), Pedro Moura, presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru; Minininho, síndico do empreendimento Moda Center de Santa Cruz do Capibaribe, além do deputado estadual Erick Lessa, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

A reunião é fechada para evitar aglomerações e não desobedecer o decreto estadual que limita a participação de pessoas em ambientes fechados. Dentre os temas que serão tratados, estão a elaboração de medidas de segurança para volta de uma feira segura para compradores, vendedores e a população em geral, e uma análise do novo plano de convivência com a covid-19.

Serviço

O quê? Reunião com lideranças do setor de confecções do Agreste

Quando? Segunda-feira, 29, às 16h

Idosos de Caruaru devem ficar atentos ao prazo da segunda dose da vacina contra a Covid-19

Foto: Janaína Pepeu

Os idosos que receberam a primeira dose da vacina CoronaVac, no início do mês de março, devem ficar atentos ao prazo da segunda dose. Para saber qual o dia de recebê-la, o idoso ou o familiar deve conferir a data marcada no comprovante de vacinação.

Sabendo a data, o idoso deve comparecer ao Centro de Vacinação, que fica no Espaço Cultural Tancredo Neves, após as 13h, apresentando o comprovante de vacina, constando a primeira dose, além do comprovante de residência, RG, Cartão Nacional do SUS e CPF.

“O esquema de imunização contra o novo coronavírus prevê duas doses da vacina. O intervalo de tempo entre a primeira e a segunda é de até 28 dias para a do Butantã. Conforme a Sociedade Brasileira de Imunizações, as duas doses são necessárias para a proteção esperada”, explicou o secretário municipal de Saúde, Breno Feitoza.

Prefeitura de Caruaru celebra centenário de Zé Caboclo com exposição virtual

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura (FCC), realiza uma exposição virtual em homenagem ao centenário do artesão Zé Caboclo. São apresentadas as peças de barro do artista, evidenciando a imagem do artesão que, assim como Vitalino, contribuiu com a difusão da história do Alto do Moura.

Na exposição virtual, obras dos filhos e filhas de Zé Caboclo também serão exibidas, apresentando como a arte do pai influenciou os mesmos. Devido à pandemia da Covid-19, os museus estão fechados e, por isso, o formato para expor é on-line. Confira os links para acessar o material:

Instagram: https://www.instagram.com/museuscaruaru/
Facebook: https://www.facebook.com/musueus.caruaru

Zé Caboclo

José Antonio da Silva, o Zé Caboclo, nasceu no dia 28 de março de 1921 em Caruaru, Pernambuco. Ele foi casado com Celestina Rodrigues de Oliveira, com a qual teve oito filhos: Paulo, Antonio, José, Horácio, Helena, Socorro, Carmélia e Marliete (as três últimas são renomadas artesãs da nova geração de mestres da arte figurativa popular do Alto do Moura).

Em parceria com o seu cunhado Manuel Eudócio, Zé Caboclo inovou técnicas e formas na produção de suas peças. Diferente dos brinquedos que faziam ainda quando crianças, uma das novidades que trouxeram foi a introdução do uso de arame e criação dos olhinhos em alto relevo, ao invés de fazê-los furadinhos. Os olhinhos dos bonecos passaram a ser pintados com pigmento branco e pontinho preto, uma inovação para a época e que continua sendo utilizada até hoje pelos artesãos de todo o Nordeste.

Além das mudanças impressas no realismo das figuras e cenas mais parecidas, Zé Caboclo destacava em sua produção as figuras de velhos, que era justificada por ele pelo fato de que quando criança gostava de conversar com pessoas idosas. Além disso, de acordo com as tendências do mercado da época, modelava médicos, advogados, dentistas, engraxates, lenhadores, sapateiros, pescadores e outros profissionais. O artesão também ficou famoso pelos seus grandes conjuntos de maracatu (14 peças) e bumba-meu-boi (23 peças), duas manifestações que fazem parte da nossa cultura.

Em artigo, Armando defende auxílio-emergencial e apoio aos micro e pequenos empresários

Em artigo publicado neste sábado (27), no Jornal do Commercio, o ex-Senador Armando Monteiro Neto defendeu algumas medidas urgentes que devem ser tomadas para que se minimizem os impactos sociais e econômicos da pandemia do coronavírus. Abaixo, a íntegra:

As luzes que não podem se apagar

ARMANDO MONTEIRO NETO

A maior crise sanitária de nossa história é também um momento de graves consequências econômicas e sociais para o Brasil. A carta aberta assinada recentemente por mais de 1,5 mil economistas e empresários brasileiros dá a medida das dificuldades que atravessamos.

Em Pernambuco, pesquisa da FIEPE detecta o ambiente de incertezas enfrentado também por quem empreende: 37,3% das empresas dizem que ainda vão ter queda de faturamento este ano e 48,5% ficarão estagnadas, enquanto apenas 14,2% acreditam em recuperação no curto prazo.

Além de acelerar a vacinação, o momento exige rigorosas ações de controle e restrições de atividades consideradas não essenciais. Tais medidas, embora necessárias, afetam ainda mais a retomada dos pequenos negócios no País que, segundo o SEBRAE, tiveram em fevereiro queda de 40% no faturamento médio, com 19% das micro e pequenas empresas demitindo no período.

Para minorarmos esse cenário, devemos trabalhar em três frentes. Primeiro, o pagamento imediato do auxílio emergencial, que sequer deveria ter sido interrompido, por ser a única renda com a qual a imensa parcela mais pobre e vulnerável da população poderá contar. O auxílio-emergencial é também um benefício que alavanca a demanda e movimenta os pequenos negócios. É de se reconhecer, porém, que o montante de R$ 44 bilhões aprovado pelo Congresso Nacional é insuficiente, dada a gravidade da pandemia e o ritmo lento de vacinação. Há de se encontrar espaço fiscal para sua ampliação.

Segundo, é necessária a reedição do programa de suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada, com a complementação de renda para trabalhadores formais. Assim, dá-se um fôlego para as micro e pequenas empresas, responsáveis por 52% dos empregos formais. Finalmente é preciso inaugurar uma nova fase do Pronampe. A extensão da carência e do prazo de pagamentos dos contratos no mínimo por 6 meses se faz necessária, além do aporte adicional de recursos no fundo garantidor que possibilitará empréstimos novos.

As empresas, e os empregos, também precisam sobreviver a este período crítico da crise sanitária, em especial os micro e pequenos negócios. Eles são como luzes na cidade, que não podem se apagar.

Especialista indica o que fazer para evitar o endividamento

A pandemia da Covid-19 está cada vez mais preocupante. A propagação do coronavírus tem impactado no bolso de muitas pessoas, com um cenário alarmante para os brasileiros. Exemplo disto é o crescente percentual de endividados no país. Em 2020, esse índice fechou em 66,5%, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos.

Mas, segundo o professor de Administração da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Daniel Mariano, ainda é possível acreditar em uma diminuição na inadimplência. Isso porque ela ainda é inferior em termos percentuais se comparado com o mesmo período do ano passado (2020), quando a pandemia do COVID-19 começou a assolar o mundo.

Segundo Mariano, a pandemia impacta na saúde da população e na saúde financeira das famílias. “É possível compreender que temos dois cenários para coordenar e controlar estes números referentes às finanças das famílias brasileiras: o que fazer para evitar o endividamento e, caso esteja endividado, o que deve ser feito para solucionar tal questão”, ressalta o docente.

Quanto ao que fazer para se evitar um endividamento, o especialista destaca que é fundamental adotar um novo comportamento em termos de administração financeira e familiar neste cenário de incertezas. “Para as famílias endividadas, a principal orientação é que se faça acordo com seus respectivos credores. Como esta realidade está impactando o bolso do brasileiro sem distinção de classe social, as partes envolvidas estão sinalizando interesses em acordos que sejam minimamente satisfatórios para ambas as partes. Isso representa um cenário favorável para os ajustes das contas”, explica o professor.

Caso você tenha tido suas finanças comprometidas e que levaram ao endividamento neste período, o especialista recomenda a procura dos credores com o objetivo de encontrar solução para quitar as dívidas. “O acordo pode ser a principal forma de controlar esses gastos e dívidas. Assim, é possível reverter esta situação por meio do comprometimento em pagamentos na medida e proporção que as famílias podem então custear”, finaliza Daniel Mariano.